![]() |
Letras U / V / X / Z |
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Obs: Por ser o
trabalho dinâmico e sofrer alterações constantes no texto e introdução de novos
temas, apenas colocamos, em ordem alfabética, os itens, sem a indicação de
página.
UMATÃ
UMATÃ é um local no Canal Vermelho
(*) onde os Ubandistas praticam suas macumbas e manipulam forças etéricas que
são projetadas na Terra, em reuniões e terreiros, ajudando espíritos encarnados
e desencarnados nos trabalhos dentro da linha de Umbanda.
UMBRAL
O Umbral é uma região limite que, no
Canal Vermelho (*), separa o Vale Negro (*) do restante. Ali se travam grandes
combates, com espíritos procurando escapar das Trevas e com os Bandidos do
Espaço que atacam os que estão desprevenidos e sem proteção, para levá-los a
leilão. No Umbral estão vários pontos de auxílio, mas o que mais nos diz
respeito é o Albergue de Irmã Lívia, que cuida de todos os Jaguares que
desencarnam em determinados padrões vibratórios, evitando que se percam no Vale
Negro. Mas existe outro Umbral, região de Capela, plano físico, onde o Homem
ainda maldoso realiza trabalhos para evoluir, com saudades, arrependimentos e
com claras recordações, fazendo consciente exame de sua trajetória e de seus
atos quando encarnado na Terra. Essa
parte de Capela tem grande organização social, com camadas distintas, vinte e
um departamentos isolados um dos outros, como se fossem mundos separados. Após
passarem pelas Casas Transitórias, onde recebem seu tratamento, ali chegam os
desencarnados no nosso planeta que não conseguiram alcançar o padrão vibratório
que lhe daria condições de viver nos mundos mais adiantados de Capela. No
Umbral, eles são encaminhados de acordo com suas condições vibracionais e suas
afinidades, indo juntar-se aos espíritos da mesma faixa para trabalhar por sua
evolução, sentindo em sua própria carne tudo aquilo que costumava fazer aos
outros, na Terra, desta forma conscientizando-se do que produzia ao seu redor.
Ali estão previstas todas as oportunidades para reequilíbrio e retificação das
trajetórias desviadas, sob a direção de espíritos também em provas, porém já
mais evoluídos. O desencarnado terrestre faz seu auto-julgamento e sua
auto-condenação. Enquanto uns progridem, com amor, tolerância e humildade,
outros se deixam ficar, mergulhados em seu egoismo, em sua vaidade, e vão
ficando estacionados. Os que evoluem, mudam de departamento, indo integrar-se a
novo grupo afim.
UNIÃO ESPIRITUALISTA
(1959/64) SETA BRANCA - UESB
·
“Recebemos, eu e meu
companheiro Getúlio, ordem espiritual para virmos aqui morar e junto a nós veio
um bom servidor de Deus - Antonio, o Carpinteiro, como o chamavam os espíritos.
Meu companheiro, Getúlio da Gama Wolney, e Antonio começaram a trabalhar
desesperadamente nas construções de prédios de madeira para morarmos, enquanto
eu, Gilberto, Raul, Carmem Lúcia e Vera Lúcia, saíamos em busca do ganho
material: com um pequeno veículo vendíamos, em Brasília, roupas feitas e bijuterias, e só mesmo com a proteção de Deus fazíamos boas vendas e todos os
dias, ao final do dia, eu e meus filhos nos reuníamos e repartíamos o dinheiro.
Metade era para comprar gêneros alimentícios, e com a outra metade comprávamos
gasolina e tecidos, para que eu e Wilma - a esposa do Antonio Carpinteiro - os
transformasse em saias de senhoras, enfim, roupas feitas. Trabalhávamos à noite
e seguíamos no outro dia, depois de um almoço cedo. Como todos sabem, o pouco
com Deus é muito! Em poucas horas, coisa mesmo de admirar, lá vínhamos eu e
meus filhos, no mesmo regime do dia. E assim passaram os dias, os meses. A
caridade já me tomava parte do ganho material. E os visitantes! Já podia contar
20 ou 30 pessoas nos domingos, para almoços e jantares que eu me via obrigada a
servir, pois os mesmos se acomodavam em minha casa. Meus Deus - pensei muito -,
será possível que só escolhestes avarentos e acusadores? Que Deus me perdoe por
meus instantes de dor, quando me faltava a compreensão ante aqueles
exploradores! Comecei a sentir desprezo pela vida material. Eles estragavam
sempre os meus planos. Quantas vezes eles chegavam e, na minha própria casa,
ali comodamente, começavam a discutir, recriminando tudo o que, com sacrifício,
fazíamos eu e meu companheiro. Nada dizíamos. Era mesmo horrível. Eu olhava ao
redor e via, na verdade, material para construirmos. Porém, via também que os
trabalhadores precisavam comer. Alguém teria que sustentá-los. Fui então vendo
todo o sofrimento dos meus filhos e do meu companheiro Getúlio. Já sem
entusiasmo, continuava eu. A caridade se
alastrava, com bela emanação, aos que não a conheciam. A luz da Verdade
começava a reluzir nas iniciais que comandava aquela terra sagrada - UESB!
Enquanto lutávamos para o nosso infeliz sustento e grandeza da obra, outros se
reuniam até mesmo na minha casa, e ali ficavam a ofender nossa Irmã Nenem
(Diretora Espiritual), que também os sustentava, sem qualquer ajuda que não fosse lançada em
meu rosto ou alegada por toda parte. É muito fácil oferecer alguns quilos em
gêneros alimentícios. Porém, oferecer o próprio sustento dos filhos,
tirando-lhes a metade do que lhes é justo, e, em amor do Cristo, oferecer
a quem pensamos ser um estranho, não é
fácil!... E eu o fiz! Carmem Lúcia,
minha filha de 15 anos; Gertrudes, minha filha adotiva; Marly, filha de nossa
querida Diretora Irmã Nenem, uma linda jovem bacharela; todas eu incentivava ao
trabalho na cozinha para os doentes. Muitas vezes sentia medo que elas se
envaidecessem com os elogios dos visitantes. Certo dia, após uma de minhas
incorporações, recebi da Diretora uma ordem que teria sido dada pelo espírito
secretário do nosso Pai Espiritual Seta Branca, espírito este a razão porque
alí vivíamos assim, e que teria dito que eu e meu irmão Jair teríamos que
entregar nossos veículos em troca de um possante motor gerador de força
elétrica. Não titubeamos e, assim, eu e meu bom irmão, que foi para mim uma
força ajudadora, entregamos os nossos tão úteis carros. Começou, então, a
piorar a minha situação material. Senti que devia preparar-me para receber as
avalanches... A essa altura, já tinha ido residir ali. Eram horríveis os nossos
primitivos cobradores! Todos se revoltavam... Todos começaram a vibrar a
inquietude da revolta íntima. Muitas vêzes desencadeavam-se discussões e
conheci o ódio nos corações de alguns!... Ante toda aquela incompreensão, quem
mais sofria era eu. Tudo se desencadeava sobre mim. Na verdade, além de todas
as torturas que pensam sentir os pobres sem compreensão que desejam servir a
Deus, sentia eu também a rebeldia de não gostar de morar no mato, da falta de
conforto material. da mudança de profissão, de ver meus filhos arrancados do
estudo... Tudo era tortura para mim e para meu companheiro. E, pelo mesmo
trilheiro passava a Irmã Nenem com seus filhos. Todos víamos chegar, batendo às
nossas portas, nossos velhos credores do passado, cobrando centil por centil. E
assim pagávamos, mesmo sem as forças necessárias ao bom trabalhador de Cristo.
O tempo passava e eu sempre com o ideal de vencer. Continuava no mesmo
comércio, porém agora em dias alternados, pois a caridade não me dava tempo.
Chegavam pessoas de todos os lugares, com enfermidades para ali serem curadas,
e Deus me dava forças nesta Terra, fazendo eu as mais perfeitas curas. Devido a
essa enchente de pessoas, estabeleci uma taxa a ser paga pelas pessoas que
fizessem refeições no bendito abrigo - que chamávamos de hotel -, taxa esta de
quarenta mil cruzeiros por diária. Na verdade, a maioria era indigente...” (Tia
Neiva, 3.11.59)
·
“A caminho da
evolução, é como se não nos bastassem nossos carmas... Estamos, sempre, a nos
servir dos exemplos alheios. Resolvi, portanto, fazer esta pequena agenda, do
Espírito a Caminho de Deus. Em 1959, eu
fui, a mando de meus Mentores espirituais, para um retiro que, mais tarde, veio
a ser conhecido como União Espiritualista Seta Branca. Ali vivi por cinco
longos anos, à mercê das terríveis provas do meu tenebroso carma. Recebi as
mais preciosas lições. Como médium equipada das principais mediunidades, tenho
a consciência tranquila de que executei perfeitamente minha árdua missão.
