Olá amigos e visitantes! Que bom receber vocês aqui no meu espaço! Estou reunindo um pouco das minhas experiências no Vale do Amanhecer. Vou ficar muito feliz se você se identificar com as matérias aqui postadas e com os relatos. Aproveite e compartilhe, afinal, tudo o que está aqui é NOSSO. Aprendi que é dividindo o conhecimento que se multiplicam as coisas belas e que ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar.

“A Doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos".

terça-feira, 26 de junho de 2012

CAPA /COLETE / FITA ROXA / MORSAS


A CAPA


Com a finalidade de armazenar energias, a capa, nas indumentárias dos mestres e ninfas do Amanhecer, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a capa, e são usadas na medida das necessidades.

Nos Abatás, por exemplo, elas são armazenadas quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que se esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão logo se encerre o trabalho.

Já na Estrela Candente, as energias ficam sob as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. 

As ninfas, após a consagração da Centúria, podem usar um forro de renda em sua capa. A renda poderá ser da cor da sua Guia Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua preferência. 

A capa forrada obriga o uso de pente e luvas.

Nos comandos dos Sandays os mestres usam obrigatoriamente suas capas



O COLETE



O colete ou escudo é, também, considerado uma arma do Jaguar, pois lhe dá proteção, guarnecendo toda sua caixa torácica, deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras.

Os símbolos do Apará ou Doutrinador, em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o usa.


Mas, à frente, deve conter o crachá com a identificação e classificação do médium, os broches indicadores de suas conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo de nosso permanente alerta – os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em todos os lugares e em todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma indicação, com o sinal de divisão, para os Doutrinadores, ou de multiplicação, para os Aparás, representando seu papel na manipulação das forças universais.



FITA ROXA


No início da jornada missionária de Tia Neiva, ainda na UESB, a cada passo, os Mentores davam provas de sua existência, para aumentar sua fé e lhe ensinar os trajetos e os princípios doutrinários.

A primeira prisão espiritual, ocorrida na UESB, em 1961, não se deu para “pedir um bônus em Cristo Jesus”, como nos dias de hoje, e sim, para dar uma lição a quem fizesse por merecer.

O som do “gongo”, tocado do centro do pequeno acampamento, já causava um arrepio em grande parte dos médiuns, principalmente os menos tolerantes...

Todos os presentes, onde quer que se encontre, tinham que se dirigir a Tia Neiva, que já os esperava incorporada em Mãe Yara.

Passavam por ela, e os “escolhidos”, por baixarem o seu padrão vibratório, ferindo assim a Conduta Doutrinária, recebiam de Mãe Yara uma “fita roxa” com a inscrição “REBELDE” e sua “sentença”, que correspondia ao tempo que deveriam ficar com aquela “medalha”.

Além da vergonha em usar a tal fita, espiritualmente Mãe Yara colocava uma “luz rosa” na aura do médium, que já saia dali “com dor de dente”. Era o chamado “coro” que o médium rebelde recebia durante o tempo de permanência com aquela “luz”. Durante este período o médium não podia se afastar do acampamento, tendo permissão para somente tirar a fita ao deitar-se para dormir.

Lembro-me de uma passagem, a mim relatada (na época da Uesb eu não era nem projeto de encarnação... rsrs), em que Tia, após desincorporar observou uma série de pequenos risos, e quis imediatamente saber quem tinha sido o “premiado”, de quem já estavam debochando... Foi então que percebeu, pregada em seu vestido, a bendita fita roxa... Nem ela escapava!

Tudo em nossa Doutrina foi sendo conquistada a base de provas, que as Entidades mostravam diariamente na vida dos médiuns. No início da vida mediúnica de Tia, e dos que a acompanhavam, diversos fenômenos e lições eram recebidos diariamente, gradativamente atestando a veracidade das coisas do Céu.

Com muita simplicidade e muitas provações nossa Doutrina cresceu, até atingir seu patamar iniciático e cabalístico.

Vinte anos depois da “Fita Roxa”, a carta “O Anodaê da Legião” (1981) inicia a implantação definitiva do Trabalho de Prisão. Reafirmado depois com a carta “Pequenos Detalhes”, em outubro de 1983.

Em um sistema já diferente da antiga fita roxa e próximo do que temos hoje, que foi aperfeiçoado pela Clarividente, inclusive com dois formatos de libertação: Aramê e Julgamento.

Com a presença de Tia, inicialmente os prisioneiros eram escolhidos por ela e muitas vezes recebiam suas histórias, das passagens a qual estavam reajustando.

Conforme a quantidade de prisioneiros aumentava, a historia individual de cada um foi deixando de ser contada, e Tia passou a entregar uma rosa de seu “Sétimo” acompanhada de duas pequenas mensagens diferentes, uma para as Ninfas e outra para os Mestres.

Às Ninfas recebiam o “Príncipe” e esta mensagem:

Querida Filha, Salve Deus!
Que a sua força, juntamente com essa Amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio.

Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou.

Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor os acompanhem e nós nessas novas jornadas.
Salve Deus!

Tia Neiva



Os Mestres recebiam o “Príncipe” e esta mensagem:

Salve Deus, meu Filho Jaguar!
És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados.

A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxossi e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental.

É tudo que posso dizer!

Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões.
Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo.

Alerta, filho!
Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo.

Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado!

Tia Neiva



AS MORSAS



01  -  MORSAS DO UNIFORME DE JAGUAR 

São aquelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de captação de energias. Recebem as forças diretamente de Tapir, de uma região chamada Campo das Morsas. Não há como realizar um trabalho equilibrado se o médium estiver sem elas. Pelas morsas chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e não sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos encarnados ou desencarnados.

02 - MORSAS DA CRUZ DO CAMINHO 


São panos brancos que são colocados no pescoço do Doutrinador, na Cruz do Caminho, e devem ficar com suas pontas caídas nas palmas das mãos, devendo ser cruzadas quando o Comandante pedir. A função delas é provocar um enfraquecimento da corrente de incorporação, porquanto não há incorporação do Povo das Águas, mas sim, uma passagem das energias, diminuindo muito a sensibilidade do Apará a alteração do fluxo da energia provocada pelo cruzamento das morsas.


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