Cinco anos vividos: lindos fatos, tristes dramas, passagens drásticas,
fenômenos vívidos, romances sentimentais... Graças a Deus, nestes cinco anos só
nos foi poupado a tragédia de uma desgraça. Eu, como médium principal - ou
profetisa - e mais cento e pouco irmãos que, segundo comunicação de nossos
Mentores, estivemos em reajustes por pertencermos a uma tribo de ciganos,
desencarnados por volta de 1500, na região da Rússia. Ficou esclarecido,
também, que tivemos outras reencarnações posteriores. O fato é que esta tribo
tradicional, desses ciganos, foi se identificando e se rejustando entre si. O
fato mais original destes ciganos era a compreensão e o amor que, apesar das
grandes dívidas, eram perfeitos. Vivíamos calmamente em total retiro
espiritual. Os fenômenos eram identificados com todo o amor. Operávamos
centenas de curas todos os dias, até que chegou o inevitável: o ataque das
correntes negativas, dos grandes senhores dos Vales Negros. Abriram-se as
portas do Vale das Sombras e, em seguida, as do Vale Verde. Era um desafiar sem
fim. Forças tenebrosas invadiam todos nós, trazendo desconforto total. Nossos
Mentores espirituais do Grande Oriente trabalhavam intensamente para nos
protegerem. Pai Seta Branca, com seu grande amor e com a confiança em minha
clarividência ouvinte, formou um quadro no sentido de que a União
Espiritualista Seta Branca fosse um espelho vivo e sua fortaleza de Luz, para
que pudessem renascer no Bem aqueles espíritos dos Vales Negros. Lembro-me de
que um dia (30.11.61) o General, nosso poeta, escreveu e minha filha Carmem
Lúcia recitou: Tu, minha UESB querida/És pequena e original/Como a aurora abate
as trevas/Resplandece tudo igual/Distribui a Natureza/Luz direta do Astral.”
Era tal a confiança dos nossos mentores ao nos ver realizar tão lindos
trabalhos e, com tanta eficiência, que basearam-se na mesma, sentindo assim a
grande chance dos ciganos se enriquecerem na rica doutrina para a destruição
dos vales negros. Qual nada! Tal foram
suas decepções! Pobres de nós outros, ciganos cheios de carmas, desejos e
requisições profanas. Longe estávamos da humildade, além de nossas
mediunidades. E, assim, a terra de Deus foi destruída. Assim foi que começou a
queda de nossa missão. Alguns ciganos começaram a desrespeitar, não aceitando
as Leis do Céu, trazidas pelo Pai Seta Branca. Falava-se, agora, na melhoria
material, verbas do governo. Finalmente, um contra o outro. Sem mais nem menos,
surgiam discussões calorosas de fazer medo. Vendo que as coisas tomavam, agora,
rumos diferentes à nossa missão, comecei a me preocupar. Na minha posição de
clarividente, via a possibilidade de sermos tomados por aquela força negra.
Comecei a me acautelar, porém de nada valeu, pois a presidente foi tomada. Então, começou a ver em mim a razão de toda
aquela pobreza. Começou a fazer pressão para que eu saísse. Até que eu, não
suportando, pedi ao Pai e ele, sem nada poder fazer, mandou-me para Brasília.
Foi o grande choque para mim. Levantou-se toda a irmandade. Seguiram-me noventa
e sete órfãos. Fui obrigada a trazê-los e acabar de criá-los. “(Tia Neiva,
23.8.66)
·
“Vivíamos na mais
perfeita compreensão eu, Mãe Nenem e os outros. Cinco anos de trabalho, dia e
noite! Estávamos afiados nas coisas do Céu; compreendíamos os mínimos detalhes
das forças benditas do Oriente Maior. Hasteamos a Bandeira Rósea do Amor de
Nosso Senhor Jesus Cristo na União Espiritualista Seta Branca. Tudo nos era
maravilhoso, desde que meus olhos de clarividente avistassem a Luz. Eu e Mãe
Nenem resolvíamos os mais tenebrosos quadros e não tínhamos tempo para pensar.
Éramos duas e, apesar de sua intransigência benfeitora, eu, que era considerada
desordeira, a obedecia e tudo se passava na santa Paz de Deus, sendo o mais
importante seguir o regulamento de Pai Seta Branca. Porém, deu-se o inevitável
na decorrência de nossas vidas ligadas a passagens cármicas, reencarnações
desastrosas, já que estávamos ali para os nossos últimos reajustes. Após cinco
anos, chegávamos ao vestibular para uma nova Iniciação! Vimos como se fôssemos
um suntuoso bolo de festa o qual as pessoas mal educadas devoravam, contra o
gosto do dono da casa, que nada podia fazer. E não nos foi possível passar no
vestibular para a nova Iniciação. Cobradores trazidos por nossos filiados e
correntes negativas se infiltraram no nosso povo, naquela terra, e nos
assediaram com violência brutal. Não nos foram dadas condições para reagir e,
assim, tumultuados nossas mentes e nosso corações, não sabendo mais em quem
acreditar, viramos nossas armas contra nós mesmos e destruimos tudo o que era
de mais belo: a União Espiritualista Seta Branca, no dia 9 de fevereiro de
1964!” (Tia Neiva, s/d)
UNIFICAÇÃO
A Unificação e a Manutenção da
Unificação (Quadrantes) têm seus rituais no Livro de Leis, e cabe acrescentar
apenas que a côrte do Quadrante tem a presença obrigatória das missionárias
Yuricy, Muruaicy e Samaritanas, que fazem, sempre, sua emissão e seu canto. As
demais falanges missionárias farão revezamento em seus cantos e emissões,
obedecendo à escala de quatro falanges por dia, feita pelo Primeiro Mestre
Jaguar ou a quem ele delegar a função. Aquela que não estiver presente no dia
para o qual foi escalada perderá a oportunidade, não sendo substituída por
outra falange. A Unificação normalmente é um trabalho para o qual os médiuns
são convocados por chamada especial, destinando-se a manipular forças de
auxílio a desastres coletivos, guerras, ameaças de epidemias, etc., sendo as
forças projetadas para evitar ou ajudar na recuperação de tristes quadros em
qualquer lugar da Terra. Na Unificação são manipuladas poderosas forças
emitidas pelo Astral Superior, e devemos ter a maior atenção e concentração na
recepção dessas forças, fazendo-se sua manipulação na Cabala de Delfos e nos
Quadrantes, que se somam às da Estrela Candente, fazendo com que inúmeros
fenômenos se realizem com apenas um trabalho.
VALE DAS SOMBRAS
O Vale das Sombras é uma
universidade criada em um plano etérico, muito perto da Terra, onde espíritos
de grandes cientistas, filósofos, teólogos, políticos e outros de grandes
conhecimentos e cultura se deixam ficar, julgando-se donos da Verdade e não
obedecendo às Leis Crísticas, não reencarnando, e atuando sobre outros
intelectuais e políticos encarnados, para que possam ampliar suas influências
espirituais de modo a que, depois do desencarne, possam eles se transformar em
seus seguidores, aumentando suas legiões. Uma das mais perigosas e atuantes
legiões do Vale das Sombras é a dos Falcões (*). A influência desses espíritos do Vale das Sombras
se faz, na Terra, de várias maneiras: ensinam a fabricação de armas potentes,
estimulam as guerras e revoluções, as ditaduras e impérios, além de provocarem
fenômenos de comunicação gravadas em vídeos e em áudio, sabendo como manipular
os encarnados. Escravizam outros espíritos e provocam sua modificação em
diversas formas. Fazem mistificações, incorporando como se fossem Espíritos de
Luz, com as mãos abertas e comunicando mensagens enganosas. Exigem permanente
atenção do Doutrinador, embora, na nossa Corrente, a sua presença se faça no
Trono Milenar (*). Quando um grande intelectual ou cientista desencarna e ainda
não foi atuado pelo Vale das Sambras, legiões tentam capturar aquele espírito
que, caso tenha o merecimento, será protegido pelos Espíritos de Luz.
VALE NEGRO
O Vale Negro é uma região do Canal
Vermelho (*) onde ficam os grandes líderes das Trevas, as cavernas e muitos
Bandidos do Espaço. Separado do restante pelo Umbral, é uma região de muitas
dores, sofrimentos e desespero para aqueles que se deixam perder em suas
jornadas cármicas. Ao Vale Negro vão os grandes missionários para fazer
discursos doutrinários - sermões, como dizia Tia Neiva -, buscando despertar os
sentimentos daqueles que por ali se perderam.
VALORES
·
“Filho: o Adjunto Koatay
jamais deverá pesar os valores intelectuais, a beleza ou a riqueza.” (Tia Neiva, 18.9.83)
VALÚRIO
Por mensagens de 5 e 22.2.83, de Koatay 108, os VALÚRIO deverão cuidar da
manutenção dos trabalhos de MESA EVNAGÉLICA, dando assistência constante àquele
setor de trabalho.
COMPONENTES:
Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Valúrias) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
·
Os Cavaleiros Valúrio
deverão participar ao Executivo a
necessidade de reparos físicos naqueles setores de trabalho;
·
Observar a manutenção
diária deste setor;
·
Observar para que não
falte o necessário - velas e lâmpadas;
·
Observar a
regularidade dos rituais conforme a Lei;
·
Irmanar-se aos
Comandantes do Dia, convidando outros mestres e contribuindo com sua própria
participação na realização dos trabalhos sob sua manutenção;
·
Observar o atendimento
ao trabalho de Defumação.
Os Trinos Valúrio deverão comunicar
ao Adjunto Maior as ocorrências dentro
de seu grupo e as que se referem às suas tarefas. O Grupo deverá se
conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar Trinos e Cavaleiros para a
execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias estejam, no Templo,
representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do Executivo ou do
Adjunto.
·
“Meus mestres e meus
filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
·
“Filho, vamos começar
nos primeiros passos para uma vida missionária. Filho, seja você mesmo a
descobrir a sua estrada na Vida, sem profetas ou profetizas. Descubra o seu
próprio caminho e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a
verdadeira Vida! Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são
atraídos pela força do nosso triste pensamento! Não se impressione com os
sonhos e não fique a querer interpretá-los. O sonho é uma arma dos
supersticiosos. Procure o lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e
espere sempre o melhor. Com o coração esperançoso, teremos todas as coisas nobres
que desejarmos. Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a
Vida Iniciática nos tem proporcionado nesta jornada!” (Tia Neiva, 17.6.83)
VELEDA
·
“Veleda era um Jaguar,
espírito nobre que, com seus olhos, dominava as mentes e via quadros do
passado, do presente e do futuro. Pitonisa dos Germânicos, suas profecias eram
sagradas e não sofria qualquer forma de pressão entre o seu povo. Foi chamada a
Roma, onde sua fama tinha chegado, para ver o quadro do imperador Vespasiano.
Quando chegou a Roma, não conteve seu desprezo pela via que levavam. Naquela
época, a cidade atingia o apogeu de sua vida de devassidão e orgias. Conduzida
até o imperador, Veleda previu a invasão dos Vikings, guerreiros mascarados
que, vindos do Norte, iriam destroçar os romanos e liquidar a cidade. Cheio de
ira, Vespasiano mandou prendê-la. Veleda era uma feiticeira - dizia ele - e não
havia lugar para ela em Roma. Decidiu que a morte seria o castigo para quem
ousava dizer que Roma teria um fim! Vespasiano mandou conduzí-la à praça
pública onde, exposta ao povo, seria julgada pelo crime de prever o fim de
Roma. Junto a uma cruz, Veleda recebeu com carinho e amor aqueles que a
seguiam, que a entendiam como espírito superior que era, e, já sabendo o
destino que a aguardava, despediu-se de seus guerreiros e de suas tropas.
Conduzida por centuriões romanos, foi amarrada a uma biuga, sendo esquartejada
pelos cavalos a galope. Agora, no Primeiro de Maio de 1980, revivemos os
últimos momentos de Veleda, e penetramos no nosso Quinto, porque Veleda era uma
conjunção de cinco raízes e representava uma força viva.” (Tia Neiva, 1.5.80)
VELHA ESTRADA
Moisés,
espírito iluminado, é considerado o Patriarca da Libertação, pois conduziu o
povo judeu à Terra Prometida, libertando-o do jugo egípcio, e recebeu os Dez
Mandamentos, onde foram estabelecidos os preceitos de Justiça, despertando seus
seguidores pelo medo, uma vez que apresentava um Deus impiedoso e vingativo. A
Velha Estrada, sob a Lei Moisaica do “olho por olho, dente por dente”, ainda é
aplicada por muitas correntes e até mesmo por legiões espirituais, e compreende
fanatismo religioso, violências e matanças sob pretextos de purificações e
liberações religiosas, profecias, dogmas e oferendas. Com a vinda de Jesus,
quando estebeleceu as bases de uma nova filosofia, introduzindo o Amor, a
Tolerância e a Humildade na relação entre os Homens, iniciou-se a Nova Estrada.
VENÁRIO
O VENÁRIO tem por missão, atribuída
por Koatay 108 em 5 e 22.2.83, assumir a parte burocrática de seu Adjunto
Maior, sendo o Trino Venário como Regente do seu Adjunto.
COMPONENTES:
Dois Trinos mais os Cavaleiros e suas escravas (Venas) que se decidirem por
assumir esta responsabilidade.
ATRIBUIÇÕES:
·
Organizar e manter
atualizada a pasta com a relação dos componentes do Adjunto;
·
Organizar escalas de
trabalho e assistência aos Templos Externos, obedecendo primeiramente à escala
do Trino Executivo;
·
Organizar reuniões com os Trinos Presidentes Triada ou
com seu próprio Adjunto;
·
Prestar assistência
permanente aos componentes de seu Adjunto.
Os Trinos Venários deverão comunicar
ao Adjunto Maior as ocorrências dentro
de seu grupo e as que se referem às suas tarefas.
·
“Meus mestres e meus
filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das palavras
que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na Doutrina:
MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo, humano,
evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe. Vocês são
a palavra, a minha palavra, com -0- em
Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
VENÁRIO ESPECIAL
Em carta de 22.2.83, Tia Neiva
estabeleceu que o VENÁRIO ESPECIAL é o mestre que, de acordo com o seu Adjunto
Maior, age na organização e coordenação de seu povo. Na falta de seu Adjunto
Maior, ele é o Regente, como se fosse um comandante. As escalas são individuais
e em primeiro plano está a escala do Primeiro Mestre Jaguar.
·
“Não te esqueças de
que, estando de acordo com o teu Adjunto, estarás, também, com o teu Ministro.
Tu és sempre Regente do teu Adjunto Maior.” (Tia Neiva, 22.2.83)
·
“Procure, filho,
buscar sempre, com amor e sabedoria, a consciência de que és um verdadeiro
caminheiro, seguindo em busca do equilíbrio e das energias que se deslocam em
favor do teu continente. És um representante que tem muito a ser cultivado,
porque és a força vital que te rege. Tens nas mãos um continente pronto a te
servir, desde que tenhas autorização do teu Adjunto. Assim, procures
demonstrar, com humildade e tolerância, os caminhos que te proporcionam estes
grandes Ministros. Sei o que agrada e o que não agrada. Contudo, estamos
marchando, seguros em nós mesmos, confiantes em nosso Pai Seta Branca, de que
não será tirado sequer um fio de cabelo de um filho seu. Sei que existem
momendos difíceis em nossas jornadas, que muitas vêzes nos deparamos com nosso
transcendental e que as forças que nos cercam trazem muitas das vêzes a
impaciência diante dos nossos irmãos. Porém, confio em tua capacidade de
assimilar com clareza a missão que te foi confiada.” (Tia Neiva, 30.3.83)
VENTOS
Existem ventos que agem sobre a
Terra com determinadas funções. Esses ventos são efeitos da manipulação da
força quente do Sol com a força fria da Lua, com poderes para abrir o neutrôm e
cumprir a natureza de sua emissão. Koatay 108 nos transmitiu a existência dos
seguintes tipos:
1. AUSTRO TANUAY - O vento que traz, em seu bojo, as forças do Sol e da
Lua, transmitindo uma energia transcendental que impulsa o Jaguar em sua
missão, em seu sacerdócio. Tem íntima ligação com a necessidade de energias que
suportam a vida do Jaguar, fluindo por
todo o Universo e trazendo o que for necessário tanto para a vida
material como para o espírito.
2. TANOAÊ - O vento destruidor,
o furacão, a força reparadora que, segundo Koatay 108, vai
varrer a Terra, levando seu triste fardo, e deixando nosso planeta em seus
planos Crísticos, respeitando somente o mundo cabalístico transcendental.
Tanoaê emite sua força no vento para levar sua mensagem e fazer suas
reparações, fazendo a limpeza das impregnações coletivas. Age nas grandes
tempestades, junto aos grandes temporais, numa explosão de forças telúricas,
realizando profundas desimpregnações que proporcionam melhoria das condições do ser humano e dos três
reinos da Natureza, por aliviar cargas muito pesadas e alterar padrões
vibratórios que poderiam provocar sérios desastres;
3. TANOAI - O vento que traz o consolo para aqueles que se deixam
cair no desespero e já não têm mais esperanças de sobreviver;
4. TANOAY - O vento construtor, que modifica para melhor toda a
sintonia da Natureza e do Homem, conduzindo-o para o progresso material e
espiritual;
5. TANUY - Um vento suave, uma brisa, que leva os mantras para os
planos etéricos, penetra nas Cavernas do Canal Vermelho levando a paz, a
ternura, confortando àqueles que sofrem angustiados os tormentos dos lugares
onde chegaram por seus próprios baixos padrões vibratórios.
·
“Hoje, em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo, pela luz dos meus olhos, vocês evitaram um vento de
200 quilômetros por hora!... Ia desaparecer gente, pessoas, casas... Ia ser um
absurdo!... Vamos dizer neste instante: Graças a Deus!...” (Tia Neiva, aula de
21.12.80)
VERDADE
Quando conseguimos estabelecer uma
relação entre o pensamento e o ser real das coisas e nossa energia mental consegue
apreender o que uma coisa é, temos a verdade, isto é, apreendemos que pela
inteligência podemos conhecer o que uma coisa é ou não é, estabelecendo uma
adequação entre nossa mente e o ser. A
isso chamamos a verdade lógica. Existe a verdade moral, quando há perfeita
concordância entre o que se pensa e o que se diz ou se faz. O caminho para a
verdade é o juízo feito com perfeição, a crítica ponderada e honesta que conduz
ao perfeito conhecimento do objeto ou do ser. Ir conhecendo as verdades é a
grande missão do Homem, pois a verdade é uma propriedade transcendental de cada
ser. Todavia, considerando-se a pluralidade de individualidades e a força das
personalidades, há que se considerar a existência de muitas “verdades” em torno
de um ente, o que torna flexível e, portanto, mutável aquele conceito. A
verdade tem sido, sempre, a primeira vítima dos conflitos do Homem, durante
toda a sua História, sendo moldada e escravizada em função de diversos
interesses humanos. Por isso, fora do
campo filosófico, buscamos a verdade moral, da consciência da conduta
doutrinária, no conhecimento e compreensão de nossa sensibilidade, pelo
relacionamento e observação, especialmente, dos ensinamentos de Jesus. Segundo
João (I, 17): “A Lei foi dada por Moisés,
a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” Para nós, a verdade significa
justiça e honestidade, que vamos descobrindo dentro de nós mesmos, aprendendo a
pensar, falar e agir de acordo com a realidade dos seres e das coisas. Ainda
segundo João (XVIII, 37), narrando o diálogo de Jesus com Pilatos: “Disse-Lhe então Pilatos: Logo, Tu és rei?
Respondeu Jesus: Tu o dizes. Eu sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao
mundo, para dar testemunho da verdade: todo o que é da verdade ouve a minha
voz!” Já em XIV, 5 e 6, João relata:
“Disse-Lhe Tomé: Senhor, não sabemos para
onde vais e como podemos nós saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, a verdade e a vida, e niguém vai ao Pai senão por Mim!” Considerando a multiplicidade de inteligências
e sentimentos, há que se concluir que, sobre a Natureza e o Universo,
encontramos diversas verdades, de natureza material ou lógica, e por isso não
temos como nos considerar donos da verdade. A verdade não pode ser
institucionalizada, sob o risco de deixar de ser verdade e se tornar outra
coisa qualquer, como uma simples crença, como vemos acontecer na atualidade com
muitas correntes religiosas e políticas, que se perdem das suas origens pelas
interpretações dogmáticas, pelos interesses pessoais e pelo mercenarismo, que cerceia
a justiça social e a liberdade de agir e pensar do Homem. Em sua sabedoria
oriental, Gautama Buda ensinou: “Não se deixem levar por relatos dos outros,
pela tradição e nem pelo que ouvem dizer; não se deixem enganar pelo dominio
intlectual das escrituras, nem pela mera lógica ou deduções, nem por reflexões
sobre alguma visão; nem pelo fato de que uma determinada visão parece adequada;
nem pelo fato de que seja o seu instrutor que expõe tal visão. Sigam apenas
aquilo que vocês experimentam e apreendem em sua própria consciência interior.”
Assim, o Homem deve ter liberdade e consciência para buscar a sua verdade pelo
crescimento intelectual e desenvolvimento espiritual, e a única verdade é a que
buscamos em nossa Doutrina, revelada por Jesus, a Luz do Mundo, nos Evangelhos, que nos pode iluminar em
nosso caminho e na nossa missão, se
soubermos acolhê-la em nossos corações, obedecendo à nossa conduta doutrinária.
·
“Vivemos num propósito
firme em busca de aprimoramento e evolução; entretanto, estacamos ao menor empecilho. Somente a verdade nos dá a libertação dos nossos espíritos. Sempre
que uma estrada termina, nasce outra; portanto, não há motivos para trocar de
estrada e sair para outra que não conhecemos. É mais uma precipitação da época
vibrante que estamos vivendo, que acelera o rítmo das experiências. A época que
vivemos, na condição feliz ou infeliz, deve ser pensada antes de qualquer
mudança. Passar pelo Amanhecer ignorando sua disciplina ou seus esclarecimentos
não cura coisa alguma. Devemos procurar a nossa Luz íntima oferecendo-nos ao
Pai e a Jesus, agradecendo este paraíso renovador dos nossos espíritos. Devemos
cultivar o santuário de nossa inteligência, uma vez que é por ele que evoluímos
. Jesus não veio destruir a Lei dos Homens, cuja Lei vem de Deus, mas sim
esclarecer e fazer cumprir o grau de desenvolvi-mento de cada um de nós. Temos
que corresponder às necessidades da época em que vivemos, uma vez que para isso
viemos preparados dos planos espirituais. Só teremos o Espírito da Verdade pela
vivência única e simples do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois
somente por este caminho chegaremos à glória máxima do Espírito da Verdade.”
(Tia Neiva, s/d)
·
“Neiva - começou
Humarran - precisas distinguir entre o verdadeiro e o falso. Deves aprender a
ser verdadeira em tudo: em pensamento, palavra e ação. Por mais sábia que sejas
ainda terás muito que aprender. Todo conhecimento é útil e dia virá em que
possuirás muito amor e muita sabedoria, tudo manifestado em ti. Entre o Bem e o
Mal, o ocultismo não admite transigência. Custe o que custar, é preciso fazer o
Bem e evitar o Mal. Teu corpo astral-mental se apressará em se imaginar
orgulhosamente separado do físico.” (Tia Neiva, s/d)
VIBRAÇÃO
VEJA: PADRÃO VIBRATÓRIO
VIDA
A vida é o estado de vibração sutil
que envolve cada ser, nos três reinos da Natureza, e emite seu fluido
magnético. Não existe nenhum ser que não tenha vida, desde as formas mais
simples até as mais complexas, como o Homem, que por ter seus plexos
desenvolvidos, com base numa estrutura das mais complexas, consegue se integrar
com as forças cósmicas e realizar fenômenos de diferentes naturezas, além de
exercer sua individualidade com maior intensidade, a maior dentre os seres da
Terra. A origem da vida se perde no tempo, e nem filósofos e cientistas
conseguem obter a resposta plausível para o início do Universo, da Terra e da
vida. Embora a Ciência designe a vida como a qualidade que confere ao conjunto
de animais, plantas e microorganismos a propriedade de serem sistemas abertos,
isotérmicos, altamente e funcionalmente estruturados, auto-reguladores e
auto-perpetuantes, encontramos a antiga idéia de que a vida é vibração,
originada pela interação de átomos e, portanto, presente em todo o Universo,
fruto da combinação físico-química dos elementos. A vida seria, assim,
simplesmente a força vital. Para nós, o verdadeiro significado da vida é o
Dharman Oxinto - o Caminho para Deus. A vida é a oportunidade de evolução que
temos para subir, degrau por degrau, através dos três reinos da Natureza, a
longa escada que nos conduz a Deus. Em João (XIV, 5 e 6), temos: “Disse-Lhe Tomé: Senhor, não sabemos para
onde vais e como podemos nós saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o
caminho, a verdade e a vida, e niguém vai ao Pai senão por Mim!” É a vida, pois, o caminho da evolução
vibratória, tendo seu ponto máximo, na Terra, pelo plexo do Homem e por seu
conteúdo espiritual cada vez mais grandioso. E a vida não se limita à passagem
pela Terra. Ela é eterna, pois é a ação do espírito. Em nossa Doutrina,
aprendemos a conhecer a vida na Terra e a vida fora da matéria. Temos uma
existência, na Terra, por nossa reencarnação, que está limitada entre o
nascimento e o desencarne ou morte. Este é apenas um capítulo a mais em nossa
vida, mais uma oportunidade das muitas que nos foram dadas para evoluirmos
através das muitas existências neste plano, e devemos respeitá-la,
especialmente nos casos de pessoas, de seres humanos, que têem o direito básico
à vida terrena, sem qualquer tipo de discriminação: aborto, pena de morte,
falta de assistência à saúde, suicídio, etc. Referindo-se ao início da Criação,
João (I, 3 e 4) diz: “Todas as coisas
foram feitas por Ele e nada do que foi feito foi feito sem Ele! Nele estava a
Vida e a Vida era a Luz dos Homens...”
(veja: Reencarne)
·
“Quanto vale a vida na
mente de cada um? Vale alguma coisa. A vida para quem sofre, para quem
reconhece a si mesmo, coloca-se acima das nossas dores e das nossas alegrias,
porque ela é algo que vivemos, é algo onde vivemos. É nela que as dores e as
alegrias são, para nós, experiências que também experimentamos e nos afastam da
dor chamada “dor das dores”, que é a dor moral. Porém, isso não basta! Todavia
o trabalho nos sustenta e nos evolui a ponto de não sentirmos.” (Tia Neiva,
12.12.78)
·
“Nossa vida é uma
grande jornada onde as dificuldades, constantemente, nos abalam. Filho,
continue a lutar, porque só cai aquele que não está seguro em si mesmo.
Continue a lutar, certo de uma coisa: só serão derrotados os que acreditam na
derrota. Conserve a sua liberdade, porém respeitando a liberdade dos outros.
Não se esqueça de que você é o seu maior valor, a sua maior fortuna. Se você
estiver preso por pensamentos negativos, de nada lhe valerão toda a riqueza do
mundo nem toda a felicidade possível.” (Tia Neiva, 5.3.79)
·
“Em nossa cegueira
amaldiçoamos às vezes, nossas vidas, por não compreendermos o que fomos e o que
nos espera. No desequilíbrio de nossos obscuros raciocínios nos habituamos a
proceder de maneira irracional com a gente mesmo, a ultrapassar as barreiras de
nossos destinos, de nossas cores auréolas, cujas vidas se tornam dolorosas e,
por todos os pontos da Terra, se ouve nosso clamor. Quando chegamos ao término
da grande viagem, desembarcamos sem uma única coberta que nos possa cobrir no
longo frio do último porto e, em vez, nos resta o que deixamos - o ouro e a
prata - e só conseguimos levar nossa última herança, que são os conflitos de
nossa desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta, bem como, também,
até onde nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória
entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo, entre o sonho e
a realidade. Se assim pensarmos, talvez nossas vidas não sejam tão alucinantes
e nos deem tréguas para um conhecimento profundo e honesto. Por conseguinte,
antes, muito antes do desembarque, já estaremos livres para recebermos nossos
amigos e, também, os que se dizem nossos inimigos!” (Tia Neiva, 15.6.79)
·
“A mensagem da Vida é
a mesma mensagem da Morte. Choramos ao partir para a Vida, ao ver se
desintegrar o que é nosso. Choramos, também, com tristeza, ao sentir oo
desintegrar da Vida na Morte, não sabendo o que espera a Vida nas vidas, longe
da Morte...” (Tia Neiva, 2.9.80)
·
“Sabemos que a
alma tenta modificar o organismo através
dos séculos. Em geral, a sensibilidade fluídica do ser é proporcional ao seu
grau de pureza e de adiantamento moral. Nessa regra, vivemos no meio de uma
multidão invisível que assiste, silenciosa, atenta, às mesquinharias de nossa
existência. Participam, pelo pensamento, de nossos trabalhos, de nossas
alegrias e de nossas penas. Lembre-se, filho, de que não é possível animar o
corpo se a alma está ausente. Se sua alma busca as coisas distantes de sua
Doutrina, não há calor para a Doutrina. Sim, filho, além do perispírito, que
vive dentro do nosso corpo (centro nervoso), temos partículas do sistema
fluídico, que vivem dentro de nós e que, na realidade, como anti-matéria, nos
sustentam e se transmutam pela alma. Estas partículas que adquirimos são a
própria vida e nos dão todas as variedades de percepções sensoriais - calor e
frio, se temos muitas partículas - e são, também, a ENERGIA dos rituais!
Contudo, os materialistas grosseiros não acreditam nos mundos anti-matéria. No
entanto, até hoje ainda não conseguiram cortar ou queimar coisa alguma das que
lhes incomodam. No entanto, a prece, o nosso canto, lhe faz sentir ou perceber
uma presença explicada mais claramente!... O Homem vive a buscar a destruição
do outro. Falta de visão! E teima em não aceitar, porém, que a sua vida é a sua
anti-matéria... Na realidade, vivemos a nos destruir!” (Tia Neiva, 14.8.81)
·
“Filho, vamos começar
nos primeiros passos para uma vida missionária. Filho, seja você mesmo a
descobrir a sua estrada na Vida, sem profetas ou profetizas. Descubra o seu
próprio caminho e ande com suas próprias pernas. Desperte para a Vida, a
verdadeira Vida! Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são
atraídos pela força do nosso triste pensamento! (...) Procure o lado bom da vida,
seja otimista. Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração
esperançoso, teremos todas as coisas nobres que desejarmos.” (Tia Neiva, 17.6.83)
·
“Na força absoluta
deste Universo há lírios que se decantam em cada canto e, como se ouvissem de
Deus, num amor absoluto, desabrocham e começam a vibrar, alimentando os
olhares, curando na impregnação de seu lugar. O seu aroma se esvai... Os demais
e sua brancura no verde do lodo o faz mais perfeito, mais lindo, chegando mesmo
a perfumar quem o colhe e deixa o lodo, porque dele outros lírios nascerão. Por
que não faz o Homem como o lírio, simplificando a vida, amando e fazendo-se
saudades por onde passa? As dificuldades da vida não são pelas intempéries do
tempo, nem tampouco pelos amores que se avizinham; não são pelos nossos
conflitos e, sim, pela vã tolerância, pela incapacidade de poder assimilar
entre o Bem e o Mal; a falta de consideração em não se encontrar consigo mesmo,
de saber com quem deverá viver; enfim, ser honesto consigo mesmo para clarear a
sua estrada sem se debater, incomodando os demais e fazendo dos seus familiares
um rosário de dor.” (Tia Neiva, s/d)
VIDA FORA DA
MATÉRIA
Uma
das grandes preocupações de Tia Neiva foi nos esclarecer sobre a vida no plano
etérico de modo que pudéssemos entender os conflitos e reajustes de nossa
existência, a consicência das vidas passadas e o planejamento da reencarnação,
além dos vários planos e modos de vida que são encontrados no Universo. É a
vida do espírito liberto de seu invólucro carnal, quando está plenamente
consciente de sua própria situação e, por afinidade, se coloca em determinado
plano vibracional, buscando viver de conformidade com os padrões de sua mente.
É uma situação delicada, pois percebe e se faz perceber em sua totalidade, sem erros
nem enganos, sem ilusões nem mentiras, vivendo e sofrendo de acordo com suas
obras. É um estado de plena consciência em que sabe que sua evolução vai
depender de seu equilíbrio e de sua harmonia no desempenho do plano
reencarnatório que, pela misericórdia divina, lhe for dado. De modo geral, para
os espíritos já evoluídos, a vida fora da matéria representa constante trabalho
de ajuda àqueles que estão mais atrasados, não só para protegê-los mas, também,
para orientá-los, respeitando, sempre, o livre arbítrio.
·
“A cada dia nossas
responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da
vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é
fácil se adaptar! Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se
compõe de positivo e negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem
continua homem e o espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser afirmado
por alguns inciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o
contrário. A adpatação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente
muita saudade de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções
másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de
expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se amam
com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)
VINGANÇA
A vingança é o ato de punir, sem
atentar para regras de Justiça ou da Caridade, aquele que cometeu uma falta ou
um crime, fruto de uma condenação por sentimentos que foram violados e,
portanto, despida de qualquer preceito sério ou verdadeiro, porque ditada pelo
impulso e pelo ódio. É um sentimento que escraviza um espírito e pode atrasar
muito sua evolução, porque se distancia da Nova Estrada, os ensinamentos de
Jesus. A vingança é o instrumento daqueles que ainda estão na velha Lei,
conforme nos relata Mateus (V, 38 a 45) no trecho do Sermão da Montanha, em que
o Divino e Amado Mestre nos diz: “Ouvistes
o que foi dito: olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: Não
resistais ao malvado. Pelo contrário: se alguém te ferir na tua face direita,
oferece-lhe também a outra; e ao que tenciona citar-te em juízo e tirrar-te a
tua túnica, deixa-lhe também a capa; e se alguém te obrigar a ir mil passos,
anda com ele ainda mais dois. Dá ao que te pede e não voltes as costas ao que
deseja fazer um esprétimo contigo. Ouvistes o que foi dito: Amarás ao teu
próximo e aborrecerás o teu inimigo. Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos,
fazei bem aos que vos têm ódio e orai pelos que vos perseguem e caluniam, para
serdes filhos do Vosso Pai que está nos Céus, O qual faz nascer o seu sol sobre
bons e maus, e vir a chuva sobre justos e injustos!” Muito se fala em aborto e pena de morte, mas
poucos analisam estes temas sob a ótica do espírito, prendendo-se a conceitos e
preconceitos puramente horizontais, baseados na vingança. Um criminoso, por
mais perverso que tenha sido seu crime, tem que ser recuperado - não o seu
físico, mas sim seu espírito - porque sabemos que a existência na Terra está
marcada por reajustes e ódios que podem se tornar monstruosos se um espírito é
fraco e se deixa tomar por outros que irão se banquetear com as baixas
vibrações de um ato criminoso: medo, desespero, terror e sangue. Nossa
obrigação não é dar fim àquela encarnação, mas sim buscar libertá-lo das más
influências e tentar a sua recuperação espiritual, dentro de um sistema
penitenciário humano e voltado para a recuperação do indivíduo. Matar um feto
ou um criminoso é um terrível ato de vingança.
VISITA
Fazendo uma visita de cortesia ou
para confortar alguém que esteja com problemas de saúde você estará agindo
dentro da Lei do Auxílio. É extremamente valiosa essa visita, pois você leva
uma energia nova e a Espiritualidade pode realizar verdadeiros fenômenos
através da sua presença e do seu amor! Conversar - com interesse e confiança -
e não fazer fofoca, é de grande valia para quem estiver com problemas
familiares ou de saúde. Enquanto se conversa, há troca de energias, e o
ectoplasma que acompanha as palavras de conforto e carinho se torna valioso
material para que a Espiritualidade favoreça a quem precisa.
VISITANTES
Os visitantes são sempre bem vindos ao Vale do Amanhecer, independentemente de profissão, nível social ou cultural,
raças, religiões ou posições políticas. Têm livre acesso ao Templo e à Estrela
Candente, onde deverão, sempre, ter atendimento por um recepcionista capacitado
a explicar todos os detalhes de nossa Doutrina. A única restrição é quanto aos
trajes de jovens e adultos: mulheres, para entrar no Templo, não podem estar
trajando roupas excessivamente curtas ou com decotes exagerados; homens não
devem estar com bermudas curtas. Para contornar estes problemas, há na Recepção
roupas para serem sobrepostas aos trajes inadequados dos visitantes. Quanto a
fazer filmagens e fotografias, há somente restrição a focalizar médiuns
incorporados e a de entrar nos recintos da Estrela Candente, Quadrantes e
Estrela de Nerhu com o ritual aberto, para filmar ou fotografar. Na Estrela Candente e no Quadrante, o
visitante deverá ser acompanhado por um dos Comandantes Janatã do dia. Outro
cuidado que se deve ter com os visitantes é o de passá-los à frente dos
pacientes, caso queiram chegar em um Trono ou tomar passes.
VISUALIZAÇÃO
A visualização é uma mentalização em
que se faz um relaxamento prévio e se forma ou se concebe uma imagem visual
mental de alguém ou de alguma coisa, real ou abstrata, que não está presente
ali, junto a nós, naquele momento. Em um trabalho no Templo, como, por exemplo,
quando estamos na Cassandra, podemos visualizar alguém que esteja precisando
daquela energia curadora, como se estivesse alí, à nossa frente, e despejamos,
sobre sua cabeça, aquela luz que nos chega. Na Cromoterapia (*) utiliza-se um
tipo de visualização criativa: visualiza-se um facho de luz colorida que chega
a um órgão de nosso organismo. Parece a mentalização das cores descrita na
parte relativa aos chakras (*), mas essa é mais preventiva. Determina que se
visualize, à nossa frente, um facho de luz na cor desejada. Ao inspirar, essa
luz colorida penetra em nosso corpo (ou no órgão visado); retem-se a respiração
por alguns segundos, para que a cor se fixe;
expira-se lentamente, e visualiza-se outro facho com outra cor, recomeçando
o processo. Um método tântrico
recomenda, para ser feita antes de dormir, quando já estiver deitado, uma série
de cores a serem visualizadas, por 30 segundos cada cor, na seguinte
ordem: azul esmeralda (para ativar a respiração e a circulação sanguínea);
vermelha (para ativar o sistema nervoso); laranja (para ativar a digestão e a
assimilação); branca-azulada (para fortalecer os músculos e o esqueleto); e
vermelha-alaranjada (para fortalecer os órgãos excretores e purificadores).
VOGUES
O Turno VOGUES tem por missão,
atribuída por Koatay 108 em suas mensagens de 5 e 22.2.83, os PAGEZINHOS,
conduzindo-os e ajudando a formar o tempo deles, acompanhando-os para saber
onde andam.
COMPONENTES:
Dois Trinos e Cavaleiros e suas escravas (Vougaras) e qualquer outro médium que
decidir assumir esta missão.
ATRIBUIÇÕES:
·
Aproveitar sábados e
domingos para dar assistência ao Pequeno Pajé, ensinando;
·
Promover reuniões para
ministrar instruções;
·
Manter contato com as
crianças nas enfermidades ou quando os pais necessitarem;
·
Cuidar das crianças,
disciplinando-as quanto ao comportamento na interior do Templo, no Turigano e
nas redondezas;
·
Promover jogos e
recreações, divertimentos para preencher o tempo das crianças;
·
Relacionar as crianças
que passarem pelos cuidados do grupo;
·
Observar as crianças
em geral (filhos de médiuns e de pacientes).
Os Vogues são muitos, talvez formem cinco falanges. Deverão se comunicar com os Cavaleiros
Adonares, que foram liberados por Koatay 108 para levantar verbas, quando
necessário. Como os Cavaleiros Sivans, que são mestres especiais do Poder
Evangélico Iniciático, os Vogues proporcionarão eventos de acordo com a
necessidade dos Pequenos Pajés. Os Vogues foram enquadrados no Cavaleiro
Especial ao lado de Tia Neiva, que advertiu sobre o perigo que as crianças correm
de pegar uma corrente negativa, na porta do Templo, pela falta de explicações de um mais velho. O Grupo
deverá se conscientizar de sua missão e, em reunião, escalar Trinos e
Cavaleiros para a execução de suas tarefas, de maneira que todos os dias estejam,
no Templo, representantes do grupo, observando, primeiramente, à escala do
Executivo ou do Adjunto.
·
“Meus mestres e meus
filhos que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva, 5.2.83)
VOZ
A voz é o conjunto de sons ou ruídos
que são produzidos nas cordas vocais vibrando pela passagem do ar. A frequência
e amplitude dependem dos centros de fonação, que estão em íntima ligação com os
centros nervosos auditivos e visuais, mas seu padrão final é comandado pelo
chakra laríngeo, embora sofra influências físicas da laringe, da faringe, das
fossas nasais e da boca, que dão o timbre individual, próprio de cada pessoa, à
palavra falada. A voz tem grande importância na função mediúnica, pois é o instrumento
físico da mediunidade, harmonizando-se com o padrão vibratório de quem fala. A
voz é a portadora do ectoplasma, das vibrações que vão atingir e agir nos seres
que a ouvem, bem como dar estrutura ao ambiente onde o médium vive.
Principalmente no Templo, devemos controlar nossa voz, evitando gritar ou falar
em voz alta, pois isso pode provocar alterações no ambiente, além de atrair,
pela estridência e dissonância, cargas negativas, magnéticas e outras emanações
dos irmãos encarnados e desencarnados que alí estão em tratamento. O médium
deve ter auto-crítica e aprender a controlar sua voz, principalmente se for um
Doutrinador, o que significa trabalhar fazendo doutrina em espíritos
incorporados e comandar trabalhos, ficando sua atuação comprometida caso sua
voz seja estridente ou dissonante, atropelando as palavras ou as pronunciando
erradamente.
VOZ DIRETA
A voz direta é a comunicação dos
Espíritos de Luz através do sistema de fonação do médium de incorporação,
trazendo sua mensagem sem interferências ou alterações, sendo pronunciada de
acordo com o padrão vibratório necessário àquela comunicação, ou seja, como um
Preto Velho, em Caboclo, um Cavaleiro de Oxosse, etc. É de se notar a alteração
da voz emitida por uma mesma entidade em diferentes situações, pela necessidade
de trabalhar em uma determinada faixa vibratória.
XAMANISMO
O Xamanismo foi largamente difundido
no norte da Ásia e por toda a América. É o mais antigo sistema de tratamento do
conjunto corpo-alma. Os estudiosos remontam seu aparecimento há mais de trinta
mil anos, e é interessante notar que, apesar da grande distância entre seus
praticantes, como, por exemplo, esquimós do Alaska e indígenas do Brasil
Central, sua aplicação e métodos são muito semelhantes. Essencialmente, o Xamanismo
é uma manipulação de energias direcionada à alma. É uma Ciência trazida pelos
Equitumans, que foi sofrendo muitos desvios através dos tempos. Pelo Xamanismo,
podia-se fazer a troca de alma de um corpo para outro - o avatar -, permitindo
que o espírito tivesse uma longa permanência na Terra. Com o declínio da
cultura Equituman, uma parte apenas dessa Ciência permaneceu em poder dos
Grandes Sacerdotes das tribos mais antigas, que, mesmo com pequena e desvirtuada parcela do conhecimento, passaram a dominar seus povos pelos
grandes fenômenos que produziam. Por toda a América, os índios aprenderam a
lidar com esses poderes, mantendo em suas culturas uma linha que poucas
deturpações sofreu. Na região do Xingu, o pajé aplica o Xamanismo eficazmente
em diversas situações: na doença, na guerra, na caça e na agricultura. Seu
poder é imenso, e isso faz com que domine seu povo. Em todas as culturas nas
quais este poder de cura sobreviveu, somente pela tradição oral, o xamã -
aquele que aplica o Xamanismo - passou a ser o responsável pelo equilíbrio
físico e psicológico de seu povo, agindo como mediador entre o visível e o
invisível, manipulando as forças do espírito e da alma para a cura e orientação
de sua tribo. Tia Neiva, em reunião de 9.9.80,
contou que sabia de casos de trocas de almas, em que o xamã passava a
alma de um velho sábio para o corpo de um jovem guerreiro, em tribos do Xingu.
Nos falou, também, da intromissão de uma alma em outro corpo, causando
problemas de personalidade e atuando mais forte que uma possessão. Mas
assegurou que a alma que recebeu suas consagrações não se desliga do
perispírito. (Veja ALMA)
·
“Na vida absoluta do
espaço existem todas as formas que consistem o organismo humano. Mas nem sempre
se põem em ação. Porém, pela harmonia da corrente magnética do perispírito, que
mesmo seguro ao sistema nervoso do corpo emite a alma e se põe em movimento, se
atrai e se comunica. No movimento da alma a outras se faz o perigo da volta.
Sim, se ela não estivesse presa ao magnético vital nervoso do corpo. Este mesmo
processo encontramos na manifetsação de uma alma a outra, ou baixando sobre
outro corpo que não o seu, porém que emite carga magnética e faz harmonia,
quebrando as barreiras do neutrom. Existem muitas formas de manifestação dessas
almas - ou reencontros - em planos diferentes, ou manifestação com diferentes
magnéticos.” (Tia Neiva - O Perispírito, sem data)
XANGÔ
Xangô é um Orixá, Raio de Olorum,
que tem grande poder em todos os trabalhos, pois emite as grandes forças
telúricas, isto é, da Terra, tanto na Linha Africana como na Linha do
Amanhecer, tendo o comando de todos os grandes movimentos do globo terrestre - cataclismos, erupções vulcânicas, maremotos, tempestades, etc.
YUCATÃ
Uma das grandes experiências de
nossa tribo, filhos de Pai Seta Branca, foi vivida na península de Yucatã, no
México. Ali se desenvolveu importante civilização, tendo Chichen-Itza como
centro de alimentação energética de diversos outros locais, através das
pirâmides. Era como se fosse o Templo-Mãe e os demais Templos do Amanhecer. Em
Chichen-Itza chegavam amacês para distribuir energia etérica e o povo dispunha
de conhecimentos profundos e viva em harmonia e paz, manipulando as forças do
Sol, da Lua, de Venus e de outros astros. Foi o berço da civilização Maya. Mas
uma separação foi forçada pelo irmão do rei, que, ambicioso, quis tomar o
poder. Tramou uma revolução para depor o irmão, mas este, alertado pela
cunhada, reuniu um grupo de fiel seguidores, e partiu, deixando que o irmão
assumisse seu lugar sem haver confrontos ou violência. Deixando a cidade, o rei
seguiu para oeste, e, no meio do caminho, separou seu grupo: um, por ele
comandado, foi para Uxmal, onde construiram uma cidade como Cichen-Itza, com a
diferença fundamental em sua pirâmide, e o outro grupo foi para o litoral, onde
construiu Tulum, a única cidade Maya à beira-mar. A pirâmide de Chichen-Itza é
de quatro faces, e os trabalhos se realizavam, conforme o período, em uma das
faces; a pirâmide de Tulum é de base elíptica, a única no mundo, uma vez que os
trabalhos eram executados sob condições mais evoluídas. Em Chichen-Itza havia
um grande poço, onde o povo se sentava nas bordas, fazendo o rei, sobre uma
lança que se projetava sobre as águas, toda a manipulação das energias do Povo
de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá. A água energizada era transformada em
vapor, que subia até o povo. Com a mudança, o rei não fez poço em Uxmal,
fazendo a manipulação da energia das águas diretamente no mar, em Tulum, que a
projetava para a cidade real. Quando veio a desintegração do povo Maya, os
habitantes de Uxmal e Tulum subiram com sua missão realizada, enquanto os de
Chichen-Itza e demais cidades, por terem fracassado pela ambição do poder e
pela falta de amor, tiveram que voltar, liderados pelo espírito que fora o do
irmão do rei, e, pela grandeza da obra de Koatay 108, recuperar o que haviam
deixado no Yucatã. A energia de Uxmal e Tulum formou um imenso reservatório no
espaço, de onde flui para os trabalhos nos Templos do Amanhecer, inclusive no
Templo-Mãe, a grande Força de Yucatã. Após o fenômeno da desintegração, os
índios invadiram as cidades, dando início à nova era da civilização Maya, que a
História desvenda como violenta e sanguinária. Isso porque, sem conhecer os
segredos da ciência da manipulação das forças mas sabendo dos grandes fenômenos
alí realizados, os invasores, em sua ignorância, pretenderam obter aqueles
fenômenos agradando os deuses com sacrifícios humanos e violentas guerras. Tudo
o que a Arqueologia conseguiu se refere aos índios e não aos verdadeiros Mayas,
exceto o mistério que envolve as grandiosas construções que ficaram como as
testemunhas da grandeza daquela civilização.
·
“Uma certa tribo que
habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme
civilização - povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã - cresceu a sua ciência
a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e da
sua Natureza. Deus em seu reino, em seu plexo, porque o Homem reconhece que foi
anunciado o dilúvio! Porque o Homem tem certeza de que, naquela era distante, o
Sol se escondeu, arrebentou a trovoada e as águas, caindo do Céu, arrastaram
para o oceano toda a imundície daquela incomparável substância em valores para
o etérico. Eram deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, em
sua figura perfeita hieroglífica. Deus no Homem, porém, não existe, e não
existirá Homem-Deus! A sua sabedoria não tem limites, porém há um limite para
os seus poderes. Este limite está na precária condição de sua própria natureza.
Desta vez, em Yucatã: por toda sua terra, aquela inteligência, que mesmo nos
labirintos eternos deixou seus rastros, foi sucumbindo o Homem e subindo os
deuses. Desta vez foi água, água que transbordou, levando a fortuna
inigualável. Quando vale a Vida na mende de cada um dos seres humanos que vivem
e viveram em todas as épocas? Todo conhecimento é aproveitado. Nada se perde,
tudo se transforma. Porém, quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no
labirinto real deste caminho. Toda inteligência deixa um alicerce de sua
unidade, como deixaram os deuses Yucatãs quando foram recolhidos pela água. É
preciso amar Deus. Os deuses da imortalidade, sem este amor, muito pouco podem
fazer. Por conseguinte, deixaram os deuses Yucatãs as suas fortalezas, ficando
bem clara a separação dos três plexos de nossa natureza. Porém, voltaram!
Voltaram mais uma vez, insistindo em sua pequena e rude civilização: pedra -
mais uma vez, pedra - era só o que aprendia o seu coração, também de pedra.
Sim, agora eram os Mayas! Mayas da
infeliz experiência de Yucatã. Força e Poder! O Sol e a Lua! Desta vez, o
vento era seu condutor, feliz e infeliz. Sim, filho, depois do aprendizado é
preciso retornar ao campo de batalha da vida terrena, é preciso renascer e
reconquistar, melhorando o teu caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos
conhecimentos, para teres a oportunidade de te conheceres a ti mesmo, porque
somente a dádiva imortal satisfaz os nossos desejos. Muitas vezes, quando não
conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juízes são cruéis. Saibas que a
libertação não está nas ruínas. Voltamos tantas vezes quantas seja preciso.
Voltamos pelas nossas ruínas, voltamos em teu benefício. Seja qual for a
provação das cicatrizes que assinala o teu caminho, sofras amando e agradeças a
Deus pela oportunidade que te fez voltar.” (Tia Neiva, 12.12.78)
·
“Somente a vontade de
Deus nos daria afirmações seguras como este resplandecer que ora estamos
vivendo. Sempre ensinei que a perseverança dos nossos espíritos nos traz as
mais puras oportunidades, como esta que acaba de resplandecer: o Amanhecer de
Yucatã! Meus filhos, meus mestres! É perfeito este balé de luzes que se
desencadeia em nós... Meu filho, Mestre Yucatã Alberto! Trouxestes, na
perseverança dos teus componentes, o poder afirmativo deste poderoso e humilde
Ministro, que vem se empenhando e se engrandecendo na tua conduta doutrinária!
Mestre Yucatã, Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Harpásios, Mestre Adjuração!
Vê, filho, a rama que foi criada e se alastra de um nome jurastes, sob os
poderes de Amom-Ra e do rico Vale dos Reis: este Ministro Yucatã! Meu filho
Jaguar, Adjunto Koatay 108 Triada Sivans, Mestre Walter, Segundo Presidente
deste Templo de Yucatã do Amanhecer! Meu filho Adjunto Expedito e todos os
componentes deste Amanhecer! A perseverança, a luta, o amor desta jornada são
incomparáveis... Não tenho palavras de afeto comparáveis aos vossos esforços,
às vossas lutas. Sim, filhos, é incomparável! Quisera eu, neste meu sacerdócio,
acompanhar outras vezes esta verdade, o que podemos chamar esta realização.
Quisera, mil vezes, estar perto e ser sentida por todos vocês, porém sei - e
tenho certeza - que, ao lerem esta pequena mensagem, já estarei aí, pedindo a
Deus para vê-los nas figuras de Dubale e Reili. Desde que partiram para Santa
Teresa, eu sempre os vejo nas figuras de Dubale e Reili! E assim rompemos o véu
das incompreensões e das mesquinharias da vida. Diante deste quadro suntuoso,
libertem-se das lanças, arregacem as mangas e vamos servir a estes humildes Cavaleiros
das Legiões dos mundos de Deus. Amai-vos uns aos outros. A Lei do Auxílio da
cura desobsessiva será a vossa redenção. Perdoai, componentes, trabalhadores
incansáveis que tanto produziram, dando testemunho do vosso amor em Pai Seta
Branca, mostrando o que é mais importante: a conscientização da
individualidade de cada um.” (Tia Neiva, 31.7.82)
YUMATÃ
Yumatã é um lugar no Canal Vermelho
(*) que, de quatro em quatro horas, muda a iluminação, isto é, a vibração que
se irradia por toda aquela casa transitória.
YURICYS
Quando em Delfos, Pitya escolhia
jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram
as Yuricys - Flores do Campo, na linguagem indígena -, que socorriam famílias
degarradas de suas tribos e os combatentes nas planícies macedônica e
peloponense. Uma delas, a Primeira Yuricy, Indígena do Espaço, enviada de
outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys. Todavia, como não
incorporavam nem profetizavam, Pitya recomendou que fossem preparadas as
Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do assalto de tropas mercenárias, que teriam
a missão de fazer as profecias no Templo de Apolo.
·
“Chamavam-se Yuricy as
viúvas ou noivas, ou melhor, as mulheres comprometidas com aqueles soldados
mercenários, naquele mundo grego, nas imediações do Oráculo ou Santuário de
Apolo. Por ordem de Pytia, a pitonisa de Delfos, cada reino ali mandava
celebrar seus cultos e fazer suas oferendas, e algumas delas ficavam alí,
preferindo servir a Pytia como um sacerdócio, recebendo, como missão, sua
penetração ao lado dos reis para lhes ensinar tudo o que se sabia sobre o Deus
Apolo.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Mestre Adjunto
Yuricy: Sua Lei é conduzir as ninfas até
fazê-las uma Yuricy e distribuí-las para os Adjuntos, formando um canto universal.
O Adjunto Yuricy deve estar alerta com todas as Yuricy onde estiverem
colocadas, isto é, tomar conhecimento das escalas, saber o Adjunto escalado, se
sua Yuricy é capaz de assumir a Yuricy Mestre. Tem, por Lei, que
saber,acompanhar e alertar nos cantos, etc. Nas festas, todas deverão juntar-se
à sua Mestre, que deverá sempre permanecer em seu posto mais elevado, como se
tratasse de uma rainha. Sua corte é igual à do Adjunto. Leva sua morsa para
onde quer que se locomova; transporta a pitonisa, se resguardando, sempre, em
Dharman Oxinto. Em todos os rituais devem, sempre e por Lei, estarem presentes,
porque todos os rituais têm a sua presença. O teu comportamento é a razão do
teu Adjunto.” (Tia Neiva, s/d)
·
“Sobre as
responsabilidades do Adjunto Yuricy, na Linha Indiana deste Amanhecer: O que me foi determinado e esclarecido por
Tia Neiva, quando Pai Seta Branca me designou para esta missão, isto é, de
início, foi escolher sete ninfas Adjuração que tivessem boa dicção e um coeficiente de inteligência apresentável, a fim de prepará-las não só para
atender aos seus Adjuntos como para estarem sempre à frente de todos os
trabalhos iniciáticos, como sejam: receber a Escalada, à frente do Adjunto, por
ocasião da entrega das forças; fazer os cantos nas aberturas da Unificação, do
Turigano, nos Quadrantes e na Cruz do Caminho; conforme a Lei, nas Iniciações
de Adjuração, dar assistência às incorporações de Pai Seta Branca nos Templos;
no Leito Magnético e demais trabalhos onde se fizer necessária a presença da Yuricy;
e, por fim, preparar todas as Adjurações dos seus Adjuntos para serví-los na
linha missionária do Adjunto Yuricy.” (Adjunto Yuricy, s/d)
·
“Pytia, embora divina,
também era humana. Com o tempo e devido ao excesso de profecias, que lhe
exigiam jejum de vários dias, Pytia, após cada oráculo, desfalecia e sua
recuperação requeria vários dias de repouso. Daí a razão dela escolher jovens,
cujos maridos estavam sempre nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Estas
jovens - as Yuricys, que quer dizer Flor do Campo na linguagem indígena -
percorriam as planícies gregas e macedônicas, socorrendo, sob sua inspiração,
os soldados feridos em combate, as famílias desgarradas de suas tribos, etc.
Uma delas, a Primeira Yuricy, indígena do Espaço, enviada de outros planos, era
a Mestre da Ordem das Yuricys. Como elas não incorporavam nem profetizavam,
Pytia, pressentindo a morte física, determinou que elas moldassem as Jaçanãs,
que eram moças fugidas das tribos mercenárias, que teriam a missão de fazer as
profecias do Templo de Apolo. Aqui estamos, com a mesma missão que recebemos um
dia, em outros tempos: auxiliar, compreender e cuidar da nossa Clarividente.
Nossa missão já não é socorrer os soldados feridos fisicamente nos campos de
batalha nem as famílias desgarradas, mas, sim, auxiliar, juntamente como os
soldados do exército de Pai Seta Branca, a Humanidade, que se encontra perdida
e ferida espiritualmente, numa batalha inglória pela posse das coisas
materiais.” (Adjunto Yuricy, s/d)
CANTO DA ABERTURA DAS FORÇAS PELA NINFA
YURICY
SALVE DEUS! OH, JESUS, ME CONSAGRE E
ME IONIZE NA LUZ DESTE PODER ABSOLUTO QUE VEM DE DEUS TODO PODEROSO! VENHO
TRAZER AS DUAS ESPADAS SIGNIFICATIVAS DO TRABALHO E DO AMOR. VENHO TRAZER,
TAMBÉM, TODO O MAGNETISMO NA PROJEÇÃO DOS CANAIS QUE ME COMPETE O PODER DESTA
EMISSÃO. EU SOU AQUELA, JESUS, A MENOR DE TUAS SERVAS, QUE TE PEDE E IMPLORA A
TUA MISERICÓRDIA SOBRE TODO O PODER. VEM, JESUS! VEM ILUMINAR E IMANTRAR ESTES
FILHOS COM A FORÇA ABSOLUTA DESTE PODER INICIÁTICO! OH, DIVINA ESTRELA DO CÉU!
OH, SUBLIMAÇÃO! OH, PERFEIÇÃO! QUE AS FORÇAS SE CRUZEM EM CONTRÁRIO... QUE AS
FORÇAS SE MOVIMENTEM E QUE TUDO, NA TUA PERFEIÇÃO, ACEITO E APROVADO NAS LEIS
DO AUXÍLIO! UNIFICAÇÃO! UNIFICAÇÃO, JESUS! QUE OS LAÇOS RELIGIOSOS,
DOUTRINÁRIOS E FILOSÓFICOS NESTA UNIFICAÇÃO SE ENTRELACEM AO NOSSO VER... SOU
EU, JESUS, MAIS UMA VEZ, A MENOR DE TUAS SERVAS QUE EMITE E CONDENA AS FORÇAS
CONTRÁRIAS, QUE NÃO SEJA A FORÇA QUE VEM DE DEUS TODO PODEROSO. A TUA FORÇA,
JESUS, É O PODER DE SIMIROMBA, NOSSO PAI!
SÃO OS PODERES DAS PRINCESAS E DOS CABOCLOS; SÃO OS PODERES DOS NAGÔS,
DAS SEREIAS E DO POVO DE CACHOEI-RA! PELO TEU AMOR, EMITO O MEU SOM SILENCIOSO,
PORQUE AINDA SOU MAGO DO EVANGELHO E PORQUE AINDA PRESA NA FORÇA DO JAGUAR,
IREI PENETRAR E CAMINHAR ATÉ QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTEM EM BENEFÍCIO DE TODA A
DOUTRINA E DE TODAS AS RELIGIÕES. SOU EU, JESUS! VENHO TRAZER O CANTO DAS
YURICYS DAS MATAS E DAS CAMPINAS... UNIFICAÇÃO! UNIFICAÇÃO! UNIFICAÇÃO NO AMOR,
NA TOLERÂNCIA E NA HUMILDADE DO ESPÍRITO PRESENTE, DOS MANSOS DE CORAÇÃO.
SINTO!... SINTO QUE O NOSSO AMANHECER UNE TODAS AS FORÇAS E, NESTE CANTO
UNIVERSAL, EMITE OS PRIMEIROS PASSOS PARA A UNIFICAÇÃO... OH, DIVINA ESTRELA
DO CÉU! SETE FORÇAS, SETE RAIOS DE ARAKEN! GRANDEZA INFINITA QUE SE ELEVA E
QUE, NA MINHA PEQUENA EMISSÃO, PRETENDE CHEGAR À ALTURA QUE TE CONVIER... OH,
SENHOR DE TODO O UNIVERSO! NESTE MOMENTO EU PEÇO A DIVINA LICENÇA PARTA
ENTREGAR AS FORÇAS QUE ACABAM DE CHEGAR AOS MESTRES ADJUNTO, TRINO DESTA
CONSAGRAÇÃO. E ASSIM, OH, SIMIROMBA MEU PAI, CONCEDA-NOS A GRAÇA DESTE ANODAÊ,
DESTA UNIFICAÇÃO, SOMENTE NOS ENCANTOS DO AMANHECER, NA FORÇA DECRESCENTE DE
KOATAY 108, MINHA MÃE CLARIVIDENTE! OUÇA, JESUS, DE TODO O MEU SER, ESTA
MELODIA UNI-VERSAL QUE SERÁ, POR TODOS OS SÉCULOS, JESUS, O CANTO DA YURICY! EM
NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, POR TODOS OS SÉCULOS SEM FIM, SALVE DEUS!
ZANA
Zana é o reino das grandes falanges
missionárias do Espaço. Alí é constante o trabalho de salvação e recuperação
dos espíritos que se perderam em suas jornadas cármicas e perambulam pelo Vale
Negro (*). Dali se projetam as forças para serem manipuladas pelas missionárias
nos Sandays que trabalham com as forças das Estrelas. A força de uma ninfa com
sua indumentária de missionária, que se soma a todas que já possuem, procede
diretamente de Zana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário