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ÍNDICE DE ASSUNTOS
Obs: Por ser o
trabalho dinâmico e sofrer alterações constantes no texto e introdução de novos
temas, apenas colocamos, em ordem alfabética, os itens, sem a indicação de
página.
IABÁ
Iabá é um ponto de força que se faz
de forma simples e rápida, para distribuir energia ou desintegrar cargas
negativas que sentimos estar perigosamente agindo em torno de nós ou em
qualquer outra pessoa. É uma condição que somente os Grandes Iniciados proporcionam
àqueles que atingem determinado grau de elevação espiritual.
·
“... Fiz uma prece, e
formei o meu IABÁ. Imediatamente os elítrios a libertaram, voltando para Deus!”
(Tia Neiva, 11.7.83)
IDEIAS
Ideias são representações mentais de
coisas concretas ou abstratas, frutos da concepção e da elaboração intelectual.
Formam, em seu conjunto, a realidade autêntica de cada ser, de forma plena e
substancial, garantindo o conhecimento do Universo, uma vez que nelas residem a
essência, a razão e a verdade de tudo o que se pode sentir, consciente ou
supra conscientemente.
Veja Energia Mental.
·
“Uma coisa vocês
precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos um
Sistema Crístico! O Sistema é uma coisa
pronta, acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar. Já a filosofia é
a maneira como os Homens interpretam a Lei. Assim se formam as religiões,
baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma
unidade de pensamento. Reunem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se
cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros
escritos. A toda hora, uma novidade. E agora, então, com a predominância do
Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos a quem está entregue a
destruição! Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não falem em
Espiritismo, não discutem religiões, porque não é mais época. Tudo o que o
Sistema Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a
possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade. Quando os
Homens preferem inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o
Sistema. Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o
pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em Sol
Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou
filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no
Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo
segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro. As palavras são
iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira diferente e chegam ao
Sistema, se tiverem os pés na Terra. Entretanto, no Evangelho, tudo se resume
na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e
Humildade. Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós
adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e
de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!”
(Tia Neiva, s/d)
IFAN
IFAN é o Cavaleiro Ligeiro, o
Mensageiro dos Orixás. Tem atuação destacada na chamada de forças, tendo a seu
cargo a manutenção dos trabalhos, fazendo com que cada um receba a presença de
um ou mais Orixás, conforme a necessidade. É o grande coordenador das forças
celestiais e tem atuação em todos os trabalhos do Templo. Sua força conduz os
espíritos para a incorporação, a fim de que possam ser doutrinados e recebam a
carga de ectoplasma necessária à sua elevação. É Ifan quem faz, também, a
convocação de legiões de Espíritos de Luz para atendimentos especiais, quando
preciso, principalmente quando Mestre Sol e Mestre Lua são convocados para um trabalho específico, como a
Unificação com determinado objetivo
ILHA DA PÁSCOA
VEJA: OMEYOCAN
INCENSO
O incenso é uma concentração da
energia do fluido magnético vegetal, que se libera à medida em que a brasa
progride. Pode ser usado a qualquer hora do dia, mas, preferencialmente, deve
ser aceso às 10, 12 e 18 horas quando se quiser manter apenas a harmonia do
ambiente. Quando se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente, o
Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente com a vela. Não
deve ser colocado em qualquer lugar, e sim no Aledá, para que integre as forças
emitidas em benefício daquele lar e daquele trabalho. Para nossos trabalhos
podemos usar, indiferentemente, o incenso de palito ou em bloco. Quanto aos
perfumes, o de palito deve ser o Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com
grande diversidade de emanações, sendo muito usado na Umbanda e no
Candomblé, deve ser um que mantenha a
harmonia ambiental. As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta
sacerdotal sábia, existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios
ofertaram os três presentes homenageando a Divindade de Jesus (incenso), a Sua
Realeza (ouro) e a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).
INCOMPREENSÃO
Quando nos referimos aos “cegos,
surdos, mudos e incompreendidos” não estamos falando de alguma deficiência
física, mas, sim, sob o aspecto espiritual, vibracional. Aquele que é portador
de uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma
(*), e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem
revolta, sua provação. Mas nossa missão
incluí aqueles que têm deficiências que os levam a não ver, a não ouvir, a não
falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior, e que podem ser
curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela humildade. Os
incompreendidos sofrem porque têm a intensão de fazer o Bem, de ajudar o seu
próximo, mas não conseguem transmitir seus sentimentos, fazendo com que se
percam seus esforços e, o que é pior, atraindo para si vibrações de ódio e
rancor. Jesus, segundo Mateus (XIII, 13 a 18), explicou: “Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque, vendo não vêem, e
ouvindo não ouvem nem entendem. De sorte que
neles se cumpre a profecia de Isaías, dizendo: “Ouvireis com os ouvidos e não
entendereis; e vereis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo
se fez pesado, e os seus ouvidos se tornaram duros e se fecharam os seus
olhos; porque não vejam com os olhos, e
ouçam comos ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e eu os sare!”
Ditosos, porém, os vossos olhos, porque vêem e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Pois, em verdade vos digo: muitos profetas e muitos justos desejaram ver o que
vós vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.”
INCORPORAÇÃO
A incorporação é o fenômeno pelo
qual uma entidade utiliza um médium em toda sua totalidade, isto é, seu
cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar. Tanto
pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa entidade das Trevas, um sofredor
ou um obsessor. A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do médium
Apará e se escoam pelos chakras umerais (*), onde se aplica o passe magnético
para eliminação de resíduos após uma incorporação. Existe muita discussão em
torno da veracidade desse fenômeno, principalmente por parte de pessoas que se
dizem doutoras em Bíblia e alegam não ser esta uma manifestação dos santos
espíritos. Como poderíamos interpretar, então, o que descreve Isaías (XX, 2): “Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio
de Isaías, filho de Amós” e, também, Ezequiel (II, 2): “E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me pôs em pé, e ouvi
o que ele dizia” senão como puros exemplos de incorporações? Na nossa
Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser consciente ou
semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é inconsciente. A
faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à sua
própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo que seu
corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo de um
médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem o conhecimendo
do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente, movido pelo amor
incondicional, para acontecer a
manifestação. A percepção do médium, sua sensibilidade, controla sua
incorporação e isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que
é confundida com inconsciência. A incorporação é acompanhada da vibração do
espírito que incorpora, e por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se
trate de um irmão Inluz, como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer
sua elevação. Da mesma forma que Deus
permite as comunicações de espíritos elevados, para nos orientarem e instruir,
permite também as comunicações de espíritos sem Luz, que procuram nos induzir
aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na Doutrina. Em
muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa a agir e falar
como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado, vai sentir a
diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito. Na 1a. Epístola de
João (IV, 1) nos é dito: “Caríssimos, não
creais a todo espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são
muitos os falsos profetas que se levantam no mundo!” Com isso, nos alerta
para que, especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam estar certos de com quem estão lidando.
Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um fenômeno
milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas faculdades mediúnicas,
disciplinando a manifestação dos espíritos. A maioria de brigas e violências
são frutos de incorporações decontroladas, ação de espíritos das Trevas que se
manifestam em condições propícias em bares, presídios, festividades e
movimentos que envolvem muitas pessoas, descontrolando seus participantes e os
envolvendo em sangrentos conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido
magnético animal que os alimenta e dá força. O Apará - médium com seu plexo
iniciático -, por seu amor, por sua Doutrina, por sua consciência, age de
acordo com sua força mediúnica, mas temos que considerar que também é
influenciado pelas vibrações do ambiente em que está, com sua percepção
captando desequilíbrios da mente do Doutrinador e de outras pessoas presentes,
e tudo isso é que lhe dará as condições de sua incorporação. Sabemos que essas
condições variam de momento a momento, e
não podem ser aferidas a não ser quando se efetiva a incorporação. O Apará
sabe, sente, as nuances da incorporação. Cabe ao Doutrinador aprender, também,
diferenciar entre as comunicações puras, a Voz Direta, ou mesmo os sinais do
estado do espírito incorporado, daquelas que expressam apenas o espírito do
próprio Apará. Na I Epístola aos
Tessalonicenses (V, 20 e 22), Paulo adverte: “Não desprezeis as profecias. Examinai tudo: abraçai o que é bom.
Guardai-vos de toda aparência de mal.” Em nossa Doutrina aprendemos a não
confiar nas comunicações (*) até termos a certeza da verdadeira natureza
daquele espírito incorporado, e os perigos das previsões (*). No Trono Milenar
podemos exercitar nosso amor, nossa doutrina e nossa sensibilidade aprende a
diferença entre as vibrações de um espírito de Luz e as de nossos irmãos das
Trevas. Isso é válido tanto para o Apará como para o Doutrinador, para irem
sabendo a diferença das incorporações. Um grande exemplo dessa variação
vibratória das incorporações é a de Pai Seta Branca. O Apará, mesmo veterano e
equilibrado, precisa passar por uma preparação, que denominamos cultura, para
que seu plexo vá se preparando para receber a poderosa energia, evitando,
assim, choques e desequilíbrios decorrentes desta grandeza., tornado-o apto ao
trabalho no Oráculo e na Bênção. Os médiuns Aparás, de 16 aos 18 anos, não
podem trabalhar em locais onde haja comunicação (Tronos, Alabá, Angical, etc.).
Para facilitar nosso estudo, fizemos, em separado, observações sobre
interferências, obsessor, cobrador, Pretos Velhos, Povo das Águas, Caboclos,
etc.
·
“Forçar a incorporação
de um médium é virar uma página e limitar a sua lição. A faculdade mediúnica é
força própria, individual. Cada um a acumula à sua maneira. O médium que não dá
sua própria mensagem é um falso profeta!”
(Tia Neiva, s/d)
·
“Não é justo, filho,
depois da incorporação, ficar em dúvida: Será que incorporei? Será que foi o
Preto Velho ou o Caboclo? Não foi somente uma impressão minha? Isso é triste
para os nossos Mentores, que se apressam para que saia tudo com a precisão do
Espírito da Verdade. Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência de
encantos, de energia. Não podemos designar este sentimento de amor. É o
coroamento das virtudes, é muito mais científico do que pensamos. Quando solicitada uma incorporação, uma
enorme e complexa força se faz em nós. Seriam bastantes os cruzamentos destas
forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da presença de
Caboclos e Pretos Velhos.” (Tia Neiva,
8.4.79)
INDIVIDUALIDADE
A individualidade é toda a carga
transcendental e meritória de um espírito. É, na sua essência, o prórprio
espírito, pois é una e indivizível, compreendendo a natureza, características,
tendências, preferências e objetivos de cada espírito, tornando-o distinto de
todos os outros. A individualidade é uma qualidade do espírito, enquanto a
personalidade (*) é relacionada com o corpo e a alma. Geralmente, são
conflitantes, e esses conflitos ocorrem no campo consciencional e são
contínuos. Temos consciência de nossa
personalidade, isto é, do que gostamos ou não gostamos, das necessidades de
nosso corpo e dos anseios de nossa alma, que nos procuram enquadrar na
sociedade em que vivemos, como atores em peças complicadas. Todavia, existe a
percepção de que nem tudo é de acordo com o nosso íntimo, que divergimos
continuadamente das tendências e inclinações de nossa personalidade, e vamos
conseguindo penetrar pouoco a pouco em nossa individualidade, o impulso
fundamental e transcendente, uma energia latente que tenta romper as barreiras
da personalidade. Quando na Terra, Jesus falava perante multidões, mas, na
realidade, falava para a individualidade, isto é, para o coração de cada um. A
individualidade é que nos permite a ligação com os planos espirituais, é a nossa verdadeira forma de ser, é onde se
acumulam todas as experiências das encarnações por que passamos, é a nossa
imagem real e sem retoques, é a responsável pelo nosso livre arbítrio e, por
conseguinte, pelo nosso merecimento e pela nossa posição na escala evolutiva.
Dentro da Lei de Auxílio, não há como trabalhar com nossa personalidade, mas
unicamente na nossa individualidade. Por isso, na Doutrina do Amanhecer, não é
importante o grau de cultura ou posição social do médium, porque esses são
fatores da personalidade. Faz-se questão, sim, do amor, da humildade e da
tolerância - os três reinos da natureza da individualidade - que dão as
verdadeiras caraterísticas do espírito a caminho de Deus, proporcionando-lhe
condições da realização de grandes fenômenos pela correta manipulação das
forças que lhe forem confiadas pela espiritualidade. Pela profunda diferença
entre individualidade e personalidade é que nos é vedado o poder de julgar
alguém, porque são inúmeros os casos de grandes individualidades que reencarnam
com pesadas personalidades, dentro de um plano de evolução de almas afins.
·
“Cada indivíduo
concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde
variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina,
na individualidade. Nascer, morrer, reencarnar, progredir sempre, na sensação
de fenômenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua
transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de
emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que
se estabelece entre o eu e o não-eu. Cada indivíduo é um cenário diferente,
porque age na individualidade.” (Tia
Neiva, s/d)
INDUÇÃO
O trabalho de Indução consta do
Livro de Leis e por ele se faz a absorção e desintegração de cargas negativas
e não de espíritos obsessores, sendo indicado para ajuda na solução de
problemas ligados à situação material, especialmente de ordem econômica. Apesar
disso, não é permitido às gestantes e às crianças com menos de dez anos
passarem na Indução. O perigo para as gestantes reside na natureza das energias
ali manipuladas, que podem provocar a liberação das cargas negativas que
prendem os elítrios ao feto, a partir do terceiro mês de gestação, provocando o
aborto por ficar perdido o objetivo daquela reencarnação. Quanto às crianças, por
não estarem com seus plexos preparados para receberem aquelas forças, podem
sofrer graves distúrbios no plexo físico. Na corrente formada pelos Aparás e
Doutrinadores passam as cargas a serem, depois, manipuladas pelos Pretos
Velhos, então incorporados. O passe magnético, apesar de ser também distribuído pelo aton, difere do
aplicado na Junção: são necessários somente os três mestres - o Comandante e as
duas balizas -, podendo ser acrescentado um Mestre Adjuração, mesmo sem
indumentária, de preferência o que fez a defumação, para aplicar mais um passe.
Não é permitida a presença de mestres e ninfas de indumentária na corrente
magnética da Indução, pois existe sempre o risco de serem suas indumentárias
impregnadas com cargas pesadas.
INDUÇÃO CABALÍSTICA
A Indução Cabalística foi
estabelecida por Tia Neiva em 30.10.76 e deixou de ser realizado pela alteração
das forças, que evoluiram e passaram a atuar de forma diferente, permitindo o
trabalho da Estrela Candente em planos mais elevados e, mais tarde, com as
manipulações da Anodização e da Unificação. Como não consta do Livro de Leis,
uma vez que não existem mais condições para sua realização, vamos fazer, apenas
como registro histórico, a transcrição do documento original de Koatay 108:
INSTRUÇÕES
PARA FAZER UMA
INDUÇÃO
CABALÍSTICA:
Primeiro, prepara-se na Pira uma
ligeira abertura: “Senhor, Senhor! Faze a minha preparação para que, neste
instante, possa eu estar Contigo!”. Os mestres vão fazendo sua preparação
individual, iniciando também uma fila para subir na Cabala de Delfos. Na frente
da fila segue o par (Mestre Lua e Mestre
Sol) que vai receber o Pai Seta Branca no Arco de Pytia. Ao seu lado, no Arco
de Pytia, fica o Mestre Sol (devendo ser o 1o. Mestre Sol Positivo) na Adjuração, e Mestre Lua na
Ajanã. Em seguida, o Mestre Tumuchy, o 1o. Mestre Jaguar Positivo e todos os
Primeiros Mestres (de 1 a 7), bem como os demais mestres, também tomam seus
lugares na fila. Entram, simultaneamente, Mestres Sol na Adjuração e Mestres
Lua na Ajanã. Em frente ao Arco de Pytia, o Mestre Sol segura a mão de Mestre
Lua e o puxa para o outro lado, isto é, para o lado da Adjuração, e vão se
sentar na Constelação de Anoday e/ou Constelação Prathyara. Estes são os nomes
dos bancos que contornam as luas. Os pares sentam-se. Os Mestres denominados
Apona, para protegerem os Mestres Lua sentados nas Constelações, colocam-se de
pé, à frente de cada um e de frente para a elipse. Tão logo sejam feitos os
Inventários (Heranças), os Mestres Apona voltam-se de frente para os Mestres
Lua e dão as mãos entre si. Em seguida, será feita a distribuição dos
Inventários (Heranças) pelo Mago e pela Samaritana (estes não se sentam) aos
Mestres indicados nos receptores. A 1a. Mestre Lua Estrela Candente tomará o
seu lugar na Barreira, junto às Samaritanas, harmonizando com seus mantras o
ambiente. Na 2a. Constelação da Barreira ficarão os Mestres Recepcionistas. (Na
Barreira existem duas Constelações: 1a. e 2a.), Nos dois Tripés, em frente ao
1o. Mestre Jaguar, ficarão o 1o. Mestre Sol Mago e a 1a. Samaritana. Formada a
Corrente, o 1o. Mestre Tumuchy abre o Comando e passa ao 2o. Comando, ou seja,
ao 1o. Mestre Jaguar. Tão logo, o Mestre Tumuchy recita em voz alta: “Salve
Deus! Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Venho, neste instante,
entregar a herança que me cabe neste Oráculo, eu, Mario Sassi, Jaguar e Mestre
Tumuchy. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Meus respeitos, Oráculo de
Delfos! Arco de Pytia! Salve Deus!”. Em
seguida, o 1o. Mestre Jaguar recita em voz alta: “Salve Deus, Jaguares do
Amanhecer! Somos irmanados por nossa Mãe Clarividente nesta corporação, a bem
de toda necessidade. O amor filial exige o nosso aprimoramento em todos os
planos, para melhor suavisar a dor nesta passagem para o Terceiro Milênio. Jaguares
do Amanhecer! Força irmanada! Escolhidos para uma Nova Era! Povo de Pai Seta
Branca! Caminheiros de Jesus! Levantem-se e registrem aqui a sua herança. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” Os Primeiros Mestres vão
fazendo sua Herança, como se segue: “Salve Deus! Oh, grandioso espírito do
Mundo Encantado! Venho pedir a permissão para transferir, somente neste
trabalho, eu (nome completo e sua classificação) as minhas forças e os meus
poderes, para serem repartidos em nome da caridade e do amor, rogando a Deus
nas minhas boas vibrações, para o alívio de todas as dores. Meus respeitos,
Oráculo de Delfos! Nesta sagrada elípse do poder de Pytia, minha Mãe
Clarividente! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” Por último,
a 1a. Ninfa Sol Sublimação faz a sua Herança (a mesma acima). Depois, a
Invocação seguinte: “Salve Deus! Oh, Grande Oriente, no mundo encantado dos
Himalaias! Abre as tuas brancas asas e consagra, neste instante, o povo de Seta
Branca na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Grande Oriente! Neste instante eu
invoco as Sete Estrelas encantadas na Corrente Oriental do Amanhecer, os
encantos da Sabedoria, os encantos de uma Nova Era, as Sete Forças consagradas
à Estrela Sublimação. Oh, Simiromba
Sublimação! No mundo encantado dos Himalaias eleva o meu espírito, na
indumentária de Mestre Sol Sublimação e, particularmente, me sinto preparada
como Jaguar de todos os tempos na Corrente Oriental do Amanhecer. Oh, Jesus! Tu
que és o Sol da Vida, consagra tua filha Jaguar, 1a. Mestre Sol Sublimação.
Neste instante, juro sublimar honrosamente as Sete Forças, as Sete Estrelas, na
nova Corrente Oriental do Amanhecer. E assim, oh, Jesus, jamais me afastarei de
Ti! Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!” O 1o. Mestre Jaguar faz a sua invocação: “Salve Deus! Oh, grandioso espírito que me
rege e me guarda! Nesta bendita hora, elevo o meu pensamento à majestade
suprema dos Mundos Encantados, cruzo as forças de Ajanã e Adjuração! Eu, Nestor
Sabatovicz, 1o. Mestre Jaguar Positivo, Comandante desta corporação, venho,
acima de tudo, pedir a permissão deste trabalho que, em nome do Espírito Santo,
possa convocar as forças magnéticas do Sol e da Lua, para transmitir a presença
divina na Terra. Oh, grandioso espírito que me rege e me guarda! Em nome de
minha Mãe Clarividente, entrego os meus poderes para serem trabalhados em
benefícios desobsessivos à cura, à humildade, à tolerância e ao amor, logo que
o Espírito da Verdade se apodere de nós. Meus respeitos, Oráculo de Delfos! No
poder sagrado desta elípse, na força de Pytia. (Emite o Pai Nosso). Salve
Deus!” Logo ao terminar a sua Invocação,
o 1o. Mestre Jaguar toca a campainha. A 1a. Mestre Lua Estrela Candente começa
a cantar o mantra Estrela Guia, ao mesmo tempo em que o 1o. Mestre Jaguar, em
poucas palavras, faz a puxada da corrente magnética. Logo que os Mestres Sol
terminarem de fazer, em conjunto, a Elevação, o 1o. Mestre Jaguar recita a
Invocação seguinte: “Meus Mestres, graças a Deus! Chegou o momento propício de
formar esta Indução. Salve Deus, Mestres Lua! Que as forças benditas das
Sereias encontrem acesso em todo o teu ser. Meus respeitos com ternura por tudo
que irás transmitir do Céu. Mantras coloridos medicinais da cura desobsessiva
dos surdos, dos cegos e dos incompreendidos. Oh, ninfas encantadas pelo Oráculo
de Delfos! Elevem tuas mentes à plenitude das forças benditas da Princesa de
Sabá!” A 1a. Mestre Lua Estrela Candente
começa a cantar o mantra Hino da Estrela Candente. Terminada a manifestação das
Princesas, o Pai Seta Branca incorpora. Os mestres, aos pares, vão em frente de
Pai Seta Branca, adquirem Sua força, recebem o sal, anodizam os chakras com o
perfu-me, tomam a água e descem pela escada da frente da Cabala. Os Mestres
Apona serão os últimos. Atenção às observações seguintes: Isto é uma Iniciação
Cabalística; é, também, uma Junção de forças positivas em desequilíbrio, que dá
condições às mais precisas operações. Não só ajuda o corpo mediúnico, como a
profanos, mesmo em casos de desajuste cármico. Nota: Apona são os mestres
Jaguares da Corrente Superior ou os Mestres que fazem as elevações (entregas).
Salve Deus! (Tia Neiva)
Atualmente uma Indução Cabalística é
realizada no Templo, de forma simplificada, com a colocação dos Doutrinadores
nas pontas das filas magnéticas formadas nos bancos, fazendo-se a manipulação
de energia pelo Primeiro Mestre Jaguar.
INDUMENTÁRIA
Indumentária é, por definição, o
vestuário usado em função a épocas ou povos e, por isso, todas as roupas que
usamos para nossos trabalhos espirituais, no Vale do Amanhecer, podem ser
consideradas como indumentárias, pois buscam representar, de maneira rude,
porque nossas limitações materiais são enormes, o mostrado nas visões de nossa
Mãe Clarividente dos povos dos planos espirituais. Além disso, dentro deste
conceito, nossos uniformes também podem ser considerados como indumentárias,
porquanto se relacionam com a transição para a Nova Era, fazendo o melhor
possível o equilíbrio das vibrações nos diversos trabalhos onde é usado.
Portanto, vamos incluir tudo que usamos, na nossa Corrente, como
indumentárias. A indumentária busca
elevar o padrão vibratório não apenas do médium que a usa, mas, sim, também, as
dos pacientes e demais pessoas que o cercam. O uniforme nivela todos, evitando
que, se usássemos roupas comuns, houvesse aqueles que estivessem melhor
vestidos do que outros, provocando, por isso, vibrações favoráveis para uns e desfavoráveis para outros, pois
estariam espelhando nossa personalidade (*). Por isso é necessário ser o mais
igual possível, isto é, manter suas indumentárias sem acréscimos, modificações
ou enfeites que revelam a sua personalidade e atraem as vibrações dos outros.
Com sua indumentária o médium aflora melhor a sua individualidade, e isso se
faz de tal forma que, de modo geral, suas indumentárias ficam impregnadas por
sua emanação. Outro ponto importante é o cuidado com as indumentárias. Devem
ser elegantes e limpas, nunca sujas, rasgadas ou amarrotadas. Devem ter,
também, corte bem adaptado ao físico do médium, sem serem folgadas ou muito
justas, largas ou curtas. Nada existe por acaso, e as cores e as formas das
indumentárias, como veremos adiante, se relacionam diretamente com as energias
a serem manipuladas, o que significa a indicação correta de cada indumentária para
cada trabalho que se precise realizar. Foi dito que a indumentária de falange
missionária isola a ninfa de tal forma
que ela se torna imune a cargas negativas e energias esparsas. Até certo ponto,
está correto, pois a missionária recebe uma forte proteção pela ionização que
lhe faz sua indumentária. Todavia, se estiver trabalhando física ou mentalmente
fora das Leis, fora da conduta doutrinária, nada impede a ação de espíritos das
Trevas que podem perturbá-la, desequilibrando-a e a impedindo de receber seus bônus. Um outro
aspecto se relaciona com o médium, especialmente a ninfa, que coloca sua
indumentária e fica como que passeando de um lado para outro, sem realizar
qualquer trabalho, apenas de conversinhas e namoricos pelo Templo e
lanchonetes. Seria melhor nem ter ido ao Templo, porque, neste caso, nada
ganharia, mas, também, nada perderia. Mas ao agir daquela forma, está perdendo
algum bônus que tenha obtido, agravando sua faixa cármica. Projetadas desde o
Reino de Zana, trazidas por Mãe Yara através de nossa Mãe Clarividente, as
indumentárias devem ser fielmente confeccionadas, dentro dos modelos que Tia
Neiva passou à sua filha Carmem Lúcia, para que fossem feitas fielmente de
acordo com as especificações exigidas pela Espiritualidade. Embora muitas
outras costureiras, especialmente nos Templos Externos, estejam também
confeccionando indumentárias, todas têm que seguir o mesmo modelo, sem
alterações nem adaptações, mesmo que ditadas por uma Primeira de Falange, do
recebido por Koatay 108. Qualquer alteração em uma indumentária só poderá ser
efetuada após aprovação dos Trinos Presidentes Triada, sendo vedada a qualquer
Primeira de falange missionária efetuar modificações, por menores que sejam,
sem a autorização dos Trinos Triada expressamente feita, por escrito.
A) UNIFORME
BRANCO - Usado pelas ninfas desde o início
de suas aulas de Desenvolvimento e por toda sua jornada na Doutrina, o chamado
uniforme branco deve ser feito em tergal Verão branco, com pala 5 cm abaixo da
cava, saia godê (usualmente a metragem é de 3,50 metros, com 1,40 m de
largura), mangas ¾ com 3 cm de folga na boca da manga. As fitas brancas, do
mesmo tecido, têm 1,20 m de comprimento e 5 cm de largura, que se cruzam nas
costas e dão um nó na frente (nó de gravata), a direita sobre a esquerda. A
ninfa deve cuidar para que esteja em perfeitas condições de limpeza, uma vez
que o branco suja muito, principalmente a barra da indumentária. Deve ter
cuidado para que esteja abotoada nas costas. Deve, também, usar anágua, porque
o tecido é pouco denso e pode ter as formas de seu corpo sombreadas, o que
indica o uso de roupas de baixo brancas, de tons bem claros ou da cor da pele.
Não devem ser usadas calças compridas ou bermudas por baixo do vestido branco.
Outro cuidado deve ser com o calçado: uma sandália branca ou clara. Não usar
tênis nem chinelos. Não devem usar cinto nem outro qualquer acessório no
vestido, bem como colares, pulseiras, brincos e enfeites nos cabelos,
demonstrando simplicidade e, o que é mais importante, o despojamento de sua
personalidade, dando lugar à individualidade. Desde que use qualquer
indumentária, é obrigatório o uso da fita lilás/amarela, com o símbolo de Apará
ou Doutrinador. Sendo emplacada, passa a usar o crachá com a placa. Após sua
Iniciação, a ninfa apenas acrescenta o colete, que deve receber o crachá com a
placa, em seu lado direito. Para realizar a Estrela de Aspirantes, a ninfa já
Iniciada coloca sobre seu uniforme branco uma capa simples, sem forro. Mesmo
após todas as suas futuras consagrações, a ninfa terá oportunidade de usar seu
uniforme branco. Quando usado para o período do Desenvolvimento, o branco tem o
significado de que aquela médium está preparada para receber coisas novas, isto
é, tudo o que trazia, na sua personalidade, tudo o que era e pensava em relação
à vida, tem tudo que ficar em branco, para, então, poder receber novas idéias, novas impressões. O seu
uso, já com o colete, nos Retiros, nas
Sessões Brancas e outros trabalhos se deve a ser o branco totalmente
impermeável a muitas vibrações e formas de energia, assim isolando o plexo da
ninfa, com elevado poder de proteção energética.
B) MESTRE
JAGUAR - O mestre em Desenvolvimento usa
calça preta ou azul marinho, com um jaleco branco, no modelo fornecido pelo
Salão de Costura, e fita. À semelhança das ninfas, esse uniforme sempre poderá
ser usado pelo mestre, especialmente nos
Retiros e Sessões Brancas, então com o colete. Após emplacar, usa o crachá com
a placa. Quando faz sua Iniciação, o mestre passa a usar o colete, onde coloca
sua placa, no lado direito. Pode participar da Estrela de Aspirantes, colocando
uma capa sem forro. Após fazer sua Elevação de Espadas, o mestre passa a usar o
uniforme de Jaguar - calça marrom, camisa preta de mangas compridas, com as
morsas nas mangas, fita e colete, e a capa marrom, ainda sem forro. Só depois
de consagrado Centurião, terá sua capa forrada. O preto é a cor que atrai mais
vibrações, atuando como verdadeiro imã magnético, nos trabalhos desobsessivos,
atraindo forças negativas que são desintegradas pelo campo magnético formado
pela fita. O marrom é uma cor neutra, não tendo qualquer finalidade vibracional
específica, e seu uso é indicado pela melhor manutenção de sua aparência, não
prejudicada tão facilmente pelo desgaste e pela poeira Mas, a qualquer tempo, o
mestre poderá usar seu uniforme branco, assim chamado o do Desenvolvimento, com
o colete, mas nunca com capa, nos Retiros e, obrigatoriamente, nas Sessões
Brancas. Também, com qualquer de seus uniformes, o mestre deve zelar pela
limpeza e bom caimento das peças. Deve usar cinto preto, quando estiver com
calça preta ou marinho, ou marrom, quando estiver de Jaguar; sandálias ou
sapatos pretos ou marrons, com as meias da mesma cor, evitando tênis e chinelos
ou sandálias de dedo. Deve ser obedecido, também, na calça e na capa o
mesmo tom de marrom estabelecido para
uso em nossa Corrente.
C) NINFA
JAGUAR - Após fazer a Elevação de Espada,
a ninfa pode usar seu uniforme de Jaguar - blusa preta de renda, com as morsas
nas mangas, usada com modelador,
camiseta ou combinação preta, para que só apareça a pele, por baixo da renda,
no decote e nas mangas, com fita e colete;
saia marrom, feita com seis nesgas, sendo justa da cintura até o
quadril, com o comprimento até o peito do pé (metragem normal de 2,20 metros de
comprimento, com l,40 m de largura) e com cinto largo, marrom ou preto. O
calçado deve ser, também, marrom ou preto.
D) ESCRAVA
- Usada exclusivamente pela ninfa Lua para
fazer sua Elevação de Espada, tem condições para a manipulação de forças
intermediárias, próprias do médium que já recebeu sua consagração da Elevação
de Espada mas ainda não completou o mestrado, devendo ser usado até que a ninfa
Lua faça sua consagração de Centuria. Não é aconselhável seu uso pela ninfa
plenamente desenvolvida.
E) NINFA
SOL - Podendo ser usado pela ninfa
Sol em sua consagração e a partir da sua
Elevação de Espada, pode ser confeccionado em malha de qualquer cor, com sol de
lamê dourado ou bordado em lantejoulas douradas, capa de organza no mesmo tom do
vestido. Consagrada Centuriã, a ninfa
pode usar capa forrada com renda,
podendo esta ser da cor de sua Guia Missionária. Usando a capa forrada, fica
obrigada ao uso de luvas, no mesmo tom da organza da capa (e do vestido), e
pente.
F) ELIPSE - Vedado seu uso por ninfas Lua, é indumentária exclusiva
para ninfa Sol madrinha de Sétimo Raio ou superior, com o vestido de malha de
qualquer cor, com capa forrada, pente e luvas. A ninfa Sol que não seja
madrinha não pode usá-la.
G) NINFA
LUA - Existem três tipos de indumentárias
compreendidos como de Ninfa Lua:
1. NINFA LUA SIMPLES - Vestido de
malha na cor que quiser, com aplicação de lua pequena e 7, 14 ou 21 estrelas
com lantejoulas prateadas. Capa de organza, no mesmo tom do vestido. Se usar a
capa forrada com renda, esta com a cor da Guia Missionária, fica obrigada ao
uso de luvas e pente. Pode ser usado pela ninfa em sua consagração na Elevação
de Espadas. Recomenda-se que a ninfa que puder, faça esta indumentária em lugar
da de Escrava, pois poderá utilizá-la por muito mais tempo.
2. NINFA LUA LUÃO - Só pode ser
usada pela ninfa consagrada Centuriã, confeccionada em malha de qualquer cor,
com lua grande e 21 estrelas bordadas em lantejoulas prateadas, capa de organza
no mesmo tom do vestido, forrada com renda da cor da Guia Missionária,
obrigatoriamente com pente e luvas.
3. NINFA LUA COM PREGAS E MANTO -
Modelo exclusivo para ninfas de Mestres Adjuntos Arcanos e Mestres Presidentes
de Templos Externos, sendo vedado seu uso, sob qualquer pretexto, por ninfas
que não se enquadrem nessas condições.
H) MISSIONÁRIO/A - Completa e bem cuidada, a indumentária da falange
missionária protege tanto o mestre e a ninfa Sol como Lua com fortíssima
ionização, permitindo seu trabalho, com toda a proteção, sem qualquer risco, na
manipulação de poderosas forças desobsessivas. Como missionário, o médium
acrescenta à sua bagagem - Mentores, falange, povo, Ministro, Adjunto, Cavaleiro ou Guia Missionária, - a
força de sua Falange Missionária, tornando-se poderoso foco de luz onde quer
que esteja. A ninfa ou o mestre deverá sempre ter o cuidado de estar elegante,
com sua indumentária bem feita e limpa, usando a fita, suas armas bem bordadas
e cuidadas, tudo de acordo com o padrão estabelecido pela Primeira ou Primeiro de
sua Falange, evitando as ninfas usar adornos e enfeites ou luvas e pentes em
desacordo com este padrão. Como cada falange missionária tem seus modelos
minuciosamente especificados, não seria
possível incluí-los neste trabalho. Na Bênção de Pai Seta Branca no Templo-Mãe,
as ninfas que vão incorporar devem estar, necessariamente, com indumentárias de
suas respectivas falanges missionárias. Por determinação dos Trinos Presidentes
Triada, a partir de 9.2.97 os Magos e Príncipes Mayas, para participarem dos trabalhos
evangélicos e iniciáticos na sua individualidade, deverão usar o uniforme de
Jaguar (camisa preta, calça e capa marrons). A indumentária destas duas
Falanges ficou restrita aos trabalhos da Falange nos rituais do Amanhecer.
I) ANGICAL - Para os mestres, a indumentária consiste em uma camisa
quadriculada, que forma uma rede magnética de cores diferentes, com a fita, que
é um portal de desintegração, e com a calça marrom. As ninfas usam a blusa
preta do uniforme de Jaguar, com fita, uma saia comprida, godê ou em nesgas,
estampada com rosas sobre um fundo escuro, não sendo permitido o uso de coletes
e saias fantasiadas nem excesso de acessórios, de forma espalhafatosa (colares,
brincos, etc.).
J) PRISIONEIROS - Os mestres usam camisa preta, sem fita e sem colete, com
a ataca, calça marrom e alguns estão usando, por sua própria conta, sacolas
onde colocam o Livro de Bônus e a caneta, detalhe que não foi liberado pela
espiritualidade. Quanto às ninfas, devem seguir as instruções de Carmem Lúcia,
recebidas diretamente de Koatay 108, que estabelece ser a veste da prisioneira
feita em malha, com o corpo comprido (8 cm abaixo da cintura) e preto, com uma
pala verde (até 5 cm abaixo da cava), com saia de quatro barras coloridas,
sendo três obrigatórias: azul pavão (na barra da saia), amarela ouro e
vermelha, ficando a quarta cor a critério da ninfa, mas não podendo ser branca
nem preta. A capa de organza será da cor da Guia Missionária da ninfa ou, caso
ainda não a tenha, em cor de sua preferência.
O echê - arranjo para os cabelos - é feito com flores montadas em dois
pedaços de organza, sendo um da cor da capa, e é colocado no lado esquerdo da
cabeça, tanto para a ninfa Lua como a Sol. A ataca, pequena corrente colocada
no braço esquerdo da ninfa, é prateada para a ninfa Lua e dourada para a Sol. Essas cores são
obrigatórias porque trabalham como filtros de algumas energias. Durante seu
período de prisão, o médium fica entregue à sua própria vibração e desta vai
depender a proteção que terá para poder minorar a ação do seu cobrador, aquele
espírito que foi colocado junto a ele. Após a libertação, o mestre devolve sua
ataca aos mestres Aganaros, após passar pela representante da Condessa. As
ninfas, tiram seu echê, mas não devem se desfazer dele, deixando-o aos pés de
Pai Seta Branca, como comumente fazem. Devem, sim, guardá-lo para ser usado em outras prisões, assim como sua
indumentária. Tia Neiva recomendou que, após sua libertação, a ninfa deixasse sua indumentária ao ar
livre, por vinte e quatro horas, para desimpregnação, e só depois a lavasse e
guardasse. Esta indumentária é a única que deve ser usada com chinelinhos e
sandálias de dedo, para comprovar a humildade da prisioneira.
L) CATANDINHO - De uso mais reduzido, porque dependia de autorização
expressa de Tia Neiva, é uma bata que a ninfa - Sol ou Lua - coloca sobre o
uniforme de Jaguar, podendo então atuar em um trabalho para o qual seria
exigida a indumentária de Ninfa Sol ou Ninfa Lua.
M) BATA
ou TÚNICA DA INICIAÇÃO - É a bata usada exclusivamente pelos mestres e ninfas que
atuam na Iniciação, confeccionada de astracã roxo, cor da cura desobsessiva e
de preparação do plexo dos médiuns a fim de que possam emanar todo o seu poder
curador, fazendo o trabalho de total limpeza do ambiente para que decorra, com
equilíbrio, essa importante consagração dos espíritos a Caminho de Deus - a
Iniciação Dharman Oxinto.
N) GESTANTE
- Deve confeccionar um vestido azul marinho,
com folga para abrigar o aumento de seu ventre, e, caso seja de falange
missionária, orientar-se com sua Primeira sobre o uso das suas armas.
O) ACESSÓRIOS
DAS INDUMENTÁRIAS - Alguns acessórios ou
complementos são usados pelos médiuns
sem que estes saibam o que estão portando. Assim, damos algumas explicações:
1. ANEL - De metal ou de cristal,
principalmente se for trabalhado na
espiritualidade, forma um ponto de atração de cargas negativas e forças
esparsas, dando permanente proteção ao médium.
2. ARMAS DAS MISSIONÁRIAS - Bordadas
em formas variadas, formam potente proteção dos plexos das ninfas e dos
mestres, ao mesmo tempo em que funcionam como espelhos refletores das energias
chegadas das Falanges Missionárias do Espaço, que fluem para os pacientes,
encarnados e desencarnados. Nas ninfas, os cintos, de modo geral, criam um
campo magnético no seu Sol Interior, protegendo e energizando seus três plexos.
3. ATACA - Quando prisioneiro, o
mestre substitui a fita pela ataca, que pode ser de couro, no modelo original
estabelecido por Koatay 108, ou de pano marrom, com o nome do Adjunto, forma
usada para facilitar os médiuns de Templos Externos. Assim, como a fita, a
ataca envolve o mestre e forma um elo entre ele e seu cobrador, gerando uma
tênue vibração protetora que permite ao cobrador vê-lo e vigiá-lo sem, contudo,
poder alcançá-lo. A pequena corrente que a ninfa prisioneira
coloca em seu braço esquerdo também se denomina ataca, e deve ser prateada para
a ninfa Lua e dourada para a ninfa Sol.
4. CAPA - Com a finalidade de
armazenar energias, funciona como verdadeira bateria nos Sandays e na Estrela
Candente, evitando que se percam as energias do trabalho. Elas ficam ali, sob a
capa, e são usadas na medida das necessidades. Nos Abatás, por exemplo, elas
são armazenadas quando o médium faz sua emissão e canto, para logo começarem a
ser liberadas, conduzidas pelos Cavaleiros da Legião de Mestre Lázaro, até que
se esgotem totalmente. Por isso, não há encerramento, sendo todos liberados tão
logo se encerre o trabalho. Já na Estrela Candente (*), as energias ficam sob
as capas até que seja feita a entrega delas na Pira. Por isso o médium que faz
uma Escalada não pode, sob pena de perder todo o seu trabalho, tirar sua capa
antes de entregar a energia no Templo ou, se for o caso, no Turigano. As ninfas, após a consagração da Centúria,
podem usar um forro de renda em sua capa. A renda deverá ser da cor da sua Guia
Missionária ou, caso ainda não a tenha recebido, da cor de sua preferência. A
capa forrada obriga o uso de pente e luvas.
5. COLETE - Também é considerado uma
arma do Jaguar, pois lhe dá proteção, guarnecendo toda sua caixa toráxica,
deixando livres, apenas, os fluxos de seus chakras (*). Os símbolos do Apará ou
Doutrinador , em suas costas, apenas identificam a mediunidade de quem o
usa. Mas, à frente, deve conter o crachá
com a identificação e classificação do médium, os broches indicadores de suas
conquistas (Povo, Xingu Autorizado, Adjunto, etc.), o Radar de Centurião e, o
que é mais importante, uma Estrela de seis pontas, contendo um símbolo de nosso
permanente alerta - os Olhos de Pai Seta Branca, que nos vigiam e observam em
todos os lugares e em todos os momentos de nossa jornada -, um Sol e uma
indicação, com o sinal de divisão, para os Doutrinadores, ou de multiplicação,
para os Aparás, representando seu papel na manipulação das forças universais.
6. ECHÊ - É um arranjo para os
cabelos, feito com flores montadas em dois pedaços de organza, sendo um da cor
da capa, e é colocado no lado esquerdo da cabeça, tanto para a ninfa Lua como a
Sol. Após passar pela representante da Condessa, as ninfas tiram seu echê, mas
não devem se desfazer dele, deixando-o aos pés de Pai Seta Branca, como
comumente fazem. Devem, sim, guardá-lo para ser
usado em outras prisões, assim como sua indumentária..
7. FITA - Bicolor, apresenta o
amarelo da Sabedoria e o lilás da Cura, bem como o símbolo do Apará ou do
Doutrinador, e forma uma elipse, um portal de desintegração no corpo do médium,
permitindo que ele possa trabalhar sem receio na manipulação das mais pesadas
vibrações. Seu uso é obrigatório, exceto para os médiuns prisioneiros. Tia
Neiva sempre recomendou que o médium andasse com sua fita junto a si, na
carteira ou na bolsa, e a usasse quando sentisse necessidade de enfrentar algum
problema sério ou caso fôsse fazer um trabalho em que não pudesse estar com
uniforme ou indumentária, em casa de alguém ou em um hospital, por exemplo. A
fita é uma garantia e uma segurança para o médium.
8. LANÇA - Potente captora de
energia, ao ser usada pela missionária, torna-se condutora por onde as forças
fluem continuadamente, sendo distribuídas para o enriquecimento do trabalho.
Por sua grande capacidade de atrair forças poderosas, não deve ser usada pela
ninfa prisioneira, que pode não suportar a intensidade dessas forças e se
desequilibrar.
9. LUVAS - Protegem as mãos da
ninfa, deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando energias de modo
que, como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas, sendo usadas,
ocasionalmente, quando necessário, pela
espiritualidade, como acontece no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua
aplicam passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá usar obrigatoriamente
luvas e pente quando usar capa forrada, o que só é permitido após ser
consagrada Centuriã.
10. MORSAS - Existem vários
acessórios denominados morsas. Todavia, como estamos tratando de indumentárias,
vamos nos referir àquelas cruzes que, no uniforme de Jaguar, estão colocadas
lateralmente, nas mangas das camisas e das blusas, formando um ponto de
captação de energias. Recebe as forças diretamente de Tapir, e não há como
realizar um trabalho equilibrado se o médium estiver sem elas. Pelas morsas
chega uma força individualizada, dosada de acordo com as necessidades do
trabalho e as condições apresentadas pelo médium, independente de sua vontade e
não sofrendo qualquer influência, impregnação ou interferência dos espíritos
encarnados ou desencarnados.
11. PENTE - Representando o feixe de
energias que jorra do chakra coronário, nas ninfas dos planos espirituais, o
pente protege e ioniza a cabeça da ninfa, fazendo com que as energias emitidas
por seu chakra se distribuam de forma mais uniforme e direcionada, para
benefício dos trabalhos. O uso do pente é obrigatório, junto com luvas, para a
ninfa Centuriã que usar capa forrada.
12. SURIÊ - Poderoso receptor de energias positivas, como
se fosse uma morsa gigantesca, tem ação
altamente positiva e energizante, devendo ser usado sempre que o mestre for
participar de trabalhos com maior concentração de energia, especialmente se for
comandar um Sanday. Como garante a recepção de grandes quantidades de energias
especiais, deve-se ter o maior cuidado com o suriê, deixando-o guardado em um
lugar onde possa irradiar sua força, como, por exemplo, na cabeceira da cama, e
procurando evitar expô-lo aos raios do Sol, motivo pelo qual ele é acompanhado
de um saquinho especial.
13. TALISMÃ - Embora diminuido seu
uso e caindo no esquecimento de muitos médiuns, o talismã é importante proteção
para o Sol Interior, não deixando que forças negativas ou esparsas penetrem no
plexo. Deveria ser usado sempre, tanto
nos trabalhos como na vida material do médium.
·
“Os médiuns que não se
apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos do
Templo.” (Tia Neiva, 7.5.74)
·
“Se eu reclamo das
indumentárias é porque a indumentária vem do Reino de Zana. Zana é um dos
reinos mais civilizados que baixa na Terra e seu povo vem nas consagrações e
ioniza todas as indumentárias, por exemplo: o Echê.” (Tia Neiva, Pequenos
Detalhes, 13.10.83)
INFUSÃO
Ocorre uma Infusão quando o elítrio,
que por Deus já está acrisolado no feto, em seu destino cármico, é desprendido
pela força da Indução, causando a morte do feto, pois aquela encarnação perde
sua finalidade na Terra. Na Junção não existe este risco, porque é uma força de
cura luminosa, e não, como na Indução, onde age uma força de cura desobsessiva.
Nos Tronos, a gestante também não corre riscos, pois, apesar de ser uma força
desobsessiva, esta age de forma esparsa,
diluída pelos Mentores
INICIAÇÃO
A Iniciação significa a admissão do
médium como elo da nossa Corrente, tornado-o apto ao trabalho em alguns setores
do Templo, de forma que possa manipular as energias na medida de sua
capacidade, que irá aumentando pela continuidade de sua ação na Lei do Auxílio
e pelo conhecimento das Leis, pautando sua vida de conformidade com a conduta
doutrinária. O médium iniciado é aquele que se propôs superar sua faixa cármica
em busca de melhor condição espiritual, atravessando os diversos portais das
Consagrações, dedicando-se à Lei do Auxílio, integrado em um Sistema Crístico.
No Castelo da Iniciação, o médium recebe seu Primeiro Raio como um espírito a
Caminho de Deus: Eridan, emitido pelo Oráculo de Simiromba. Como passo inicial
na Doutrina, o médium teve seu Desesenvolvimento, onde seus plexos são
trabalhados, e depois aulas especiais, preparando-o para o novo e importante
passo da Iniciação Dharma Oxinto (que significa A Caminho de Deus), quando
recebe, na maior parte dos casos, mais força do que poderá inicialmente manipular,
pois, a princípio, participando de trabalhos no Templo, ele ainda não sabe a
força que tem, o que faz com que vá paulatinamente se conscientizando das sua
potencialidade. Na medida em que se descarta de alguns aspectos de sua
personalidade, por sua atuação na Corrente, o médium diminui suas cargas
pesadas, as correntes negativas, tornando-se mais sensível às vibrações dos
planos espirituais, aumentando sua consciência e melhorando a emissão de seu
fluido ectoplasmático. Essa consagração deriva da Iniciação de Osiris,
realizada na Câmara Real da Grande Pirâmide, no Egito, da qual se encarregavam
as sacerdotisas de Hórus. Quando Pytia, uma encarnação de Tia Neiva, determinou
que fossem feitas Iniciações na Cruz do Caminho, ali reuniu as sacerdotisas de
Hórus que haviam ido de Luxor e, por orientação dos planos espirituais,
encarregou-as da consagração que passou a ser designada como Iniciação Dharma
Oxinto, passando as sacerdotisas a serem chamadas Dharman Oxinto, dando origem
a esta Falange Missionária que, até hoje, é a incumbida da Iniciação. As Dharman Oxinto fazem a corte, servem o
vinho e ajudam na entrega das rosas. O
médium inicia sua jornada “a Caminho de Deus” conduzido pela corte, saindo
descalço, envolvido pelo manto e com um capuz cobrindo toda sua cabeça. Fica
descalço por que não deve entrar no Castelo de Iniciação portando impurezas e,
enquanto faz sua movimentação no Templo, conduzido pela corte, indo até à Pira,
vão sendo descarregadas suas cargas pesadas, energias negativas e forças esparsas,
o que é facilitado pelo contato de seus pés diretamentre com o chão, sem o uso
de calçados. O manto proporciona proteção integral aos seus chakras, preparados
e abertos para receber a força da Iniciação, ficando, assim, expostos a alguma
interferência se não estivessem protegidos. O capuz revive a Iniciação de
Jesus, feita pelos Grandes Iniciados, no Tibete, que cobriram seus rostos
diante da grande luminosidade que resplandecia do Divino e Amado Mestre. Desde
que começa sua jornada até quando volta, o médium, tanto Apará como
Doutrinador, recebe igualmente sete mantras:
I DHARMA
OXINTO: Tenho ordem divina para te colocar a Caminho de Deus.
II DAMO:
Limpeza - sal e perfume.
III GUMA:
Desnudar - Primeira recartilhagem.
IV EVO: Sobre o esquife - Preparação do escudo - SIM ou NÃO - Capacidade.
IV EVO: Sobre o esquife - Preparação do escudo - SIM ou NÃO - Capacidade.
V JANÁANA:
Inventário - Oferta. Manifestação de Pai Seta Branca.
VI MUDRA:
Desenvolvimento dos chakras.
VII EUTENASIA: Participação com os Mundos Encantados dos Himalaias. Último retoque dos pequenos Mestres.
VII EUTENASIA: Participação com os Mundos Encantados dos Himalaias. Último retoque dos pequenos Mestres.
JURAMENTO
DO APARÁ
Senhor! Nesta bendita hora, venho pedir-te a permissão para melhor me conduzir à mesa redonda do Grande Oriente de Tapir. Que as forças dos veteranos espíritos me conduzam e me ilustrem para melhor servir nesta Era para o III Milênio. Senhor: sinto a transformação do meu espírito e, para que eu possa trabalhar sem dúvidas, tira-me a voz quando, por vaidade, enganar aos que por mim esperam. Não permita, Senhor, que forças negativas dominem minha mente. Faze, Senhor, que somente a verdade encontre acesso em todo o meu ser. Faze-me perfeito instrumento da Tua Paz. Ilumina minha boca para que puras sejam as mensagens do Céu por mim! Ilumina também minhas mãos nas horas tristes e curadoras e para sempre. Juro seguir as instruções dos mestres Doutrinadores veteranos desta Doutrina do Amanhecer. Faze-me instrumento de Tua santa Paz. A partir de então viverás em meu íntimo e serei sábio para melhor Te servir. Este é o Teu sangue que jamais deixará de correr em todo o meu ser!
JURAMENTO
DO DOUTRINADOR
Senhor! Nesta bendita hora, venho pedir-te a
permissão para melhor conduzir-me ao teu Exército Oriental. Esta Espada de Luz
encoraja-me, conduzindo meu espírito à mesa redonda da Corrente Branca do
Oriente Maior. Senhor: Neste instante sinto-me
ligado às forças magnéticas do Astral Superior, à ciência dos veteranos
espíritos, que em breve me transportará, induzindo-me o Espírito da Verdade.
Esta taça que levo aos lábios, com o sabor de todas as virtudes, é o vinho que
em breve correrá em todo o meu corpo, me transportando a todos os instantes o poder das forças
magnéticas da Paz, Amor e Sabedoria. O gume desta espada, apontada ao meu
peito, é a demonstração viva do que Te posso dar! Fira-me quando meu pensamento
afastar-se de Ti. Ingeri a taça do Espírito da Verdade e nesta taça impregnei
todo o egoismo que me restava. Ninguém jamais poderá contaminar-se por mim!
·
“Vou reavivar os
pontos iniciáticos da Contagem.
Por exemplo:
primeiro passo Dharman Oxinto e os seus sete mantras.
O Doutrinador e o
Apará - seus juramentos são diferentes, porém os mantras são iguais.
Esta
Iniciação começou no dia Primeiro de Maio de 1959.
“O Senhor tem o Seu templo em meu íntimo. Nenhum poder
é demasiado ao poder dinâmico do meus espírito. O amor e a chama branca da Vida
residem em mim!”-
Estas invocações
deverão ser feitas normalmente pelos iniciados - às 12, 15 e 20 horas - para
formar uma corrente positiva contínua, sempre em benefício dos mesmos, mesmo
sendo feita meia hora antes ou depois.”
(Tia Neiva, s/d)
·
“É reparado que as
Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são
também as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio
significativo, sal, perfume e mirra. Tal é a origem desta tradição cabalística
que compõe toda a Magia em uma só palavra: Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)
·
“A Iniciação Dharman
Oxinto está dentro da lei de uma conduta doutrinária. É difícil falar sobre a
Iniciação Dharman Oxinto, difícil por ser tão sublime. Uma Iniciação mal
conduzida, não sabemos a quem fará tão mal: a quem recebeu, a mim Koatay 108 ou
ao indivíduo que o conduziu até o Salão Iniciático. A Iniciação Dharman Oxinto
é realizada com muita precisão. O mestre que fez a Iniciação há dez anos já não
precisa fazer mais, isto é, o caso dos meus filhos que fizeram as iniciações da
Rainha de Sabah, Dalai, a do Sol, bem como a Dharman Oxinto. Meu filho, mestre
Jaguar, nosso povo está aumentando e sabemos, pois, que tudo que temos é
adquirido com trabalho e amor. Toda nossa dedicação dia a dia se aprimorando já
diz com certeza: vem aumentando nossa Luz! Sinto dizer que estamos correndo
riscos em nossa vida iniciática se não formarmos aquele velho critério que eu
sempre digo: a Iniciação, o hora efetivamente de iniciar o Homem, dando seu
direito de seu trabalho na linha espiritual. Para melhor critério, ficam agora
os Mestres Adjuntos com a responsabilidade de dar uma autorização por escrito
de cada médium que fará sua Iniciação Dharman Oxinto. Todos os Templos Externos
podem ter suas Iniciações onde estiverem se o seu Adjunto recomendar ao Trino
Ajarã Herdeiro Triada Arcano, Mestre Gilberto Zelaya.” (Tia Neiva, 17.5.84)
INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS
Muito pouco foi escrito com
referência a instruções doutrinárias na Corrente do Amanhecer. O que se tem,
fora o Livro de Leis e Chaves Ritualísticas, são trabalhos isolados, como o
Curso das Estrelas, transcrição de aulas ministradas pelo Mestre Tumuchy, e
coletâneas de cartas de Tia Neiva. Com o objetivo de registrar, na medida do possível,
a evolução histórica e energética de nossa Doutrina, deixando a critério do
leitor a avaliação e análise dos detalhes que permaneceram, desapareceram ou se
modificaram através do tempo, apresentamos uma mensagem de Tia Neiva que foi
intitulada:
INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS DE MÃE YARA
TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA, EM 9.6.74:
1)
FORÇAS DOUTRINÁRIAS
·
As forças do
Doutrinador são tão importantes que se tornam indispensáveis nos trabalhos de
Cura e de desobsessão ou qualquer outro trabalho mediúnico.
·
Quanto mais firmeza
tiver o Doutrinador, melhores serão as condições que irão permitir ao sensitivo
fazer um trabalho eficiente e assimilar as mensagens do Céu. Nos trabalhos de
Cura e firmeza do Doutrinador é primordial.
·
Sempre que a
Clarividente bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em estado de alerta. O
Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são extensivas aos Mentores.
·
A principal
preocupação nos trabalhos especiais é com os ovóides.
·
Um Mentor espiritual
nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito quando o Doutrinador usa de
sinceridade, mesmo que para isso tenha que ser rígido.
·
Sempre que o
Doutrinador inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o sensitivo a sintonia se
torna mais fácil.
·
As mãos do Doutrinador
têm importante função mediúnica. Por essa razão, não deve erguê-la enquanto
está em trabalho, nem para chamar os pacientes ou encaminhá-los. Só deve fazer
isso para a entrega do sofredor.
·
O Doutrinador deve se
manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a Entidade joga toda a força do
trabalho neste médium.
·
Não se pode deixar de
fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores, pois só a partir daí é que
as Entidades tomam conta deles.
·
O Doutrinador funciona
como uma turbina que só emite forças.
·
A troca de
Doutrinadores nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado naquele Trono, é
prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa de Doutrina ou na
Cura.
·
A Corrente Mestra é
ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa Corrente dá mais força
a ele. Essa Corrente funciona também quando estes trabalhos se tornam pesados.
·
Os Doutrinadores devem
trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá haver trabalho no Templo sem
a fiscalização dos Mestres Jaguares. Estes, por sua vez, devem estar aptos para
o trabalho.
2)
MÉDIUNS SENSITIVOS
·
As incorporações não
têm valor sem a presença de um Doutrinador. Dificilmente haverá uma comunicação
perfeita na ausência do Doutrinador, ainda mesmo que o sensitivo não tenha
consciência dela.
·
A consciência durante
a incorporação é benéfica, pois os aparelhos preparados têm condições de
assimilar as mensagens. As incorporações inconscientes são perigosas e podem
levar o sensitivo a quadros prejudiciais. A consciência do sensitivo equivale
ao funcionamento do sexto sentido, aos Mentores do Plano Espiritual.
·
O médium devidamente
ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível que seja, que não ficará
resíduo algum dessa incorporação. O sensitivo que não incorporar sofredores
deve passar para o quadro de Doutrina.
·
Todo sensitivo tem uma
chave própria para sua incorporação, de acordo como seu estado, que é bem
variável.
·
O médium em
desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação. Esta é provocada
pelos Mentores com a finalidade de gastar parte do fluido e ectoplasma que ele
traz retido.
·
Só o fluido do
sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação de forças de um
Doutrinador bastam para a realização de uma cura ou desobsessão.
·
Há muitos médiuns que
“ajudam” a comunicação. Apesar disso, o Mentor e a manipulação de forças
continuam presentes. Em outros casos, os médiuns são forçados a falar, pois
enquanto o fazem está sendo expelido o magnético animal que é necessário nas
curas.
·
Os médiuns que não
incorporam sofredores fazem o que se chama “animismo”.
·
O médium que tem vida
normal (não julga, não bebe e respeita o trabalho) é um médium equilibrado. Seu
ectoplasma é tão eficiente quanto o de um Guia de Luz.
·
Qualquer médium que
trabalha com um Doutrinador convicto entra em perfeita fonia e faz uma ótima
comunicação.
·
As Entidades do Plano
Superior não se apresentam com nomes de santos. Se isso acontecer é porque o
médium não entrou em fonia com o Mentor.
3) CURA
·
Médicos espirituais
não têm permissão de fazer diagnósticos ou de receitarem. O Doutrinador que
admitir isso será suspenso dos trabalhos. O trabalho de Cura se baseia sempre e
principalmente na retirada de ovóides.
·
Os trabalhos de Tronos
são puramente de desobsessão e comunicação. Os ovóides também são retirados nos
Tronos.
·
Qualquer problema
surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao conhecimento do Dirigente
do dia.
4)
DEFINIÇÕES
·
Ovóides são espíritos
que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que se tornam semelhantes a
uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando conforme o trabalho espiritual
do médium ou segundo as operações. No caso de um ovóide em cobrança dupla,
enquanto ele está acrisolado no corpo do devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar
em trabalho de possessão e fazer uma cobrança. Isto acontece em caso de marido
e mulher. Isto é, é preciso que este casal seja de almas gêmeas, ou sejam
transcendentalmente ligados os três - o casal e o ovóide.
5)
TRABALHO DE ANGICAL - NOVAS INSTRUÇÕES
·
Abertura normal,
comum, com Presidente determinado. Canto de Mayante e preparação de médiuns em
fila.
·
Incorporações somente
na Mesa de Doutrina. Todo o trabalho se desenvolverá no primeiro Templo.
·
Só haverá Tronos
depois que passem os sofredores do Angical.
·
Não será permitida a
permanência de pessoas estranhas ao corpo mediúnico durante o Angical.
·
Essas pessoas poderão
ser admitidas aos Tronos depois da passagem de Angical. Nesse trabalho não
poderá haver passagem de sofredores.
6)
AVISO AOS MÉDIUNS
·
Não haverá mais
trabalho no Templo sem uma equipe de fiscais.
·
Os fiscais serão os
Mestres Jaguares.
·
Somente os Mestres
Jaguares poderão trabalhar sem a devida censura.
·
O médium não poderá
sentir-se à vontade sem a presença de um Doutrinador Iniciado.
·
Os médiuns que não
cumprirem o ritual são proibidos de participar dos trabalhos no Templo.
7)
INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA
·
Uma carga magnética
não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o
consentimento do mesmo.
·
Um Doutrinador
iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os Guias, para que um
trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador e respeitam essas
ordens.
·
O médium de
incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, em absoluto, condições de
fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação idônea sem a presença de um
Doutrinador.
·
Com meus olhos de
Clarividente eu não vejo condições curadoras sem essas perfeitas manipulações
de forças e de ectoplasma que representam o trabalho dos dois tipos de
mediunidade. Existem muitas comunicações perfeitas, pois, graças a Deus, temos
médiuns perfeitos.
·
Quando o médium começa
com a euforia da incorporação, ela se esgota e a comunicação fica perigosa. Seu
ectoplasma fica deficitário e ele não entra em conjunção com o Doutrinador.
·
A função do Espírito
Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para a realização das curas.
·
O médium que recebe
espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina pode até mesmo acertar uma
profecia. Nós, porém, somos profissionais e exigimos essa disciplina. A falta
de projeção do Espiritismo se deu exatamente devido à falta de disciplina.
Assim vêem meus olhos de Clarividente.
·
A manipulação de
forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende unicamente da humildade e da
disciplina de cada médium.
·
Se um médium de
incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador será severamente
advertido por mim.
·
Fora os Guias e
Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores, não existe a presença de
nenhum espírito, no Templo do Amanhecer, cuja entrega não seja obrigatoriamente
feita pelo Doutrinador.
·
Nosso trabalho é
exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese alguma, palestras nos
Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores com entidades que sejam
doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que Doutrinadores fizeram contato
com exus e palestraram com eles. Esses Doutrinadores atrazaram suas vidas, pois
esses exus não se afastam deles.
·
A obrigação do
Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor mais lúcido é fazer a
doutrina, conversando amigavelmente com ele e procurando esclarecê-lo. Deve
tornar-se seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só assim o Doutrinador
ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
·
Muitos Doutrinadores
estão com a vida arrazada por causa de irreverência aos Mentores. Eles querem
acender duas velas e, com isso, saem de sua Doutrina.
·
Entre eu e os exus
existem laços de compreensão e respeito. Um Doutrinador, porém, não é
Clarividente e não está à altura de dialogar com exus, exceto na Doutrina.
·
Os médiuns que não se
apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos no
Templo.
· Comportamento dos
médiuns nos Tronos:
a) O Doutrinador
deve se concentrar, fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o seu
nome (se não estiver familiarizado com ele) e se preparar em sintonia com o
Mentor que vai trabalhar;
b) A obrigação
do Doutrinador é esperar que o Mentor faça o trabalho de ionização. Isso irá
facilitar a manipulação de forças no decorrer do trabalho;
c) O Doutrinador deverá ficar atento às
palavras do Mentor, porém não deve ficar com o rosto muito perto do médium ou
do paciente. Ele deve saber que isso significa, de um lado, consciência e, de
outro, alheamento e mais respeito;
d) O
Doutrinador nunca deve admitir profecias quanto ao campo profissional.
Primeiro, porque um Mentor jamais profetiza ou decide as coisas para pessoas
desconhecidas e, segundo, porque nem mesmo Pai Seta Branca conhece a reação
humana, que é imprevisível;
e) O
Doutrinador positivo deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo numa
incorporação perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da mesma Corrente.
·
Observação: Quero deixar bem esclarecido que os médiuns
não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É
natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale
do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo
iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam
a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem:
com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a
vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu
desenvolver sua tribo para o Terceiro Milênio. Por isso, só ficará aquele que é
realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem,
conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.
·
Repito:
A posição do Doutrinador é tão responsável
como a do Mentor.
(Tia Neiva, 9.6.74)
INSTRUTOR
É muito grande a responsabilidade de
um Mestre Instrutor, uma vez que de sua instrução dependerá a trajetória de
muitos espíritos, encarnados e desencarnados, na Corrente. Existem mestres
veteranos que acham ter adquirido a condição de instrutor pelo seu tempo na
Doutrina. Errado, e a preocupação dos responsáveis pelas instruções, em todos os
Templos do Amanhecer, deve ser a de ter mestres capacitados a ensinar, a saber
transmitir as coisas básicas de nossa Corrente, com respeito, clareza e dentro
de uma mesma linguagem, em perfeita harmonia, pois cada um médium que chega, a
qualquer tempo, traz uma bagagem transcendental que, sem a Clarividente, não
temos como aferir, e isso não depende de sua personalidade, de sua posição
social, de sua formação profissional ou de seu nível cultural. O que está
acontecendo, entretanto, é que por consequência da chegada de médiuns com maior
capacidade intelectual, está o instrutor sendo exigido mais e mais no nível de
suas explanações, a fim de satisfazer dúvidas e questionamentos de mentes mais
abertas e trabalhadas pelos diversos ramos do conhecimento humano. Isso gera
uma complicada situação, principalmente se o instrutor, acomodado em seu tempo
de serviço à Doutrina, não se preocupa com o aprofundamento de seus
conhecimentos, nem em fazer uma reciclagem, sem estar consciente de que nossa
Doutrina é muito mais Ciência do que Religião. O verdadeiro instrutor busca,
continuadamente, aprimorar seus conceitos e sabe que somos “mestres ensinando
mestres”, isto é, não existe uma qualquer situação de superioridade. Em cada
aula, em cada contato com os médiuns sob sua responsabilidade, o instrutor
procura se fazer entender e, com simplicidade, deve estar aberto à recepção de
muitas novidades que lhe chegarão daquele grupo. Esta é a correta postura
mental do instrutor. Não se envaidecer do que sabe - ou pensa que sabe - e nem
se colocar num pedestal se achando superior àqueles que estão chegando, ávidos
pelos conhecimentos fundamentais da Doutrina. A outra preocupação do Mestre
Instrutor deve ser com sua conduta doutrinária, evitando palavras e gestos não
condizentes com a Corrente, além de saber manter à distância, com respeito e
carinho, pessoas que se deixam levar por fantasias e entusiasmo - e por ações
de irmãozinhos cobradores - e procuram um envolvimento emocional. Muitos Doutrinadores se deixaram conduzir a
abismos tenebrosos pelas palavras gentís, sorrisos e manifestações de carinho
de jovens bonitas que lhe foram confiadas para receber suas instruções. O melhor é não se arriscar, mantendo-se
alerta, sabendo localizar o perigo e cuidando para que aquele olhar ardente não
se transforme numa enorme fogueira que irá devorar-lhe a alma e destruir sua
vida. A mente do Doutrinador está
preparada para tudo, desde que sob a disciplina da conduta doutrinária e
perfeita sintonia com seus Mentores. O que fizer fora disso, é por sua própria
vontade, por seu livre arbítrio, e terá que prestar contas. O Curso de
Pré-Centúria tem Instrutores devidamente preparados e autorizados pelo 1o.
Mestre Jaguar (Veja: CENTÚRIA)
INTELECTO
Enquanto a inteligência (*) se volta
para os aspectos mais científicos e experimentais da Psicologia, o intelecto
compreende os aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental, sendo a
capacidade e atividade do conhecimento do Homem, utilizada pelos pensamentos
previamente à experiência, responsável pelas idéias inatas e pela reunião das
consideradas verdades profundas e corretas. Tem uma função receptiva, que torna
inteligíveis as percepções sensorias e sensitivas, e outra produtiva, que atua
pelo pensamento e transforma em atos e ações o conhecimento acumulado. Quanto
mais trabalhado o intelecto, maior a dificuldade de aceitar as coisas simples e
diretas da nossa Doutrina. Procurar a razão e a lógica de trabalhos e fenômenos
se torna um desafio para o intelecto de médiuns com mais cultura, e é um
esforço a mais para os instrutores, que têm a obrigação de explicar como
funciona nossa Corrente. Quanto mais elevado o nível cultural, maiores
preconceitos e reações são encontrados. O médium sem cultura formal, tendo
apenas o conhecimento de como deve se entregar na Lei do Auxílio, é levado pelo
amor, pela tolerância e pela humildade, sem questionamentos, tornando-se
perfeito instrumento da Espiritualidade. Na medida em que sobe o nível do
intelecto, maiores se tornam as dificuldades e os questionamentos. É comum o Homem intelectual se tornar
orgulhoso de seus conhecimentos, do que chama Sabedoria (*). Todavia, a
Sabedoria independe do intelecto e do nível cultural de quem quer que seja.
Veja Energia Mental.
INTELIGÊNCIA
Enquanto o intelecto compreende os
aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental, a inteligência se volta
para os aspectos mais científicos e experimentais da Psicologia, sendo o intrumento básico do raciocínio (*),
consituindo-se na capacidade do indivíduo de se aprofundar no exame de tudo que
a sua conciência percebe. Assim, raciocínio e inteligência são fatores de
verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma de expressão. A
inteligência tem dois componentes básicos: 1) a capacidade de obter e acumular
experiências, que vai dar ao indivíduo a condição de compreender as relações
entre os diversos elementos de uma mesma situação; e 2) a forma como aplicar
positivamente as experiências adquiridas e retidas na memória, adaptando tudo o
que obteve pela percepção para a realização de objetivos determinados ou para
evitar ou solucionar problemas em nossas jornadas. As duas funções fundamentais
da inteligência compreendem uma adaptadora e inovadora - os processos psíquicos
adaptados com sucesso a situações novas - e uma ordenadora e reguladora - poder
de captar as relações e de as ordenar logicamente. Como funções associadas,
temos: a) aquisição de experiências: atenção, capacidade de retenção, distinção
e vivência; b) ordenação das experiências:
combinação, harmonização e crítica; c)
na conservação das experiências: memória; e d) na aplicação das experiências:
reconhecimento de situações, juízo, sentido comum, livre arbítrio, conduta
doutrinária. Veja Energia Mental.
·
“Todos desejam
triunfar na Vida e na Morte! Enquanto uns reagem diante do fracasso, outros se
deixam abater. Nossos triunfos são medidos pelas nossas tendências em
prosseguir na luta e na habilidade de que somos capazes, enquanto ao fracasso
dizemos as nossas inconformações. Na luta franca, mental, podemos muito bem
dominar as nossas paixões, os nossos desejos. No domínio de nossa inteligência,
conseguimos alcançar o que queremos. Não nos expondo ao egoismo, podemos
controlar os nossos sentimentos, sofrendo menos, é claro. Sim, filho, porque em
tudo temos uma razão!” (Tia Neiva, s/d)
INTERFERÊNCIA
Quando o médium de incorporação não
está equilibrado ou quando o Doutrinador não está em sintonia com o trabalho,
pode ocorrer a interferência na comunicação, normalmente por ação de um
obsessor - ou do Apará, ou do Doutrinador ou do próprio paciente, no caso dos
Tronos, onde mais acontece. Interferindo quase insensivelmente, o espírito
cobrador ou obsessor age em lugar do Mentor, falando e manipulando como se
fosse ele, porém transmitindo uma mensagem que irá criar desarmonia, através de
palavras falsas e situações fictícias, gerando impactos e sofrimento a quem a
recebe. O sofredor é um espírito doente, desequilibrado, que nos responsabiliza
por sua situação. Com a permissão da
Espiritualidade Maior, age dessa forma, provocando uma interferência, possível
de se apresentar por culpa dos médiuns mal preparados ou desatentos, que terão
sua responsabilidade no acontecimento. O Doutrinador atento, sente quando muda
a vibração, mesmo que, aparentemente, pareça que nada mudou na incoproração. O
Apará também tem seu auto-controle, mas a
responsabilidade maior é a do Doutrinador. Por isso, antes de ir para os
Tronos, os médiuns devem passar pela Mesa Evangélica ou, caso não seja possível,
fazer pelo menos cinco minutos de concentração e harmonização no Castelo do
Silêncio.
INTEROCEPTÍVEL
O Interoceptível é o fator de
equilíbrio do ser humano e, especialmente, do médium. A energia chega pelos
dois chakras - o da Vida e o da Morte, situados em nossas têmporas direita e
esquerda, respectivamente, e é dosada pelo Interoceptível, que liga esses dois
chakras aos demais chakras e aos centros nervosos, sendo mesclada à corrente
mediúnica. O Interoceptível deve manter as forças do Jeovah Branco - a Vida - e
do Jeovah Negro - a Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido dentro de
um tubo de nível. Jeovah Branco é o poder da Magia de Nosso Senhor Jesus
Cristo, voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos
encarnados e desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da
correta conduta doutrinária. Jeovah Negro é o poder das Trevas, da Morte, que
se manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e
ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela
reencarnação mas, também, determinando o leilão (*) daquele espírito ou até
mesmo sua desintegração (*). Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força
de equilíbrio do Interocpetível se desfaz, levando aquele espírito a de
transformar em eficiente instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que
gera ao seu redor. Quando estamos com padrão elevado, dentro da conduta
doutrinária, trabalhando com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos
nos levar pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos e saindo de
uma conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra, aumentando o nível da
energia proveniente do Jeovah Negro - o chakra da Morte. Quando o médium se
ioniza com o perfume, molhando esses dois chakras com os dedos, na realidade está
ampliando a capacidade de recepção desses vórtices, ao mesmo tempo
protegendo-os.
Emite: “Oh, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”
Emite: “Oh, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”
·
“Todos somos livres
para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso
comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL. Sim, o Interoceptível é a
linha de comando da vida e da morte! Se o Homem, em toda a sua estrutura,
pudesse pesar somente para envolver os grandes espíritos... Nada, ninguém está
só. Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá. Devemos ter a mente
sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói.
Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo
físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano.
Contém as idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas
dos vivos. É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente
conturbada. Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou
reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos,
inclinações elevadas com amor e raciocínio.”
(Tia Neiva, s/d)
·
“Sim, filho, o
desenvolvido recebe sua emissão. Emissão é um canal na linha horizontal, que
capta as forças que atravessam o neutrom. O médium desenvolvido é responsável
por dois canais de emissão que se cruzam e estão ligados em seu Interoceptível,
formado o seu equilíbrio na conduta doutrinária.(...) Sim, o Interoceptível é
como uma balança, cujo fiel é nossa cabeça. Pesando só terra, entra em
desequilíbrio!” (Tia Neiva, 8.4.79)
·
“O corpo físico é
ornamentado pela herança transcendental, que é o charme. Quando fazemos
consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...) Quero
lembar-lhe que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em
nossos plexos. Existem em nós forças em pontos vitais que quando se desagregam
é tudo de mal! Lembre-se do interoceptível e as forças incríveis que se
desagregam quando não nos desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo de
mal!” (Tia Neiva, 3.6.84)
INTOLERÂNCIA
A intolerância é o estado da falta de
tolerância (*), da intransigência, que torna o Homem hostil, severo, austero,
ríspido e severo para com tudo que o cerca. Sua energia mental se deteriora, de
modo que não admite opiniões divergentes das suas, tanto em questões simples
como nas de caráter social, político ou religioso. Pela intransigência se
produzem os maiores dramas da Terra, envolvendo espíritos que reencarnaram em
conflitos, em reajustes que só podem ser solucionados com amor, tolerância e
humildade. Somente com a conscientização, abrindo a mente e o coração para a
Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e seu auto-julgamento para bem
orientar suas ações e suas palavras, pode o Homem ir se afastando da
intolerância e, consequentemente, aliviar sua faixa cármica. Permanecendo na
intolerância, agrava seu carma, causa dores e destruição ao seu redor,
comprometendo toda a sua encarnação.
INTUIÇÃO
A intuição designa o modo de um
conhecimento imediato, tanto no contato
de um acontecimento presente como na penetração de uma realidade existente, um
conhecimento instantâneo, podendo ser de duas naturezas: sensível ou sensorial,
quando se refere à percepção plena de fenômenos materiais; e inteligível ou
intelectual, quando o Homem penetra em seu próprio ser, contactando sua
individualidade com os espíritos que o acompanham. Na Psicologia, foi
classificada, por Jung, como Gestalt, o resultado de uma organização interna,
espontânea e inata que dá ao Homem uma certa tendência para a origem das coisas
e o pressentimento de sua evolução e dos acontecimentos. É uma função que não
atua por raciocínio, sendo irracional como a sensação, preenchendo lacunas da
percepção sensorial.
Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que fala em vós.”
Ao mesmo tempo em que advertia os apóstolos para suas missões, o Divino e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição, como vista em nossa Doutrina: a ligação, o principal canal por onde fluem as informações diretamente dos planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os Ministros, enfim, toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e decisivos da vida do médium. Nào ocorre interferência nem mistificação, porque é uma ligação direta. Pela intuição se faz, também, a ligação entre a individualidade e a personalidade. Esta só tem a experiência de uma vida inteiramente condicionada pelo carma. A individualidade tem a experiência de todas as vidas que o espírito viveu, tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um mundo físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem se liga à sua individualidade, pelo canal interativo, chegam a ele as mensagens de uma longa experiência, exaustivamente vivida, e o Homem erra muito menos. Quando o médium manipula com mais intensidade a força da Terra num baixo padrão vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma pesado e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição, ficando cego e surdo, aguçando seus instintos anímicos e reduzindo a condições precárias seus contatos com a individualidade. No médium desenvolvido, isso resulta em lapsos agudos de consciência e distúrbios orgânicos. O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando a se revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva dizia com frequência: “Em qualquer hipótese, volte-se contra si mesmo!....”
Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que fala em vós.”
Ao mesmo tempo em que advertia os apóstolos para suas missões, o Divino e Amado Mestre esclarecia o que é a intuição, como vista em nossa Doutrina: a ligação, o principal canal por onde fluem as informações diretamente dos planos espirituais para o médium equilibrado. Pela intuição agem os Mentores, os Cavaleiros, as Guias Missionárias, os Ministros, enfim, toda a Espiritualidade, nos momentos precisos e decisivos da vida do médium. Nào ocorre interferência nem mistificação, porque é uma ligação direta. Pela intuição se faz, também, a ligação entre a individualidade e a personalidade. Esta só tem a experiência de uma vida inteiramente condicionada pelo carma. A individualidade tem a experiência de todas as vidas que o espírito viveu, tendo ainda a vantagem de não estar condicionada a um mundo físico. Quando, por sua conduta doutrinária, o Homem se liga à sua individualidade, pelo canal interativo, chegam a ele as mensagens de uma longa experiência, exaustivamente vivida, e o Homem erra muito menos. Quando o médium manipula com mais intensidade a força da Terra num baixo padrão vibratório, seu interoceptível fica saturado de ectoplasma pesado e o Homem perde a agilidade mental, a sensibilidade da intuição, ficando cego e surdo, aguçando seus instintos anímicos e reduzindo a condições precárias seus contatos com a individualidade. No médium desenvolvido, isso resulta em lapsos agudos de consciência e distúrbios orgânicos. O médium fica inquieto, desarmonizado, tenso, chegando a se revoltar, voltando-se contra os outros, esquecido do que Tia Neiva dizia com frequência: “Em qualquer hipótese, volte-se contra si mesmo!....”
INVEJA
Existem muitos sentimentos negativos
atormentando a nossa jornada, mas o mais prejudicial é a inveja, que induz o
Homem a ficar triste com o bem ou a se alegrar com o mal de seus irmãos,
levando-o a atos desastrosos, a destruir vidas e faz com que ele busque anular
ou inutilizar os esforços de progresso moral e material daqueles que estão ao
seu redor. Considerada como um dos pecados capitais pela Bíblia (Jó, II, 16),
esta a considera como a mãe de ciúmes, malquerenças, meledicências, discórdias
e ódios A inveja é poderoso veneno que destrói a mente por sua própria vibração
(*): aquele que é invejoso, ao desejar a queda de seu irmão, emite uma vibração
de ódio que, pela Lei de Causa e Efeito, a ele retorna, com a mesma
intensidade, fazendo com que sua vida se torne um rosário de dores. Complexado
e desajustado, o invejoso tenta destruir o que seu irmão conseguiu, o que ele
gostaria de conseguir mas não tem capacidade nem força de vontade para tal. O invejoso é o
Homem sem potencial e sem confiança que deseja, apenas, ver-se livre daquele
que, a seu ver, obstrui sua personalidade vazia. Não admite que alguém realize
alguma obra de valor, que alguém se destaque, enfim, só pensa em sua própria
projeção. A inveja é uma falha na própria individualidade, que se projeta na
personalidade, fazendo com que o Homem se torne incapaz de assimilar as
condições básicas de convivência e de fraternidade.
·
“Não, minhas filhas,
ninguém gosta de ser servido por fracos e infelizes. Só conhecemos que estamos
evoluídos quando não estamos nos preocupando com os erros de nossos vizinhos.
Porque o ciúme ou a inveja é falta de confiança em nós mesmos. Vamos, filhas,
vamos trabalhar, mas fazendo da nossa missão o nosso sacerdócio.” (Tia Neiva, 6.6.80 - divulgada em 18.2.81)
INVOCAÇÕES
Quando precisamos de algo dos Planos
Espirituais, podemos orar, emitir uma prece ou fazer uma invocação. Como a
prece é sempre ritualística e a oração é a harmonização com o Divino, devemos
invocar quando se faz necessário pedir auxílio ou proteção, implorar para que
os Planos Espirituais nos emitam as forças de que necessitamos num momento
preciso de nossa jornada.
Tia Neiva escreveu algumas invocações e nos instruiu para que escolhêssemos as frases que julgássemos necessárias para nossas invocações:
Tia Neiva escreveu algumas invocações e nos instruiu para que escolhêssemos as frases que julgássemos necessárias para nossas invocações:
OH, SENHOR, QUERO ME ENCONTRAR
COMIGO MESMO!
QUERO SENTIR O AMOR EM TODO O MEU
SER!
QUERO FAZER A EXPIAÇÃO DOS MEUS
ERROS,
ATÉ DOS MEUS PENSAMENTOS!...
E DEPOIS FORMAR NO MEU SOL INTERIOR
O MEU ALEDÁ,
PORQUE O SOL, A LUA E AS ESTRELAS SE
FAMILIARIZARAM EM MIM,
QUE NO INFINITO, DURANTE O SEU
CICLO, NÃO SE ESCONDEM,
NÀO DESCANSAM, PARA NOS ILUMINAR...
OH, JESUS, SÓ EM TI PODEREI ME
ENCONTRAR,
PORQUE SÓ EM TI VIVE A LUZ
ETERNA!...
OH, BENDITA LUZ DO REINO CENTRAL!
FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS
MISERICORDIOSO!
EMITE EM MEU CORAÇÃO,
PARA QUE EU POSSA CONSERVAR A
TOLERÂNCIA E A COMPREENSÃO.
QUE TODO O AMOR FRATERNAL, DA
HERANÇA TRANSCENDENTAL,
POSSA IMPREGNAR O MEU SOL INTERIOR,
FAZENDO-SE SENTIR
O PRAZER DESTE MUNDO QUE AINDA VIVE
O MEU PLEXO FÍSICO...
EMITE, TAMBÉM, OH, SIMIROMBA MEU
PAI,
O MEU ANODAÊ, QUE ME DÁ A ALEGRIA DE
VIVER
E FORTALECE OS TRÊS REINOS DE MINHA
NATUREZA!
OH, GRANDE ORIENTE DE OXALÁ!
FAZE COM QUE AS FORÇAS SE MOVIMENTEM
EM MEU FAVOR E, COM ELAS, EU POSSA ME DESLOCAR PARA OUTROS
MUNDOS,
TAMBÉM EM FAVOR DE ALGUÉM MENOS
ESCLARECIDO OU QUE,
NECESSITADO DA FORÇA LUZ DO JAGUAR,
POSSA DISPOR DO MEU AMOR!
OH, SIMIROMBA MEU PAI!
ESTA É A HORA DE MINHA MEDITAÇÃO E
QUE ME FAZ LEMBRAR
OS MEUS ENTES QUERIDOS, OS MEUS
AMORES
E AQUELES QUE SE DIZEM MEUS
INIMIGOS!...
SINTO AS FORÇAS QUE SE DESLOCAM E
PROJETAM EM TODO O MEU SER, FAZENDO-ME FELIZ!...
SALVE DEUS!
(Tia
Neiva, 29.1.79)
IONIZAÇÃO
Ionização é o ato de produzir cargas
positivas com a finalidade de decompor cargas negativas, e é usada, em nossa
Corrente, para depurar a aura do Apará, principalmente no trabalho dos Tronos.
Antes da incorporação, o Doutrinador leva suas mãos ao plexo e as estende para
a frente, sobre a cabeça do Apará, com o
cuidado para não tocar nos cabelos, falando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!”, e as trás de volta, rodeando a cabeça do Apará pela direita e pela
esquerda, agindo na aura do médium, a fim de retirar impurezas dessa aura,
retornando suas mãos ao plexo, onde é feita a descarga, assim eliminando cargas
negativas ou forças esparsas diluídas naquela aura que poderiam atrapalhar a
projeção dos Mentores e ampliar a ação de espíritos sofredores que iriam
incorporar. Tão logo incorpora, o Mentor faz, também, a ionização do seu
aparelho. Nos casos de incorporação de poderosos irmãos das Trevas, os
Espíritos Superiores fazem a ionização do Apará com o objetivo de aumentar sua
resistência e proteger seu plexo.
IRRADIAÇÃO
Irradiação é a força residual que
permanece no médium após uma incorporação. Se tiver sido a de um sofredor, é
neutralizada pelo passe magnético; se a de um Espírito de Luz, antes da
aplicação do passe magnético o Apará deve fazer uma manipulação dessa força,
enviando-a, através da mentalização (*), para pessoas que precisem de alguma
ajuda, para seu lar, para hospitais e presídios. Na Doutrina do Amanhecer
denomina-se irradiação, também, à sensação que invade o médium, tanto Apará
como Doutrinador, decorrente das vibrações (*) projetadas por um espírito que
quer a oportunidade de uma incorporação.
FALANGE MISSIONÁRIA JAÇANÃS
Quando em Delfos, Pitya escolhia
jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram
as Yuricys - Flores do Campo -, que socorriam os combatentes nas planícies
macedônica e peloponense. Todavia, como não incorporavam nem profetizavam,
Pitya recomendou que fossem preparadas as Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do
assalto de tropas mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias no
Templo de Apolo. Assim surgiram as Missionárias Jaçanãs, que na Linha Dharman
Oxinto, trabalham nas Iniciações, preparando os Mestres que vão para os salões
iniciáticos, e na Cruz do Caminho, colocando as morsas nos Mestres e Ninfas
Sol. A Primeira Jaçanã, Ninfa Lua Dulce, considera como missão maior estar no
Turigano todos os domingos, a serviço do Oráculo de Yemanjá, dizendo que “a
própria existência da falange está ligada à grandeza e ao objetivo deste
trabalho”.
·
“As Jaçanãs também
acompanhavam Pitya, pelo mesmo destino das Yuricys, porém com outra
especialidade. Caminhavam mais longe e eram cheias de estratégias, sempre para
o bem. Faziam lindos trabalhos, acodiam aquela gente... Porém, como as Yuricys,
se empolgavam naqueles reinados e muitas vezes perdiam suas missões!” (Tia Neiva, s/d)
JAGUAR
O Jaguar, assim chamado o médium do
Amanhecer porque porta a força da Terra, é burilado, por seu trabalho na Lei do
Auxílio, como uma pedra tosca que se transforma em fulgurante diamante,
tornando-se uma espada viva e resplandescente a brilhar por todo o Universo.
Sempre atento, sempre alerta, é a força viva da Doutrina do Amanhecer. Aqui,
aprendemos a amar ao próximo como a nós mesmos, respeitando a vida de cada um,
sem julgamentos e sem preconceitos, na certeza de que aquele que cumpre suas
obrigações com as pessoas que o cercam, que tem um comportamento harmonizado,
dentro da conduta doutrinária, com amor em seu coração, se sentirá feliz e
realizado. Todavia, aquele que não assimila os ensinamentos, vivendo no
mau-humor, inconformado e revoltado, mergulhado na inveja e no ciúme, emitindo
baixas vibrações, incomodando todos com suas queixas e agressões, certamente
não se realizará nesta Corrente, pois que Doutrina poderá existir nele? Por isso temos que ter presente, em nossas
mentes, que “muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos”, pois nem todos
que estão na Doutrina são Jaguares, nem todos os Jaguares estão na Doutrina,
isto é, os Jaguares são cerca de trinta mil espíritos que vieram de Capela (*),
em missão redentora, para a Terra. Aqui haviam sido formadas as civilizações
Equitumans (*) e Tumuchys (*), por
espíritos encarnados que eram verdadeiros deuses. Reencarnaram como Jaguares.
Construiram cidades e monumentos, transmutaram metais e usaram uma espécie de
pincel atômico com que esculpiam com perfeição os mais duros metais e as
pedras, ao mesmo tempo que emanavam estes materiais com poderosa energia. Mas
foram decaindo e perdendo seus poderes, de tal forma assimilando o Mal e se
afastando do Bem que chegaram a Esparta, onde a encruzilhada final se
apresentou: ou a retomada de uma jornada evolutiva ou a destruição total e
final daqueles espíritos. Alguns não
tiveram mais oportunidade, e foram desintegrados. Mas a maioria começou sua
recuperação, lenta e sofrida, através dos séculos e de muitas civilizações,
retomando o caminho de volta às suas origens - Capela. Quando em uma
encarnação, sob a liderança de Oxalá (*), que recebeu o título de Jaguar por
sua valentia e poder, um grupo desses espíritos já estava bem adiantado,
formando as civilizações das Américas e do Egito, tendo florescido o progresso
espiritual em Omeyocan (*) e na Ásia e na África. Mais tarde, na era das
grandes decobertas, aconteceria, na civilização Inca, no Peru, a última reunião
de Jaguares com a presença física de Oxalá, então como Pai Seta Branca (*),
liderando espíritos que hoje nos iluminam como Grandes Ministros de Deus -
Janatã, Ypuena e outros. Assim, muitos evoluiram rapidamente, e passaram a
ajudar seus irmãos nesta longa subida. Por último, já no Brasil Colônia,
tivemos o fenômeno do Africanismo (*), com Pai João de Enoque e Pai Zé Pedro
liderando a falange de espíritos de Jaguares que, junto com as Princesas e
outros espíritos que vieram se purificar na escravidão, trabalham conosco, como
Pretos Velhos, nos ajudando a percorrer nosso caminho de volta, por nossa
dedicação na Lei do Auxílio. Nossa trajetória cobre toda a História da
Civilização, e aqui estamos, mais uma vez reunidos, na transição para a Nova
Era. Pelo livre arbítrio caímos, pelo livre arbítrio temos que nos erguer,
caminhar e chegar ao nosso destino. Contamos com a imensa ajuda daqueles que já
se libertaram da Terra, e no amor incondicional permanecem junto a nós, como
Mentores Iluminados, nos guiando na difícil marcha. Nossa união foi feita por
Tia Neiva, nesta última etapa, trazendo até os Jaguares remanescentes a Luz da
Doutrina, a Nova Estrada do Caminheiro, o Caminho de Jesus. Revivendo Cristo,
Tia Neiva buscou colocar no coração ainda selvagem de cada um de nós a Chama da
Vida, alimentando nosso espírito com amor, tolerância e humildade. Portando as
forças das 21 Estrelas, com seu desenvolvimento e conduta doutrinária, com
poderes para manipular forças extra-etéricas, profundo conhecedor das leis
universais, o Jaguar preparado é seguro de sua missão, sabe decidir o quê, como
e quando fazer, e não precisa de exteriorizações e nem de se justificar a
ninguém. Junto aos espíritos dos Jaguares, muitos vieram, de outras origens,
porém participando dessa Luz, desses ensinamentos, e, embora não sejam Jaguares
em espírito, se tornaram Jaguares pela força de seu amor e pela dedicação às
suas missões. De acordo com seu
merecimento e pela grandeza de suas ações, Jaguares ou não receberão suas
recompensas da Espiritualidade Maior, na força do Amor Universal de Deus Pai
Todo Poderoso!
· “Dias luminosos, de grandes
acontecimentos e manifestações, estão se aproximando de nós, a velha tribo
Espartana. Conservando a nossa individualidade, vamos, unidos em um só
pensamento, por este Universo tão perfeito, impregando o amor, a fé e a
humildade de espírito em todos os instantes. Somos Magos do Evangelho e, como
espadas luminosas, vamos transformando e ensinando, com nossa força e
conhecimento, àqueles que necessitam de esclarecimento. É somente pela força do
Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de nossas vidas
por amor que podemos manipular as energias e transformar o ódio, a calúnia e a
inveja em amor e humildade nos corações doentes de espíritos que permanecem no
erro. Quantos se perdem por falta de conhecimento e por não terem a sua Lei. Nós
temos a nossa Lei, que é o Amor e o Espírito da Verdade. Vamos amar e, na
simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebemos, na Lei do
Auxílio, aos nossos semelhantes. Somente a vontade de Deus nos tem permitido
afirmações tão claras nesta passagem para o Terceiro Milênio. Somos a força do
Sol e da Lua; somos um povo esclarecido e temos, em nosso íntimo, o Amor e o
Espírito da Verdade. Temos o poder em nossas mãos e assumimos o compromisso de
fazer de nossa missão o nosso sacerdócio, pleno de amor - o pão que alimenta
nossos espíritos e nos dá a vida é a força doutrinária. Temos o poder mas, para
sermos úteis e eficientes, é preciso que tenhamos equilibrada e firme a nossa
mente e cultivemos a humildade. Vamos levar mais a sério o nosso compromisso e
busquemos sempre, em nossas origens e em nossas heranças, a energia e a
segurança, para que possamos seguir com perfeição a trajetória que escolhemos
quando assumimos vir a este Planeta para redimir as nossas culpas e débitos
contraídos em outras encarnações.(...) O Homem equili brado é a Presença Divina
na Terra, realizando, com sua mente sábia, uma constante conjunção de dois
planos, levando sua vida na simplicidade e disponibilidade, a iluminar com seu
trabalho espiritual constante. (...) Com nosso trabalho espiritual podemos nos
evoluir e dar tudo de nós. É curando as
dores de nossos irmãos que curamos as nossas dores e sofrimentos.” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 7, 9.4.78)
·
“Aqui
temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extra-sensorial.
Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as
chamas vitais. Sim, filho, já nos desenvolvemos através das sete Raízes. Tudo
isto parece muito distante de teu alcance. A realidade é o Jaguar, que está
trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar, o Homem que foi
individualizado em dezenove encarnações.” (Tia Neiva, 21.11.81)
JAGUAR KOATAY 108
·
“O Jaguar Koatay 108 é
força mercenária, tem amplos poderes para assumir a presidência de um Templo,
desde que seja assistido por um Adjunto, ou melhor, na conduta doutrinária do
seu Ministro Adjunto. O Jaguar Koatay 108, em sua individualidade, é uma força
giradora e, em sua procedência, é uma força geradora. Deve atuar na linha
doutrinária. Não tem Ministro. Porém, em vez, por Deus, receberá, em sua
consagração, um Cavaleiro da Legião do Divino Mestre Läzaro. Não é ligado a
nenhum Adjunto. No entanto, deve se sentir na obrigação de atendê-lo, mirando
as suas conveniências. Sim, porque nesta Doutrina tudo se faz por amor! Sua
hierarquia vem do Trino Triada. Um Sétimo Raio Adjuração e um Jaguar Koatay 108
têm forças diferentes. Nem mais, nem menos. São atribuições diferentes. Um
Jaguar Koatay 108 tem padrinho e uma madrinha. Terá seis Sextos Raios Adjuração
somente se se colocar em um Adjunto. Então ele poderá partir com seus Sextos
Raios. Nesta condição ele terá oportunidade de se desenvolver, também, com as
atribuições dos Sétimos Raios Adjuração, como Jaguar Koatay 108 Randyê
Adjuração. Partirá com -0-0- em Cristo
Jesus. Este mestre deve constar das escalas porque, sendo hierarquia do Trino e
sendo preparado para um eventual Templo, deve também ser instruído pelos
Mestres Trinos. Vamos trabalhar para que todos os Adjuntos possam ter um Jaguar
Koatay 108. Apenas este Cavaleiro Koatay 108 poderá partir com -X- se estiver
em favor de um Adjunto, com -0-0= (= quer dizer “em favor”)” (Tia Neiva,
18.4.80)
JANATÃ
Os Comandantes Janatã são os mestres
indicados por seus Adjuntos Maiores para o comando da Estrela Candente (*). São
preparados e escalados pelo Adjunto Janatã, Mestre José Luiz. A idade mínima
para ser um Comandante Janatã é de 21 anos.
·
“Meu filho José Luiz,
meu Mestre Jaguar: É muito realizada que
eu, Koatay 108, te dou, como Mãe em Cristo Jesus, este documento. Sim filho, és
um jovem Adjunto, consagrado pelas minhas mãos, que muito me realiza na
grandeza deste teu Adjunto Janatã! Sim, filho, porque és um Adjunto sem mácula
e que tanto tem feito, pela sua perseverança, a ponto de nosso grande Mestre Johnson
Plata vir nos ajudar nesta jornada!” (Tia Neiva, 29.4.85)
JANDA
Em mensagens de 5 e 22.2.83, Koatay
108 estabeleceu a missão das NINFAS JANDAS, que fariam as invocações de forças,
assumindo a responsabilidade das consagrações iniciáticas do mestrado. Como
primeira componente foi nomeada a Yuricy Sol Delma. As demais deveriam ser
indicadas por Tia Neiva mas, com seu desencarne em novembro de 1985, ficou a
missão entregue ao Adjunto Yuricy, Mestre Edelves, para preparar e consagrar as
ninfas Janda. Os Primeiro e Segundo Mestres Devas também tiveram autorização de
Koatay 108 para indicar uma ninfa para
desempenhar as funções de Janda. Devem ficar à disposição do Trino Ajarã
para trabalhos nos Templos Externos, bem
como dos Adjuntos Maiores, que poderão solicitá-las para qualquer ritual que
exija invocações, incorporações e doutrinas pré-determinadas (sic Tia Neiva, s/d)
ATRIBUIÇÕES:
·
Estar presente em
todas as consagrações iniciáticas de Elevação de Espadas, Consagrações de
Talismãs, Consagrações de Centúria, de
Cavaleiros Especiais, de Adjuntos e qualquer outra consagração que houver;
·
Fazer as invocações
nos trabalhos de Leito Magnético, Unificação, Quadrante e no Primeiro de Maio,
Dia do Doutrinador;
·
Harmonizar-se com os
componentes dos outros turnos para a realização dos trabalhos;
·
Manter-se ciente das
consagrações especiais, realizadas para atender aos mestres de Templos Externos
que não possam ir às consagrações agendadas, tais como Iniciação e Elevação de
Espadas;
·
Coordenar as ninfas
missionárias que participem dos rituais;
·
Organizar os rituais
de Bênção de Pai Seta Branca nos Templos Externos.
As ninfas Jandas devem estar sempre
atentas, apresentando relatório de suas atividades ao Adjunto Yuricy. Caso
designe outras ninfas para o trabalho, deve ser respeitada a escala das
Primeiras das Falanges Missionárias.
·
“Meus mestres e minhas
filhas que vão assumir essa nobre responsabilidade: espero de vocês o amor nas maneiras, na Lei,
nas ordens e na execução de suas tarefas. Espero que se recordem sempre de mim
quando estiverem impacientes em suas atribuições, com as falhas dos outros.
Lembrem-se, sempre, de que entre ele e você, estarei eu. Lembrem-se das
palavras que digo a vocês quando não estão certos, quando têm algum erro na
Doutrina: MUITO AMOR! Meus filhos, com o amor conseguimos o discípulo amigo,
humano, evangélico. Esqueçam, sempre que vocês são a Lei e que a Lei existe.
Vocês são a palavra, a minha palavra,
com -0- em Cristo Jesus!” (Tia Neiva,
5.2.83)
JAPUACY
O Adjunto Japuacy tem, por lei, a
guarda e honra de todos os setores necessários dos Oráculos. Terá, na Pirâmide,
dois mestres responsáveis, que a abrirão às dez horas da manhã, diariamente,
fechando-a com o encerramento da Estrela Candente. O trabalho da Recepção deve
ser bem organizado, todos com suas tarefas definidas, aptos a receber, orientar
e encaminhar os pacientes e visitantes, ficando os mestres sempre atentos e
alertas para o bom andamento do atendimento aos pacientes, utilizando os
mestres Jaguares para os trabalhos de modo geral - organização das filas,
atendimento preferencial a casos urgentes, deficientes físicos, idosos,
senhoras gestantes e com bebês de colo, etc. - e destinando às ninfas as
atividades da mesa da Recepção, para dar informações e auxiliar no preenchimento
de nomes nos papéis a serem colocados na Mesa Evangélica e em outros pontos de
força. O pessoal da Recepção deve sempre ter mestres e ninfas perfeitamente
aptos a dar a maior atenção àqueles que chegam ao Templo pela primeira vez, que
deverão ser muito bem recebidos e orientados sobre o que vão ver, a natureza e
a localização dos trabalhos e em condições de responder a todas as perguntas
que forem feitas sobre a nossa Doutrina. Em instrução transmitida aos
Presidentes dos Templos do Amanhecer, em 25.2.97, assinada pelos Trinos
Presidentes Triada e pelo Adjunto Japuacy, ficou estabelecido: 1) Os mestres
que concluírem o Curso de Recepcionista só poderão atuar com autorização do
Adjunto Japuacy, no Templo-Mãe, e do respectivo Presidente, nos Templos do
Amanhecer; 2) É vedado a qualquer Recepcionista dar instruções, realizar
palestras ou exercer seu trabalho na Recepção sem a autorização do Adjunto
Japuacy, no Templo-Mãe, e do respectivo Presidente, nos Templos do Amanhecer;
3) Não serão mais fornecidos radares do colete e do braço sem a autorização,
por escrito, do Presidente do Templo Externo ao qual pertence o mestre; 4)
Fazer cumprir o Regimento da Recepção e, para dirimir dúvidas ou resolver
questões naquele âmbito, solicitar a manifestação ou, se for o caso, a presença
do Adjunto Japuacy ou de seu representante autorizado.
·
“REGIMENTO DA RECEPÇÃO
- O mestre que usa este uniforme, esteja
onde estiver, será sempre alvo das atenções gerais. Para ele convergirão todos
os olhares e suas menores faltas serão percebidas. Representante da ordem,
educador e disciplinador, orientador e guia de homens, o Recepcionista deve ser
o exemplo vivo do Evangelho, da coragem, da energia e da fé. A confiança que
ele inspira é consequência, ainda, da sua cultura, das suas qualidades morais e
do seu sólido preparo doutrinário. A noção que possui é a do cumprimento do
dever e da sua abnegada dedicação a serviço da ordem. A primorosa educação é um
de seus atributos. O Recepcionista, em seu trabalho, deve se preparar antes de
iniciar qualquer atividade, mentalizando os seus guias espirituais,
mediunizando-se. O presente regulamento regula a situação, obrigações, deveres
e direitos do Recepcionista. A Recepção da Ordem Espiritualista Cristã - Vale
do Amanhecer é essencial à execução da segurança da Ordem, constituída pelo
Adjunto Japuacy, com apoio dos Trinos e Adjuntos Herdeiros. Destina-se a
defender os poderes constituídos por lei. (...) Os componentes do Adjunto
Japuacy formam uma categoria especial de servidores da OSOEC e são denominados
RECEPCIONISTAS. (...) A disciplina é a rigorosa observância e o acatamento
integral das leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o
organismo doutrinário e coordenam o seu funcionamento regular e harmônico,
traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e por cada
um dos componentes da Recepção. Os círculos hierárquicos são âmbitos de
convivência entre os Recepcionistas da mesma categoria e têm por finalidade
desenvolver o espírito de camaradagem em clima de estima e confiança, sem
prejuízo do respeito mútuo. O sentimento do dever e o decoro da classe impõem,
a cada um dos integrantes da Recepção, uma conduta doutrinária e moral
irrepreensível, com a observância dos preceitos de ética. A moral visa à educação
do Homem no enriquecimento de seus deveres para com a OSOEC, desenvolvendo o
indivíduo, educando-o e criando ambiente de idéias e entusiasmo que constitui a
base mais sólida da instrução. O Recepcionista é formado e educado nestes
termos: conhecimento geral sobre o Vale do Amanhecer e conhecimentos técnicos.
Considerado pronto, está liberado para seu trabalho. As funções da Recepção são
providas com pessoal que satisfaça os requesitos deste regulamento, respeitando
uma hierarquia exigida para o seu desempenho. Este regulamento abrange todos os
Templos Externos na formação e orientação do Recepcionista, sob a regência do
Adjunto Japuacy, e cabe aos Presidentes fazer cumprir estas normas aqui
estabelecidas. Todo cidadão, após ingressar na Recepção, prestará compromisso
de honra, no qual firmará sua aceitação destas obrigações e destes deveres, e
manifestará sua firme disposição de bem cumprí-los. (...) Contraria este
regulamento o Recepcionista que: 1) faltar com a verdade e utilizar-se do
anonimato; 2) Concorrer para a discórdia ou desarmonia, cultivar inimizades
entre seus companheiros ou deixar de fazer cumprir normas e regulamentos na
esfera de suas atribuições; 3) Retardar, por negligência, a execução destas
determinações; 4) Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer
determinação dos Trinos ou dos Adjuntos Herdeiros; 5) Trabalhar mal,
intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução,
causar ou contribuir para ocorrências de acidentes em serviço, por imprudência
ou negligência; 6) Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço ou
reunião em que deva tomar parte; 7) deixar de providenciar a tempo, junto aos
Trinos ou aos Adjuntos Maiores, por negligência ou incúria, medidas contra
qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento; 8) Conversar ou
fazer ruídos em ocasiões, lugares ou horas impróprias e espalhar boatos ou
notícias tendenciosas; 9) Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente, de
alarme injustificável ou usar de violência desnecessária; 10) Conversar,
distrair-se ou fumar em ocasião ou lugar onde isto seja vedado ou quando se
dirigir a um visitante; 11) Tomar parte em discussão a respeito de política ou
religião, sem que, para isso, esteja devidamente autorizado; 12) Publicar ou
contribuir para que sejam publicados fatos ou documentos que possam concorrer
para desrespeito da OSOEC ou firam a disciplina ou a segurança da mesma; 13)
Apresentar-se no Templo mal uniformizado ou com o uniforme alterado, sobrepor
ao uniforme distintivos ou decorações, contrariando os costumes da Ordem, usar
o uniforme em vias públicas fora do recinto do Vale do Amanhecer, sem
autorização competente; 14) Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira
desatenciosa às pessoas; 15) Censurar ato ou desconsiderá-lo, ofender, provocar
ou desafiar com palavras a um companheiro. Cumpra-se.” (Tia Neiva, 13.8.83 -
Trinos Triada Tumuchy, Araken, Sumanã, Ajarã; Trino Herdeiro Ypuarã e Adjunto
Japuacy)
JEOVAH BRANCO
No chakra temporal direito temos o
Jeovah Branco, que é o poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, voltado
para o Bem, para o auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos encarnados e
desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta
conduta doutrinária. Pelo equilíbrio do Interoceptível (*) faz-se a perfeita harmonia entre o Jeovah
Branco e o Jeovah Negro - as forças da Vida e da Morte. Não se pode ter uma
vivência equilibrada se não for mantida a harmonia entre esses dois poderes.
JEOVAH NEGRO
No chakra temporal esquerdo temos
oJeovah Negro, o poder das Trevas, da Morte, que se manifesta envolvendo todo o
potencial do médium, levando-o a desatinos e ações maléficas, propiciando
desastres que podem comprometer não só aquela reencarnação mas, também,
determinando o leilão (*) daquele espírito ou até mesmo sua desintegração (*).
Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do
Interocpetível (*) se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em
eficiente instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor.
JESUS
Quando a evolução da Terra se
mostrou totalmente desviada da meta civilizatória proposta pelos Equitumans
(*), Tumuchys (*) e Jaguares (*), culminando nos últimos cinco mil anos antes
do nascimento do Cristo com uma onda de barbarismo e crueldade, o Grande Orixá,
Mestre dos Mestres, atendeu aos clamores dos missionários que, isolados e
perseguidos, pediam a presença de Deus na Terra, e decidiu vir pessoalmente
como o Salvador, o Messias. Nasceu Jesus! Em Hebreu, Jesus (Jehoshuá) quer
dizer “Deus é a Salvação”, e esse foi o nome que, segundo o Antigo Testamento,
Deus escolheu para o seu Filho, sendo anunciado pelo anjo a Maria, que seria
sua Mãe. A Jesus foi concedido o título Cristo (*), título concedido apenas
àqueles Grandes Espíritos que têm marcante missão na Terra.
Em Mateus (XVI, 13 a 17) nos é relatado: “E veio Jesus para as partes de Cesaréia de Filipe e interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que é o Filho do Homem? E eles responderam: Dizem uns que é João Batista, outros que é Elias, e outros que é Jeremias ou algum dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo!”
Fora da Bíblia, registram-se apenas quatro obras contemporâneas de Jesus, em que é citado como “Jesus, que se chamou Cristo” (Flavio Josefo) e como “Cristo” (Suetônio, Tácito e Plinio, o Jovem). Jesus foi a reencarnação de um Grande Mestre, com a missão de alertar os espíritos da época e do futuro da Terra. Existem questionamentos sobre o tempo em que Jesus nasceu, pois, pelo levantamento de pesquisadores e historiadores, tudo indica que Herodes teria morrido em Jericó, no ano 4 A.C.; este rei teria recebido os Magos do Oriente, quando Jesus tinha cerca de um ano, e ordenara a morte das crianças de até dois anos. Por outro lado, pelas previsões astrológicas, o Messias nasceria no momento em que se desse a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, o que aconteceu no ano 7 A.C. Embora seja irrelevante essa discussão, o fato importante é que Jesus nasceu na Terra, para a maior e fantástica missão de mudar toda a Humanidade. Ele deu início à mais perfeita organização que a Terra já teve. Naves gigantescas abriram, na densa matéria que envolvia o planeta, caminhos para o Céu, e foram estabelecidas as Casas Transitórias, plataformas espaciais onde passaram a ser recolhidos e tratados os espíritos que começavam a se libertar do jugo físico e da prisão etérica. No plano físico, missionários encarnados se organizaram em sistemas mediúnicos que propiciavam condições de manifestação, doutrinação e libertação dos espíritos sofredores, dando início à Escola de Jesus, cuja ação vem sendo ampliada até nossos dias, enfrentando perseguições, deturpações e incompreensões, mas caminhando firme para que o espírito retome sua posição na Terra, em luta contínua e sem trégua. Na verdade, Jesus poderia simplesmente ter se materializado, já como adulto, e fazer a pregação da Palavra de Deus. Todavia, por saber que isso iria determinar total falta de entendimento pela Humanidade, Ele seguiu o caminho dos simples mortais, materializando-se como um feto no útero de Maria, outro Espírito Iluminado que veio com a missão de gerar o Filho de Deus, o que levou à figura da gestante virgem, uma gravidez sem a participação física da inseminação. Jesus é o exemplo do Amor e da Virtude, do Missionário liberto dos inconvenientes e das paixões do Homem encarnado. Toda a Sua trajetória na Terra foi marcada pelos exemplos simples, mas surpreendentes, da alteração de padrões vibratórios, transformando água em vinho, multiplicando pães e peixes, curando enfermos, agindo sempre em nome do Amor. Até mesmo Sua paixão e morte, no plano físico, agiram como catalizadores das emoções e sentimentos da Humanidade, reforçando as bases de sua Doutrina no coração dos Homens. Na Doutrina do Amanhecer aceitamos e respeitamos toda a História de Jesus relatada pelos Evangelistas e na qual se baseia a Igreja Católica (veja: Partida Evangélica), mas para nós Jesus é o Caminheiro, aquele que está sempre presente, junto a nós, indicando-nos a Nova Estrada, nos ajudando e nos protegendo em nosso aprendizado na Escola do Caminho, permitindo nosso trabalho para auxiliar nossos irmãos desencarnados que estão sendo assistidos nas Casas Transitórias que estabeleceu. Quando esteve entre os Essênios, pelos quais recebeu sua primeira Iniciação, e nos Himalaias, onde permaneceu no período de 12 aos 30 anos, Jesus já era reconhecido como o Filho de Deus, enviado para sofrer e dar o exemplo de tolerância, humildade e amor a todos os que conviveram com Ele e àqueles que viriam depois, através dos séculos. Jesus de Nazareth nos fez entender melhor os desígnios de Deus através da narrativas dos quatro Evangelistas, aceitas como confiáveis, e pelos fenômenos que até hoje vivenciamos, oriundos dos ensinamentos trazidos pelos Planos Espirituais, pelos Espíritos Iluminados que nos proporcionam a evolução pelo conhecimento do Universo. Assim, na Doutrina do Amanhecer, colocamos em prática o sistema da Escola Iniciática - a Escola do Caminho - estabelecida por Jesus para evoluir a Humanidade.
Não temos como definir Deus, nem podemos dizer que ele gosta ou aprova isso ou aquilo. Por isso, toda a Doutrina do Amanhecer foi construída sobre os ensinamentos de Jesus.
Em João (III, 16 a 21) nos foi dito: “Porquanto Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não será condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta é a causa da sua condenação: a Luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras. Mas aquele que pratica a verdade chega-se à Luz para que as suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus.”
Pela grandeza da obra de Jesus, não caberiam aqui senão essas pequenas observações, sendo a verdadeira fonte os Evangelhos. Transcrevo, a seguir, pequenos trabalhos, dos milhares inspirados em Jesus de Nazareth, cujos autores desconheço, mas que exemplificam a ideia que temos do Caminheiro:
Em Mateus (XVI, 13 a 17) nos é relatado: “E veio Jesus para as partes de Cesaréia de Filipe e interrogou seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens que é o Filho do Homem? E eles responderam: Dizem uns que é João Batista, outros que é Elias, e outros que é Jeremias ou algum dos profetas. Disse-lhes Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo!”
Fora da Bíblia, registram-se apenas quatro obras contemporâneas de Jesus, em que é citado como “Jesus, que se chamou Cristo” (Flavio Josefo) e como “Cristo” (Suetônio, Tácito e Plinio, o Jovem). Jesus foi a reencarnação de um Grande Mestre, com a missão de alertar os espíritos da época e do futuro da Terra. Existem questionamentos sobre o tempo em que Jesus nasceu, pois, pelo levantamento de pesquisadores e historiadores, tudo indica que Herodes teria morrido em Jericó, no ano 4 A.C.; este rei teria recebido os Magos do Oriente, quando Jesus tinha cerca de um ano, e ordenara a morte das crianças de até dois anos. Por outro lado, pelas previsões astrológicas, o Messias nasceria no momento em que se desse a conjunção de Júpiter e Saturno na constelação de Peixes, o que aconteceu no ano 7 A.C. Embora seja irrelevante essa discussão, o fato importante é que Jesus nasceu na Terra, para a maior e fantástica missão de mudar toda a Humanidade. Ele deu início à mais perfeita organização que a Terra já teve. Naves gigantescas abriram, na densa matéria que envolvia o planeta, caminhos para o Céu, e foram estabelecidas as Casas Transitórias, plataformas espaciais onde passaram a ser recolhidos e tratados os espíritos que começavam a se libertar do jugo físico e da prisão etérica. No plano físico, missionários encarnados se organizaram em sistemas mediúnicos que propiciavam condições de manifestação, doutrinação e libertação dos espíritos sofredores, dando início à Escola de Jesus, cuja ação vem sendo ampliada até nossos dias, enfrentando perseguições, deturpações e incompreensões, mas caminhando firme para que o espírito retome sua posição na Terra, em luta contínua e sem trégua. Na verdade, Jesus poderia simplesmente ter se materializado, já como adulto, e fazer a pregação da Palavra de Deus. Todavia, por saber que isso iria determinar total falta de entendimento pela Humanidade, Ele seguiu o caminho dos simples mortais, materializando-se como um feto no útero de Maria, outro Espírito Iluminado que veio com a missão de gerar o Filho de Deus, o que levou à figura da gestante virgem, uma gravidez sem a participação física da inseminação. Jesus é o exemplo do Amor e da Virtude, do Missionário liberto dos inconvenientes e das paixões do Homem encarnado. Toda a Sua trajetória na Terra foi marcada pelos exemplos simples, mas surpreendentes, da alteração de padrões vibratórios, transformando água em vinho, multiplicando pães e peixes, curando enfermos, agindo sempre em nome do Amor. Até mesmo Sua paixão e morte, no plano físico, agiram como catalizadores das emoções e sentimentos da Humanidade, reforçando as bases de sua Doutrina no coração dos Homens. Na Doutrina do Amanhecer aceitamos e respeitamos toda a História de Jesus relatada pelos Evangelistas e na qual se baseia a Igreja Católica (veja: Partida Evangélica), mas para nós Jesus é o Caminheiro, aquele que está sempre presente, junto a nós, indicando-nos a Nova Estrada, nos ajudando e nos protegendo em nosso aprendizado na Escola do Caminho, permitindo nosso trabalho para auxiliar nossos irmãos desencarnados que estão sendo assistidos nas Casas Transitórias que estabeleceu. Quando esteve entre os Essênios, pelos quais recebeu sua primeira Iniciação, e nos Himalaias, onde permaneceu no período de 12 aos 30 anos, Jesus já era reconhecido como o Filho de Deus, enviado para sofrer e dar o exemplo de tolerância, humildade e amor a todos os que conviveram com Ele e àqueles que viriam depois, através dos séculos. Jesus de Nazareth nos fez entender melhor os desígnios de Deus através da narrativas dos quatro Evangelistas, aceitas como confiáveis, e pelos fenômenos que até hoje vivenciamos, oriundos dos ensinamentos trazidos pelos Planos Espirituais, pelos Espíritos Iluminados que nos proporcionam a evolução pelo conhecimento do Universo. Assim, na Doutrina do Amanhecer, colocamos em prática o sistema da Escola Iniciática - a Escola do Caminho - estabelecida por Jesus para evoluir a Humanidade.
Não temos como definir Deus, nem podemos dizer que ele gosta ou aprova isso ou aquilo. Por isso, toda a Doutrina do Amanhecer foi construída sobre os ensinamentos de Jesus.
Em João (III, 16 a 21) nos foi dito: “Porquanto Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou seu Filho ao mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não será condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho Unigênito de Deus. E esta é a causa da sua condenação: a Luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque eram más as suas obras. Mas aquele que pratica a verdade chega-se à Luz para que as suas obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus.”
Pela grandeza da obra de Jesus, não caberiam aqui senão essas pequenas observações, sendo a verdadeira fonte os Evangelhos. Transcrevo, a seguir, pequenos trabalhos, dos milhares inspirados em Jesus de Nazareth, cujos autores desconheço, mas que exemplificam a ideia que temos do Caminheiro:
·
Tu és uma pessoa muito
importante, principalmente para mim! Tu trabalhas, corres daqui para acolá, te
banqueteias, cantas e te dás a muitos prazeres, mas nunca me chamas. Ficas
triste e depois te alegras, mas não me agradeces. Segues a trilha da Vida,
subindo e descendo escadas, mas não te preocupas comigo. Tens ganho muitas
coisas na Vida e tens fechado as mãos para mim. Tu sentes amor, ódio, sentes
tudo, menos a minha presença. Tu te achas uma pessoa perfeita, mas não te
desgastas por mim. Teus sentidos funcionam em perfeita harmonia, mas não são
canalizados para mim. Estudas tanto e não me entendes; ganhas e não me ajuda;
alegra-te, mas não em mim. Aliás, eu não tenho tido participação em tua vida!
Tu te dizes uma pessoa tão inteligente e quase nada sabes a meu respeito.
Reclamas dos momentos difíceis, das atribulações, mas não reconheces os tempos
bonançosos que te tenho dado. Se enfrentas um problema, reclamas de mim; mas se
vives despreocupadamente, não reconheces que isso procede de mim. Se estás
triste, me culpa por isso; mas, se estás alegre, não me deixas participar de
tua felicidade. Tu falas de tanta gente importante que nunca fez nada por ti,
mas não falas de mim, que fiz tudo por ti! Gastas energia em tantas coisas, mas
gastá-las para mim seria um desperdício... Por quê? Sabes pormenores da vida de
homens que sempre usaram a força bruta para concretizar seus intentos, mas
desconheces aquele que sempre usou a força do amor para conquistar os corações.
Tu te sujeitas aos homens cruéis, mas não queres fazer o que te peço com toda a
humildade! Queres ser uma pessoa próspera na vida, apagas a luz dos mais fracos
para que a tua brilhe mais. Entretanto, se fracassas, descarregas tua ira
contra mim! Os prazeres da vida te fascinam sobremaneria, e por isso não tens
tempo nem para morrer e nem para pensares em mim... Sempre me procuras por
último. Se resolves me dar alguma coisa, acabas me dando o resto de tudo. Por
quê? Tu corres atrás de uma coroa de glória e te esqueces de que, por tua
causa, carreguei uma de espinhos! Buscas entender tantas filosofias mas muito
pouco conheces da mensagem que preguei e que realmente é o que liberta o Homem.
Tu te apegas tanto a este mundo e te esqueces de que tudo isso passará. Apenas
aquilo que o Homem faz para mim perdura para sempre! Levas uma vida de derrotas
por desconheceres a vida abundante que emana de mim. Tu julgas muita gente e
vês defeito em tudo. Eu conheço a tua maneira de agir, sei o que fazes e pensas. Sim, eu vejo tudo! Tu
obedeces ao teu chefe, que lhe causa tantos dissabores, e não ouves a minha
voz quando te falo do meu amor. Quando
precisas, quando te encontras perdido em um labirinto, sabes dirigir-te a mim,
chamando-me de Senhor, mas não me obedeces e nem pretendes fazê-lo. Muitas
vezes já ouvi afirmares que não existo. Mas, no íntimo, tens medo de mim. Sei
que, em alguns momentos, gostarias de te agarrar em mim, mas teu orgulho não
deixa! Tranquilo, fico sereno, com minha mão estendida. Tu lutas por teus
ideais, sendo até capaz de morrer por muita coisa, mas se gastares apenas uma
gota de suor por minha causa ou a meu serviço, achas que estás fazendo demais e
alardeia teu feito. Participas de reuniões onde meu nome é injuriado e não me
defendes. Ouves piadas indecentes com o meu nome e também dás gargalhadas.
Nunca te fiz mal algum, mas tens vergonha de pregar o meu nome. Quando estás
sedento, buscas tantas fontes que já estão secas... por que não vens a mim,
beber da Água da Vida? Na verdade, tens corrido atrás do vento... Eu te convido
a correr para os meus braços! Eu fiz o Universo e fiz o Homem! Sou tão grande
que preencho o mundo, mas posso habitar em teu coração. Tu és um corpo no
Universo - eu sou o Universo em teu corpo! Eu sou o caminho, a verdade e a vida
- Eu sou Jesus! Estou te aguardando... És muito importante para mim!...
Quando nas horas de
íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos
olhos, busca-me:
Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as
lágrimas!
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em
torno há indiferença, acerca-te de mim:
Eu sou a Luz, sob cujos raios se
aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!
Quando se
extinguir o teu ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na
iminência de desfalecer, chama-me:
Eu sou a Força capaz de remover as pedras do
teu caminho e sobrepor-te às adversidades do mundo!
Quando inclementes te
açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre
para junto de mim:
Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrarás guarida para teu
corpo e tranquilidade para teu espírito!
Quando de faltar a calma, nos momentos
de maior aflição, e te considerares incapaz de conservar a serenidade de
espírito, invoca-me:
Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais
dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis!
Quando te debateres nos paroxismos da dor e
tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos da vida, grita por mim:
Eu sou o Bálsamo
que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!
Quando o mundo te iludir com suas promessas
falazes e perceberes que ninguém pode te inspirar confiança, vem a mim:
Eu sou
a Sinceridade que sabe corresponder à franqueza de tuas atitudes e excelsitudes
de teus ideais!
Quando a tristeza e a melancolia povoarem o teu coração e tudo
te causar aborrecimento, chama por mim:
Eu sou a Alegria que insufla um novo
alento e te faz conhecer os encantos do teu mundo interior!
Quando um a um fenecerem teus ideais mais
belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim:
Eu sou a Esperança
que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!
Quando a impiedade se recusar
a te revelar as faltas e experimentares
a dureza do coração humano, procura-me:
Eu sou o Perdão que te levanta o ânimo
e promove a reabilitação do teu espírito!
Quando duvidares de tudo, até de tuas
próprias convicções, e o ceticismo avassalar tua alma, recorre a mim:
Eu sou a
Fé que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da
felicidade!
Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera
e estiveres desiludido dos sentimentos de teu semelhante, aproxima-te de mim:
Eu sou a Renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos Homens e a esquecer
a incompreensão do mundo!
Quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao
riacho que murmura, ao pássaro que canta, à flor que desabrocha, à estrela que
cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda...
Meu nome significa AMOR, o remédio para todos os males que
atormentam o espírito...
Meu nome é Jesus Cristo!
·
“Vejamos a rica
oportunidade daqueles que viveram na mesma época de Jesus de Nazareth, dos
quais pensamos:
Viveram com Jesus, na
mesma era, e não souberam evoluir? Porém, toda Jerusalém se preocupava com o
grande profeta Jesus. Sim, falava-se nas curas do grande Jesus de Nazareth nos
comentários em volta do leito de Maria, uma viúva, que tinha uma única filha,
Marta. Alguém chegou correndo e avisou: “Ele está aqui perto! Ele ressuscita os
mortos!...” A verdade é que Maria estava semi-morta em seu leito. Marta
chorava. Choravam também os demais vizinhos, quando Marta num só pulo se levantou,
dizendo: “Vou chamá-Lo. Vou pedir a Jesus que venha até aqui! Dizem que ele
gosta dos humildes. Vou falar com Ele e trazê-Lo. Ele irá curar minha
mãezinha!” E jongando um manto sobre os
ombros, foi em busca do Profeta. Chegando ao local, a multidão não a deixou se
aproximar. Marta pedia a Deus que Jesus pelo menos olhasse para ela. Porém, Ele
estava atendendo a milhares de pessoas, e não a notou. Marta ficou ali triste e
chorosa, com o espírito esperançoso mas, ao mesmo tempo, triste por não ter conseguido
falar com Jesus de Nazareth. Pensava: “Se ao menos Ele me tivesse visto!... Oh,
querido Profeta! Olha esta Tua pequena serva!”
Porém, nada. Jesus não volveu seu olhar para a pequena Marta. Marta não
sabia dizer por quanto tempo ficou ali parada. Já estava escurecendo e, sem
esperança, voltou para casa. De longe, viu muitas pessoas em volta de sua casa.
Era quase uma multidão. E sua mãe, que deixara sobre o leito em estado grave,
estava de pé, com os braços abertos, rindo e chorando ao mesmo tempo, enquanto
dizia: “Filha, por que não veio com Ele?” Marta perguntou: “Ele, quem?” Maria
respondeu: “Jesus de Nazareth, o Profeta. Ele me curou. Você não o chamou?”
“Sim, eu O chamei!” “E por que não veio com Ele? Ele é maravilhoso, Ele é a
esperança e o amor!...” Marta saiu do êxtase e gritou: “Oh, minha mãezinha! O
Profeta me viu e me ouviu... Deus seja louvado!” Maria disse: “Filha, vamos aproveitá-Lo?”
“Sim, mãe, vamos acompanhá-Lo!” E as duas seguiram Jesus, juntamente com aquela
multidão. Mais uma vez Jesus de Nazareth ensinava a Vida, a verdadeira Vida,
que é o Amor. Marta aprendeu a sua filosofia e os seus ensinamentos: não era
preciso ir até Jesus - o importante era estar em paz com ela mesma, ao lado de
seus irmãos. Foi um paraíso para elas. Marta e sua mãe auxiliavam os enfermos e
os leprosos a se levantar e os conduziam à frente de Jesus e de seus apóstolos.
Com Ele Marta fez sua Iniciação, e sempre repetia: “E eu pensava que Jesus não
me amava!...” Sim, filho, Jesus ama os
que precisam Dele, os fracos e todos que confiam nele” (Tia Neiva, 18.2.82)
·
“Quero Jesus, o
Caminheiro; quero Jesus, o Nazareno; quero Jesus redivivo; quero Jesus de Reili
e Dubale. Eu não gosto que falem em Jesus crucificado. Quem somos nós para
entrarmos nesse mérito? Jesus crucificado, ao lado do bom ladrão e do mau
ladrão. Na maioria, os Homens só dão valor a Jesus por ter sido crucificado, e
muitos já querem, também, se libertar do Jesus crucificado, dizendo que Ele
tinha corpo fluídico. Não é verdade: Jesus passou por todas as dores do Homem
físico da Terra. Não gosto que falem em Jesus crucificado porque poucos
entendem, poucos sabem de Sua dor! Sabemos que Ele olhava para o Céu e estava
perto de Deus, naquele grande cenário. Porém, olhando para baixo, sentiu-se
entristecido ao ver o regozijo dos planos inferiores, a incompreensão daqueles
que o olhavam sofrer na cruz. Jesus chorou porque, subindo tão alto, deixando
seus irmãos na individualidade, viu que eles ainda não acreditavam que era Ele,
realmente, o Messias, obedecendo às leis de Deus Pai Todo Poderoso. Exato: os
Homens, há pouco, Lhe haviam permitido tudo, pensando ser Ele um rei, mas igual
a um rei deste mundo físico. Entramos com a filosofia de Mãe Yara, que nada é
obrigatório. O povo daquela época não raciocinava como se aquela atitude de
Jesus fosse de humildade. Raciocinava, sim, como se fosse uma falta de força.
Continuando com a filosofia de Mãe Yara, até hoje Deus não nos quer obrigado às
doutrinas. O Homem só tem confiança no outro quando o vê com uma força maior.
Longe estavam de sentir o poder de Jesus e, então, nos diz Mãe Yara: O Homem
deixa sua grande força e vai buscar outra força, uma pessoa que, às vezes, nada
promete. Assim, ele não permite que seu sexto sentido faça uma análise do seu
Sol Interior, nos três reinos de sua natureza, rejeitando, na sua vida, a busca
do que é seu. Jesus veio com todo aquele sofrimento e deixou que cada um o
analisasse por si mesmo, em sua própria filosofia. O que eu quero é que vocês
se conscientizem em Jesus, no Seu amor que era tão grande. Foi tão grande, é
tão grande, e veio para nos mostrar que a felicidade não é somente neste mundo.
Meu filho Jaguar! Neste mundo de provações, num mundo onde as razões ainda se
encontram, a cada dia nos afloram novos pensamentos, novas lições. Porém, os
planos espirituais ainda não conseguiram apagar as imagens de Jesus
crucificado. Aqui no plano físico, desde quando foi escrito o Santo Evangelho,
seus ensinamentos são iguais e, até hoje, ninguém se atreveu a mudá-los. O
Homem ama pela força perceptível e receptível. Ninguém acredita na ressurreição
dos mortos e, sim, na ressurreição do espírito vivo, mais alto que o Céu! O
Homem só quer crer nas alturas, acima do seu olhar... Estamos no limiar do
Terceiro Milênio e temos que afiar nossas garras! É hora da religião, do
desintegrar das forças, e não podemos nos esquecer, por um só momento, da
figura de Jesus, o Caminheiro, e de Seu Santo Evangelho. E para que sejamos
vivos ao lado de Jesus, temos que respeitá-Lo em todos os sentidos e, no sentido
religioso, temos que respeitar as tradições, porque a religião exige o bom
propósito moral e social. Assim, a única maneira que podemos dizer é: vivemos
num mundo onde as razões se encontram. No descortinar da minha mediunidade,
minha instrutora - Mãe Yara - não me deixou cair no plano de muitos, e me
advertia a toda hora. Eu podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João não me deixavam
sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu sofresse, desde que minha
obra seguisse seu curso normal e eu fosse verdadeira.” (Tia Neiva, 27.4.83)
JINAS
Após alguns séculos da chegada dos
Equitumans (*), com a evolução da Terra e através dos tempos, as religiões se
modificaram e os contatos com os Grandes Mestres foram ficando cada vez mais
difíceis. Iniciados e sacerdotes que podiam contactar espíritos de planos
superiores foram rareando. Espíritos de grandes Orixás (*) reencarnavam em
missões dificílimas, e, em sua maioria, eram derrotados pela alma barbarizada.
Todavia, essa grosseria humana foi impedindo o Homem de manipular forças
extra-terrestres. Para a manipulação de forças etéricas, entrar em contato com
os planos superiores, os Mestres materializados se isolavam em regiões
desérticas, onde faziam construções funcionais para se adequarem aos trabalhos
a serem realizados, chamadas jinas, que eram protegidas pelas falanges de
elementais. Estes evitavam a aproximação de seres humanos e de espíritos do
plano etérico.
JOVENS
VEJA:ADOLESCENTES
JULGAMENTO
1.
JULGAMENTO - Dentro de nossa vida temos que tomar decisões que são resultantes
de diversos raciocínios simples que surgem em face das vantagens e desvantagens
daquela determinada situação, por nós avaliada, e tornam sua forma de acordo
com sua adequação à nossa realidade e às
formas legais a que estamos sujeitos. Isso se constitui na forma mais simples
de julgamento. A mais complicada é a que normalmente se faz entre os Homens,
quando se julgam atos e pensamentos, sem atentarmos para toda a complicada rede
vibracional que envolve cada um de nós, de forças transcendentais e cobranças
que levam o Homem a agir e a reagir de formas diferentes diante de uma mesma
situação. Os árabes, em sua sabedoria milenar, pedem a Alah que não permita que
julgue seu próximo sem andar sete dias em suas sandálias. Isso mostra como é
impossível julgar nosso próximo, porque não temos como avaliar tudo que está
envolvido numa determinada situação. Na nossa Doutrina do Amanhecer aprendemos
que não nos é permitido julgar, nem sequer criticar os atos praticados por
outros, pois tudo está de conformidade com a evolução daquele espírito. Quem
poderá dizer qual a natureza das milhares de ações praticadas pelo Homem comum
em seu cotidiano? Não há como fazê-lo sem incorrer em graves erros, que podem
causar um mal maior do que a própria ação praticada. Nos Evangelhos, vamos
encontrar em João (III, 16 a 21): “Porquanto
Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho Unigênito, para que todo o que
crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna. Nem Deus enviou seu Filho ao
mundo para julgar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele
crê, não será condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no
nome do Filho Unigênito de Deus. E esta é a causa da sua condenação: a Luz veio
ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a Luz, porque eram más as
suas obras. Mas aquele que pratica a verdade chega-se à Luz para que as suas
obras sejam conhecidas, porque são feitas em Deus.” E João (XII, 44 a 48) nos fala mais de
julgamento: “Jesus bradou e disse em alta voz: Quem crê em mim, não crê em mim, mas
naquele que me enviou, e quem me vê a mim, vê aquele que me enviou. Eu, que sou
a Luz, vim ao mundo para que todo aquele que crê em mim não fique nas Trevas. E
se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, não será julgado por mim,
porque não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me despreza e não
recebe as minhas palavras, já tem o seu juízo. Esta mesma palavra que eu lhe
anunciei há de julgá-lo no último dia!”
Torna-se, porém, clara a idéia de que existem fatos que independem do
julgamento: atos praticados por pessoas que se enquadram no que nos é dito
por Mateus (VII, 16 a 20), sobre como
Jesus ensinou a reconhecermos e nos protegermos dos falsos profetas: “Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura
o Homem colhe frutas de espinhos ou figos de abrolhos? Assim, toda a árvore boa
dá bons frutos e a árvore má dá maus frutos. Não pode a árvore boa dar maus
frutos, nem a árvore má dar bons frutos. Toda árvore que não dá bons frutos
será cortada e metida no fogo. Assim, pois, pelos frutos deles
conhecê-los-eis.” Isso já nos ajuda em casos que temos que reconhecer as
pessoas por seus atos, isentos de julgamento mas entendendo seu significado,
isto é, se são bons ou se são maus. Mateus
(XII, 33 a 35) relata a passagem em que Jesus reforça essa ideia: “Ou dizei que a árvore é boa e seu fruto é
bom, ou dizei que é má e seu fruto é mau; porque é pelo fruto que se conhece a
árvore. Raça de víboras, como podereis falar coisas boas sendo maus? Pois a
boca fala da abundância do coração. O homem bom do bom tesouro tira coisas
boas; mas o homem mau, do mau tesouro tira más coisas”. Vemos pessoas que
se comprazem em fazer o mal, em viver à margem da conduta doutrinária,
praticando atos que não precisam de qualquer julgamento para serem considerados
maléficos, afrontando a própria Doutrina com desrespeito às leis e aos
ensinamentos de Koatay 108. Esses os maus frutos que definem a árvore má, sem
preconceitos e sem julgamento!
2.
JULGAMENTO DE PRISIONEIROS DA ESPIRITUALIDADE MAIOR - Veja: PRISÃO.
·
“Pequenas viagens!...
O Sol já brilhava na Terra, atravessando filetes dourados, sem brilho, filetes
aveludados que se espalhavam em todo aquele pântano, lá em baixo, no Vale
Negro. Eu, sentada com Pai Joaquim das Almas, de Enoque, sentíamos tudo o que
víamos. Ao longe, um homem de branco caminhava de um lado para outro, sem
sossego.
- Quem poderia ser? - perguntei.
- Aquele homem é Eugênio, um velho coronel dos bons tempos -
respondeu Pai Joaquim das Almas.
O homem veio ao nosso encontro e eu disse “Salve Deus!”. O homem
foi contando a sua vida:
- Eu me chamo Frazão.
- Frazão? Oi, Pai Joaquim, o senhor disse que era Eugênio!
- Eugênio Frazão. É porque minha vidência não está boa, fia! -
Rimos muito, descontraídos.
O coronel me perguntou: É viva?
- Somos todos vivos! - Pai Joaquim falou - Neiva tem grande
mediunidade e está aqui, sonhando conosco, e veio se juntar a mim.
- Sou um pobre homem louco, sou recém chegado, estou aqui há
nove anos... Vivia naquele pântano, sem destino, pedindo a Deus para sucumbir
naquele lamaçal. Fui bem casado, tive dois filhos: um homem e uma mulher.
Harmonizei uma vila com amor, que se tornou uma bela cidadezinha. Mas sabia que
Deus havia me proporcionado tudo para que eu ajudasse àquela gente, naquele
tempo difícil. Tudo começou assim: fui, em missão do governo, formar ali uma
cidade, abrindo estradas e civilizando aquela gente. Realmente, fiz tudo o que me foi possível. Fui um homem
desejado e querido por todos. Renunciei ao grande amor de minha vida,
sustentando, assim, minha moral. Eu era um homem que vivia no coração de toda
aquela gente. Cheguei mesmo a fazer uma pequena cidadezinha. Todos me
respeitavam, com amor, pela dedicação que tinha com eles. Tudo era feliz até
que dei ouvidos a um secretário, espécie de ordenança, um homem ligado ao padre
daquela paróquia. Fui avisado de que chegara um curandeiro à vila. Eu, que
sempre fora ponderado, perdi a cabeça quando soube e mandei que parasse com
suas atividades. Mas então viajei para a capital, a fim de fazer uma prestação
de contas, e por lá fiquei mais de sessenta dias. Lembro muito bem dessa
viajem! Sem ter muita consciência, senti que o destino, o meu pobre destino,
havia me reencontrado. Estava indo àqueles órgãos públicos e, ao sair de uma
sala, naqueles corredores, esbarrei numa moça e derrubei sua pasta. Abaixei-me
ligeiro, apanhei a pasta e, quando nos olhamos, nos reconhecemos: era Geruza,
uma antiga namorada. Não havíamos casado porque Geruza foi com sua família -
aliás, família importante - para a França, pois seu pai não confiava em mim. E
nunca mais havíamos nos comunicado. Fiquei sabendo que Geruza não se casara. Na
força de duas pessoas que se amam, quando nos demos conta estávamos abraçados.
Sentimos, também, nossas responsabilidades, agora tão importantes em nossas
idades. Mais uma vez foi cruel nossa separação. Parti de volta à minha
cidadezinha sem qualquer esperança de rever aquela criatura. E naquele
trenzinho enfumaçado, cheio de faiscas de fogo, eu ia me recordando, sem notar
as dificuldades daquele trem primitivo. Baldeações em charretes para chegar a
outra estação e, por último, um trem elétrico. Nada disso, porém, me cansava.
Fazia tudo como se fosse um autômato. E pensava: Meu Deus! Por que havia de
cair aquela pasta no chão? O que fora eu fazer naquela repartição? Os
pensamentos iam cada vez mais tomando conta de mim. Lembrava-me, agora, de
nossos bons dias, dos passeios, das cachoeiras... Aquela criaturinha meiga que
queria obedecer a seus pais e não tivera forças para cortar as relações com
eles, tendo partido juntos e me deixando apenas uma triste carta de adeus. De
repente, pensei: Por que estou me martirizando? Não quis, não quis. Quando dei
por mim, estava em prantos e meu rosto estava molhado de lágrimas. Neste estado
de espírito cheguei. O trem parou e eu desci, deixando tudo para trás. Oh, Tia
Neiva, que destino cruel! Sentia, porém, que em nenhum instante deixara de amar
e de ser dedicado à minha velha esposa. Comecei a pensar nas inúmeras pessoas e
famílias que, agora, eram felizes por aquele desenvolvimento que eu trouxera.
Aquela região tinha muito gado e muitas fazendas com culturas de muito futuro.
Tudo era farto pela minha direção. Agora, pensando, concluí que todo aquele
dinamismo fora trazido pelas minhas recordações, buscando preencher o que
faltava dentro de mim. Agora, Tia Neiva, tenho certeza de que aquele grande
amor de minha vida havia se espalhado por toda aquela gente...
- Sim, coronel! - disse eu - Tenho certeza disso. O amor é a
grandeza absoluta do Homem na Terra. O amor
tira, realmente, muita terra do coração do Homem. Digo isso por mim. O
grande amor que sinto por meus filhos é um amor tão grande que ultrapassou as
barreiras do som e me fez amar todo este Universo. Só o amor edifica. Somente o
amor absoluto, mesmo o amor das almas gêmeas quando se encontram na Terra, faz
uma transformação tão grande que faz nascer no Homem o amor incondicional, que
ilumina os três reinos de nossa natureza, de nosso Sol Interior, que exige
nosso bom comportamento e que nos faz sentir, em cada ser, um novo resplandecer
dentro de nós.
- Ai! - disse Pai Joaquim - Aprendeste muita coisa na Terra,
Neiva, muita coisa mesmo. Está falando muito bonito! Aliás, o que é mais bonito
na Terra é ouvir o Homem em seu sacerdócio. Sim, o Homem de poucas letras
explanar no seu sacerdócio...
- O senhor quer dizer que esse Homem de poucas letras é
semi-analfabeto? Pois fique sabendo, Pai Joaquim, que tenho ricos professores
de toga, que vão daqui, desse resplendor, para me ensinar lá em baixo. Eu sou
mesmo uma protegida, não sou?
- Você não pode mentir, fia, seus olhos estão empenhados a
Jesus! O que a faz falar bonito é o que acabou de dizer: O grande amor incondicional. Aqui é fácil
falar, porém, na Terra, é muito difícil. O Homem tem sérios defeitos milenares e se torna
difícil ser amado.
- Não quero saber! - tornei a dizer - Eu levo o meu quinhão e
levo também o dele. Quando vejo, ele já está sem defeitos. Mas, vamos ouvir o
que diz o nosso coronel.
- Quando cheguei na estação, fiquei surpreso: Não estavam ali
nem minha nora, nem meu filho, nem minha esposa. Ninguém, nem mesmo os amigos
ligados àquela obra, exceto o meu ordenança, homem a quem me dedicara muito e
acreditava em sua palavra. Diz-se que ninguém engana ninguém, mas eu fui
enganado por aquele sagaz ordenança. Logo que cheguei, em meio às saudações, já
veio ele me dando más notícias, de coisas amargas: “ Coronel, aquele tal
curandeiro não lhe respeita. Continua com suas feitiçarias. O senhor o proibiu
de fazer as seções e ele, agora, vai de casa em casa e pelas ruas. Todos estão
se tornando fanáticos.” Sentindo meu coração acelerado no peito, e levado pelo
cansaço e por aquele relatório inoportuno, por aquela denúncia, gritei com os
punhos fechados: “Prenda-o e o leve à praça. Quero que seja surrado em
píblico!” E o mensageiro do mal continuou, dizendo que meus filhos não haviam
ido porque meu netinho estava mal. Fiquei alucinado, porque este netinho era
toda a minha vida e por quem estava morrendo de saudade; e, por fim, repetiu
que o curandeiro desafiava as minhas ordens, fazendo curas de porta em porta. E
o maldito ordenança, antes que eu chegasse em casa, foi correndo à casa do
curandeiro. Oh, meu Deus! Eu não sabia que aqueles homens eram meus algozes e que
Deus me havia colocado ali como missionário para evoluir aquele povo e suavizar
o meu terrível encontro... encontro esse em que o obsessor era o meu próprio
pai! E pela minha compreensão e ternura com que lidava com aquela gente, eu
encaminhava aquele povo. Deus me mandara aquele pobre homem para me ajudar! E
eu entendi? Não! Preferi ouvir o ordenança, com sua mente deturpada, e puz em
jogo toda aquela gente que tanto me amava. Oh, meu Deus, como me livrar do
terrível acusador? Sim.. Hoje eu digo, Tia Neiva, que o missionário nem por um
instante pode ouvir uma voz que não seja a do seu próprio coração.
- Sim, - disse eu - jamais cairei nesta infração. Não aceito que
se comente nada para mim. Só ouço a voz do meu coração e da minha
clarividência.
Rimos com amargura, e ele continuou:
- Chegando à minha casa já podia ouvir os gritos tristes do
povo. Minha nora, meu filho e todos de casa vieram ao meu encontro, mas desta
vez foi diferente: me imploravam que eu deixasse chamar o curandeiro para
cuidar do meu netinho, que estava à morte. O curandeiro já havia curado duas
vítimas daquela triste febre. Sim, como pude ser tão vil? Como pude, depois de
tanta experiência, fazer o que fiz? Após tanta realização, na realidade eu
estava desajustado! Olhei o meu netinho que ardia em febre. Lá fora, a
algazarra continuava. Avistei aquele povo, mas ninguém vinha me avisar nada.
Após me jogar no fogo, o infeliz do meu ordenança desaparecera. Vendo tudo se
acabar, comecei a pensar: Por que, meu Deus, eu merecia toda aquela dor? Ver
morrer o meu querido netinho!... Apenas por uma palavra, apenas por um gesto eu
via tudo se acabando e terminei por perder o que eu mais queria! Mais uma vez
me sentia como morto. Desta vez, porém, não me levantaria mais. Se pelo menos
alguém viesse me dizer aque não era nada aquela algazarra, que estavam
festejando um forasteiro... alguma coisa, uma coisa qualquer que não fosse o
curandeiro! Mas ninguém falava coisa alguma. Só ouvia os soluços de minha nora,
de meu filho e de minha velha esposa. Garanto, Tia Neiva, que não pensei em
nada mais senão em salvar o meu netinho. Ainda voltei ao quarto e ele dormia,
gemendo na ânsia da febre. Ouvi, então, quando decididamente minha nora gritou:
“Vou buscar o curandeiro!”. E eu, que pensava ser muito corajoso, não passava
de um grande covarde. Um impulso bem mais forte do que eu arrancou-me dali,
tirando-me a noção de tudo. E saí correndo. Corri muito, até que me senti leve
e me vi me transportando, chegando aos lugares onde meu pensamento me levava.
Até que cheguei aqui e soube que morrera na mata. Tudo teria dado certo se eu
não tivesse ouvido as mentiras do meu ordenança! É muito triste e infeliz quem
ouve os fuxiqueiros, os malvados julgadores. O curandeiro era o meu pai, que
viera testar a minha humildade. E eu, que me dizia humilde porque todos vivam a
meus pés, à primeira prova caí como um louco. Oh, meu Deus! Não me encontrei
com o curandeiro para lhe pedir que me perdoasse, pelo capricho de meu destino,
de minha prova. Ele foi ter com Deus e eu estou aqui, Tia!
- Não! - disse Pai Joaquim das Almas - A algazarra que você
ouviu era por causa de uma velha fazendo graças para o povo. O teu ordenança
não chegou até a casa do curandeiro, e tudo ficou bem. Você é um homem muito
honesto e pensou assim. Tem que sofrer para não mais julgar ou corrigir sem
amar!
O coronel começou a rir, dizendo:
- Agora sim!... Agora tenho cabeça para trabalhar!...
- Salve Deus! - dissemos juntos.
Pai Joaquim, olhando para mim, disse:
- Vai, fia. Olha os filetes de Sol. Salve Deus!
E logo eu já estava em casa.”
(Tia Neiva, s/d)
(Tia Neiva, s/d)
·
“Veja: na maioria
reclamamos, sentindo-nos injustiçados, sem lembrarmos de fazer um exame de
consciência para ver se não estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior
desajuste é o julgamento. A preocupação de estar sendo vibrado acaba por vibrar
no outro, que nada tendo contra, se isenta, voltando tudo contra ti mesmo.
Quantas vezes eu consulto pessoas que me afirmam estarem sendo vibradas. No
entanto, elas mesmas captam “más influências” porque, sem qualquer análise, vão
se jogando contra os que se dizem ser seus inimigos.” (Tia Neiva, Carta Aberta
n. 5, 21.10.81)
JUNÇÃO
A Junção, cujo trabalho está no
Livro de Leis, é uma Cura Iniciática feita com o fluido dos Doutrinadores,
utilizando-se o magnético de sete forças ectoplasmáticas diferentes, que formam
o aton para todas as necessidades, sem esquecer que a sua finalidade é a
libertação de elítrios (*). O passe, na Junção, é puramente magnético, extraído
do aton na individualidade do mestre iniciado, propiciando libertações na vida
espiritual e material do paciente. Para ser efetivamente uma Junção, o paciente
precisa receber sete passes. A função do Apará na Junção é simples, pois
incorpora seu Guia Médico e apenas controla seu ectoplasma, para que não se
misture. Deve ser dada muita atenção para que só passem pela Junção os
pacientes que foram expressamente indicados pelas entidades, nos Tronos. Há coordenadores que, inadvertidamente,
encaminham para a Junção todos os pacientes que passam pela Cura, o que se
torna arriscado, pois muitos pacientes já antigos, conhecendo a rotina dos
trabalhos, deixam de passar nos Tronos e vão diretamente para a Cura. Embora,
na Cura, isso prejudique a plenitude do que poderiam receber caso houvessem passado
nos Tronos, é muito arriscado deixá-lo passar na Junção sem a indicação de um
Preto Velho.
KATSHIMOSHY
VEJA: CIGANOS
KUNDALINI
Kundalini é uma palavra que, em
sânscrito, significa “enrolado como uma cobra”, sendo representada por uma
serpente adormecida, enrolada na base da coluna vertebral, denominação das
energias liberadas pelo chakra(*) básico e que, na realidade, representa um
imenso poder latente ou reservatório de energia prânica (veja PRANA). A
transformação da energia sexual em energia espiritual, dentro do corpo, é
denominada ascensão da Kundalini. Na Linha Oriental, a Kundalini é o centro do
poder psicossomático. É a bioenergia fundamental da vida, acumulada
primariamente nos órgãos sexuais, mas presente em todo o corpo. Sua radiação
psíquica não se limita à continuidade da espécie, através do impulso sexual
(libido), pois age no sentido de permitir um estado superior de consciência,
levando mesmo ao êxtase (*). Há uma conexão sutil e direta entre o cérebro e os
órgãos de reprodução. A Kundalini totalmente liberada, sobe pela medula,
ativando os chakras (*), chegando ao cérebro, onde termina na raiz do chakra
coronário, impregnando-o de prana, o que determina um aumento substancial das
atividades deste chakra, e, consequentemente, a maior sensibilidade do
indivíduo em relação aos planos superiores. Todavia, não é comum haver essa
liberação total. O normal é haver liberação parcial, em quantidades muito
reduzidas, que, mesmo assim, leva os indivíduos a um considerável nível de satisfação
com harmoniosa atividade sexual. Com a ascensão da Kundalini, todo o sistema
nervoso vai se transformando microbiologicamente, e se este processo chega ao
cérebro, determina uma série de mudanças perceptíveis no organismo, quanto a um
novo estado de consciência. Mas existe um perigo: com sua bipolaridade, pode
ser ativada a parte positiva - ou a negativa. No primeiro caso, o resultado é
uma superativação intelectual, dirigida para causas nobres, artes e genialidade
do Bem. Se liberada negativamente, vai determinar a superativação que originará
a genialidade do Mal! Por isso a Kundalini é considerada a base biológica da
religião e do gênio. Para que seja saudável e positivo qualquer nível de
liberação da Kundalini, a atividade sexual do indivíduo deve ser equilibrada e
baseada numa sólida estrutura moral e sentimental. Sua importância nas
filosofias e religiões se acha presente através dos tempos, nos textos e
figuras orientais e com representações da serpente em templos - como o da
Serpente Emplumada, em Teothiuacan, no México - e em pirâmides - como em
Chitzen-Itza, no Yucatan, México.
LANÇA
A lança é potente captora de
energia. Ao ser usada pela missionária, torna-se condutora por onde as forças
fluem continuadamente, sendo distribuídas para enriquecimento do trabalho. Por
sua grande capacidade de atrair forças poderosas, não deve ser usada pela ninfa
prisioneira, que pode não suportar a intensidade dessas forças e se
desequilibrar.
LEGIÃO
O termo “legião” surgiu no Império
Romano, onde uma legião compreendia 6.800 guerreiros infantes e cavaleiros. Com
o tempo, legião passou a denominar uma grande quantidade de pessoas, sem número
determinado. Na Doutrina do Amanhecer, usamos “legiões de espíritos” para
designar um incontável número de espíritos encarnados e desencarnados.
LEGIÃO DO MESTRE LÁZARO
Mestre Lázaro é Araken (*), Terceiro
Sétimo de Xangô, isto é, um comando, portador das Forças da Terra, tanto na
Linha Africana como na Linha do Amanhecer, apresentando-se na figura
missionária de força desobsessiva. Mestre Lázaro recebe, diretamente de Pai
Seta Branca, as missões de atendimento aos trabalhos elaborados pelos Jaguares.
São muitas as suas responsabilidades, mas a principal é com a captura de
espíritos que estão em poder dos nossos irmãos das Trevas. Sua Legião é formada por um conjunto de
Cavaleiros do Espaço que, com suas redes magnéticas e com suas vibrações de Luz
e Amor, vão às cavernas, na Trevas, em busca de espíritos alí aprisionados e
que clamam pela Misericórdia Divina. No seu atendimento aos trabalhos e rituais
do Amanhecer, penetram em locais de difícil acesso, por causa das fortes
correntes negativas e do pesado padrão vibratório, que se tornam inacessíveis a
outros Espíritos de Luz. Em suas investidas, formam como as legiões romanas se
apresentavam nos combates, em legiões de cavaleiros, revestindo-se com uma
força tão grande que são temidos até pelos grandes condutores de espíritos sem
Luz.
·
“A cada dia está mais
complicada a situação. Porém, tudo começa a tomar novos rumos. Estou me
acalmando um pouco mais porque, nesta madrugada, fui conduzida a um pavilhão
enorme, com alas de guardas como se não tivessem fim. E qual não foi minha
surpresa? Um rico casal sentado em um trono... e foram me dizendo o que bem
lhes interessava: “Neiva! - disse-me ele - Sei que estás vivendo as horas
difíceis de um lider na Terra. Porém, tenha paciência. Muito em breve a Terra
tomará novos rumos. Tudo o que estás atravessando é o final para uma
transformação. Não percas as esperanças, porque milhares de pessoas estão
aguardando os recursos de que você já dispõe. Não percas o bom humor! Por
qualquer irritação, no seu subconsciente, há uma pequena regressão no campo de
sua evolução e de sua força. Não percas a tolerância. Além da planície, surge a
montanha e, depois da montanha, surge o horizonte infinito... Não percas tempo,
e vá servir, porque vieste para servir! Neiva, hoje ou amanhã prestarás conta
de tudo... Pense na paciência inesgotável de Jesus!...” - Onde estou? - por fim
perguntei. “Estás na Legião do Grande Mestre Lázaro. Deus te abençoe, Neiva.
Estamos aqui por sua missão!” Despertei, sentindo-me como um leão, e, em
Cristo, o amor dos justos. Que Jesus me ilumine.” (Tia Neiva - Pequeno Diário, 10.10.78)
LEI
Lei é uma palavra que deriva do
latim lex, originário do indo-europeu
lagh significando “estabelecer”, e
que denominava ordens e regras imperativas que regiam os grupos sociais. Temos
uma visão de Lei Divina, que é aplicada em cada plano existencial. Na Terra,
esta Lei age nos três reinos da Natureza, de acordo com cada segmento
vibracional da Energia Divina, nas várias gradações do plano físico, e se
propaga pelos planos etérico e astral, alcançando outros planos dos quais não
temos qualquer conhecimento. Na Doutrina
do Amanhecer, uma LEI é uma norma ou conjunto de normas elaboradas pela
Espiritualidade Maior e trazida até nós através da nossa Mãe Clarividente Tia
Neiva, regendo trabalhos e rituais bem como o comportamento dos mestres e
ninfas. Koatay 108 sempre afirmou que não pretendia corrigir, mas, sim,
ensinar. E o maior ensinamento veio através das Leis, garantindo a precisão das
manipulações de energias e movimentação dos Jaguares e pacientes nos trabalhos
e rituais do Amanhecer. Reunidas em um livro intitulado “Leis e Chaves
Ritualísticas”, qualquer dessas leis só poderá ser alterada, depois da partida
de Koatay 108, pelos Trinos Presidentes Triada, por orientação da
Espiritualidade. A obrigação de qualquer mestre ou ninfa da nossa Corrente é
CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS LEIS! Apesar disso, muito se fala em trabalhos e
rituais conduzidos indevidamente, mas não nos cabe chamar a atenção ou fazer
qualquer reparo na atuação de um mestre, principalmente se ele estiver no
comando. Ele terá que responder diretamente ao Adjunto a que pertence, e que o
escalou, e, mais acima, aos Mentores responsáveis pelo trabalho. Através das
Leis e da conscientização, o mestre encontrará seu caminho, e, caso erre,
somente sua consciência ou os seus Mentores poderão julgar seu erro. Não existe
meio termo. A Lei é cumprida ou não. Deve ficar bem claro que as Leis do
Amanhecer estabelecem a conduta doutrinária do Jaguar no que diz respeito aos
rituais e trabalhos. Cada um tem sua consciência e seu livre arbítrio, podendo
agir como quizer em sua vida fora do Templo, onde é regido pelas leis da
sociedade em que vive, embora tendo em mente que o Jaguar tem sua missão onde
estiver, e que sua capacidade de manipulação está diretamente ligada à sua
conduta e dependente de seu padrão vibratório. No livro “2000 A Conjunção de
Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos disse: “A
vida é contínua e a Lei que rege o seu todo é uma Lei única que costumamos
chamar Deus. Porém, para cada manifestação, para cada plano existencial, a Lei
se manifesta de acordo com ele. Passamos, então, a falar em termos de “leis”.
Existem, portanto, as leis que regem as várias gradações do plano físico, as
que regem o plano etérico, as que regem o plano astral e as que regem planos
desconhecidos, fora do nosso alcance.”
·
“As Leis já escritas
não têem senões, e devem ser rigorosamente respeitadas. Não há autoridade no
Templo para fazer qualquer trabalho fora destas Leis. Basta que eu, conhecendo
o perigo das correntes magnéticas, não o faço. RESPEITO!” (Tia Neiva, s/d)
·
“Realmente, eu vim
para ensinar e não para corrigir o que já está feito. Mudar a filosofia de um
Homem é o mesmo que pretender mudar a Natureza!...” (Tia Neiva - Carta Aberta
n. 5, de 21.10.77)
LEI DO AUXÍLIO
VEJA: CARIDADE
LEI DE CAUSA E EFEITO
VEJA: CARMA
LEI FÍSICA
Segundo o Mestre Tumuchy, quando
Humarran nos diz, através de Koatay 108, que A LEI FÍSICA QUE TE CHAMA À RAZÃO
É A MESMA QUE TE CONDUZ A DEUS, quiz nos dizer que a lei física é a lei do
mundo da matéria, da constituição do nosso corpo e rege a nossa própria
existência. Cada átomo de nossa constituição é a própria substância divina. Na
simplicidade de nossos corações, na nossa realidade imediata, onde podemos
perceber, na vivência de cada dia, procuramos entender as mensagens de Deus,
que nos fala através de todos os aspectos de nossa vida - nos disse o Tumuchy.
Estamos, nesta existência, com a maior parcela de nossa consciência voltada
para a lei física, no nosso relacionamento com nosso meio ambiente, com a
sociedade em que vivemos. Somente com o desenvolvimento de nossa mediunidade
vamos mudando essa prioridade consciencional, e penetrando em outros planos e
conhecendo outros segmentos da Lei Divina, embora embasados por nossa lei
física. O limite de nossa ação é a nossa própria vida. Ninguém recebe além
daquilo para que foi preparado para fazer. Há uma tendência, em alguns
Jaguares, de deixarem a parte material de suas vidas e se dedicarem de forma
exagerada à vida espiritual, aos trabalhos. Isso gera desequilíbrio. Imaginemos
uma balança de dois pratos. Em um, coloca-se a vida material; no outro, a vida
espiritual. Se não houver equilíbrio, um prato sobe e o outro desce, mostrando
a falta de equilíbrio. Assim, é necessário dosar, para manter os dois pratos na
mesma altura. A Lei Física nos obriga a trabalhar materialmente, para nosso
sustento. Trabalhar, comer, dormir, descansar, divertir-se, integrar-se na
família, são obrigações de qualquer pessoa, inclusive do Jaguar, para poder
manter sua balança equilibrada. Dedicando-se equitativamente ao lar e ao
Templo, dentro de sua consciência, o Jaguar conseguirá excelentes resultados.
Sabendo discernir suas ações dentro da Lei Física e da Lei do Auxílio o mestre
ou a ninfa obterá grande satisfação em sua vida. Nossa jornada é regida por
muitas Leis. Temos que usar nossa força física para manutenção de nosso corpo,
nosso instrumento de trabalho, porém sujeito à Lei Física. Com nosso corpo em
ordem, devemos, com todo nosso amor, nos dedicarmos à Lei do Auxílio,
engrandecendo nosso espírito. Com isso, poderemos aliviar o que para nós foi
programado na Lei de Causa e Efeito - nosso carma (*)! A Lei Física nos impõe o
trabalho material, os cuidados com nossa saúde, inclusive visitas a médicos e
laboratórios clínicos, enfim, tudo quanto se relacione com a nossa vida sob o
aspecto matéria. E deve ser dosada, para que se evitem aspectos negativos de
sua grande estimulação: a vaidade, o orgulho, a ambição, a luxúria. Vale, para
a Lei Física, o que se fala para a atividade espiritual: ALERTAI!
LEILÃO
O espírito reencarna, obedecendo a
um plano pré-estabelecido, onde, dentro do respeito ao livre arbítrio e às
necessidades de aliviar seu carma, se propõe a enfrentar suas dificuldades em
sua jornada na Terra. Seus compromissos, sua missão, tudo é previamente definido
- e aceito. Todavia, como nos relatou Tia Neiva, chega um momento em que aquele
espírito se desvia da rota que foi traçada. Esquece sua missão, e passa a agir
de modo altamente prejudicial junto àqueles que lhe foram confiados. Fora da
conduta doutrinária, infringindo a Lei Física, sem amor, sem atuar na Lei do
Auxílio, e, o que é mais grave, aumentando seu carma pela geração de maiores
conflitos e reajustes, seu padrão vibratório afasta seus Mentores e ele cai,
cada vez mais fundo, num abismo sombrio. Então, a Espiritualidade faz o leilão
daquele espírito, isto é, ele é acolhido
pelo irmão Inluz que der o maior lance, em bônus, e passa a escravo de grandes
lideres das Trevas, sendo seu desencarne provocado antes do tempo previsto. Os
bônus entregues em pagamento enfraquecem aquele que o adquiriu e são usados
para resgatar outros espíritos que tenham cumprido suas penas no Vale das
Sombras. Esse é um alerta muito importante para Adjuntos e Presidentes de
Templos Externos, em particular, e para o mestrado em geral. Nossos
compromissos cármicos e nossa missão, que nos foi confiada por Pai Seta Branca,
devem merecer toda a nossa atenção, todo nosso cuidado com a conduta
doutrinária, para que não sejamos, por atitudes impensadas, leiloados no Plano
Espiritual. É uma situação dramática e altamente perigosa para o espírito. O
espírito leiloado recebe sua condenação e, pela força do Cavaleiro da Lança
Negra - Chapanã - é retirado precocemente de sua encarnação. Conforme o grau de
degradação, o espírito pode nem ser leiloado, mas sim desintegrado - o que de
pior pode acontecer, pois morre em dois planos e, neste caso, deixa de existir!
Um belo exemplo é o de Ditinho, cuja história consta do SUPLEMENTO I, no final
deste trabalho.
LEITO MAGNÉTICO
O trabalho do Leito Magnético tem
sua descrição no Livro de Leis, embora esteja faltando o Canto Especial que
deve ser emitido pela missionária
Dharman Oxinto, devido a seu caráter iniciático. Cabe a esta falange
missionária o trabalho de baliza, isto
é, a condução das ninfas missionárias que são convocadas pelo 1o. Cavaleiro da
Lança Reino Central para emitirem seus cantos. Devem ser duas as balizas e,
caso não haja a possibilidade de ter a duas, pode ser usada apenas uma. Caso
não haja missionária Dharman Oxinto para fazer o canto e havendo duas balizas,
uma vai fazer o canto e a outra permanece na balisa. Não pode a missionária
fazer o canto e depois ir para balisa. Se houver apenas uma Dharman Oxinto, não
é feito o canto, e sim a balisa. Caso não haja sequer uma Dharman Oxinto para
fazer a baliza, o trabalho não pode ser realizado, pois nenhuma outra falange
missionária pode substituir a Dharman Oxinto na baliza. Também não pode a
missionária fazer o canto - ou a baliza - e ir servir como ninfa do Cavaleiro.
Esses detalhes são muito importantes porque o Leito Magnético é um trabalho de
elevado poder desobsessivo e curador, realizado com a presença dos quatro
Cavaleiros - Lança Reino Central, Lança Vermelha, Lança Rósea e Lança Lilás -
que formam gigantesca malha magnética, como se fosse uma grande cúpula de
cristal, que vai se formando pelas emissões e cantos dos mestres e ninfas,
alcançando, geralmente, limites muito além do Templo. Necessita muita
concentração e disciplina para que as emissões possam alcançar o mais alto que
puderem. Por isso, deve ser evitada qualquer movimentação de médiuns que não
estejam participando do trabalho no recinto da Mesa Evangélica, não se fazendo
aberturas ou encerramentos de trabalhos dos médiuns e nem se realizando o
trabalho de Mesa Evangélica. A única movimentação deve ser a das balizas que
conduzem as ninfas.
CANTO ESPECIAL DA MISSIONÁRIA DHARMAN
OXINTO
SALVE DEUS! OH, PODEROSO REINO CENTRAL!
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA
LANÇA REINO CENTRAL!
EU, NINFA (Sol ou Lua) DA FALANGE .....,
MISSIONÁRIA DHARMAN OXINTO, POVO DE
...
NINFA (ADJURAÇÃO, se for Sol -
AJANÃ, se for Lua) .... (nome).....,
VENHO, EM NOME DE SIMIROMBA NOSSO
PAI,
COLOCAR À VOSSA DISPOSIÇÃO
OS PODERES QUE ME FORAM CONFIADOS.
OH, JESUS! AS LINHAS SE ENTRELAÇAM
PARA A HARMONIZAÇÃO DESTE TRABALHO
NA FORÇA ABSOLUTA QUE VEM DE DEUS
PAI TODO MISERICORDIOSO!
SÃO LUZES QUE VÊM AO NOSSO
ALCANCE...
SÃO MANTRAS QUE SE ASSEMELHAM,
EM NOSSOS CORAÇÕES, A ESTA DIVINDADE
QUE NOS CERCA!
CAVALEIROS DA LANÇA VERMELHA!
CAVALEIROS DA LANÇA LILÁS!
CAVALEIROS DA LANÇA RÓSEA!
CAVALEIROS DE OXOSSE!
OS MEUS RESPEITOS COM TERNURA...
MEU MESTRE, PRIMEIRO CAVALEIRO DA
LANÇA REINO CENTRAL!
VERTICAL (se for Lua) ou PARTO (se
for Sol) COM -0-
PORQUE -X- VOS PERTENCE.
SALVE DEUS!
Terminado este canto, a missionária
Dharman Oxinto se vira para o Comandante e diz:
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME
RETIRAR. SALVE DEUS!
E retorna a seu lugar, conduzida
pelas balizas.
LEVANTAMENTO DE FORÇAS
Quando for necessário mudar ou
retirar um objeto do interior do Templo, que esteja integrado no sistema
ritualístico, é preciso ter muito cuidado, pois ali está um ponto de força,
alimentado pela energia que circula no Templo. Assim, após obter a respectiva
autorização de um Trino Presidente, faz-se necessário o levantamento das forças
ali existentes, para mover, retirar ou mudar o objeto. O mestre deve estar de
capa, e, diante do objeto, faz o seguinte termo:
OH, SIMIROMBA MEU PAI! VENHO CUMPRIR
NESTE MEU SACERDÓCIO, A LEI QUE ME FOI CONFIADA. SOU EU (faz a emissão). SIM,
MEU PAI, EU, O TEU SÉTIMO DESSE PRIMEIRO PLANO, QUE NA PRESENÇA DO REINO
CENTRAL E COM A TUA DIVINA PERMISSÃO, VENHO LEVANTAR AS FORÇAS DESTE LOCAL.
NESTE INSTANTE, PEÇO O TESTEMUNHO DO REINO CENTRAL, PARA QUE NÃO HAJA PREJUÍZO
DAS FORÇAS FÍSICAS, NEM DESRESPEITO DE NOSSA IMAGEM PELO QUE RETRATA, FÍSICO E
ETÉRICO. EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO, ENTREGO O QUE ME É DE DIREITO NESTE
SACERDÓCIO. SALVE DEUS!
LINHA MATER
·
“A Cabala a que deram
o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu. Desconhecida, com a volta, em
1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu real significado, agora chamada
LINHA MATER. Desde a chegada de Cisman de Irishin, quando tudo foi ocultado,
somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua origem e seus
valores, até que se formou a grande BARREIRA para individualizar o Apará na
força de Olorum e o Doutrinador na força de Tapir, força predominante no Reino
Central. (...) Temos que patentear os conceitos africanos porque, para seguir
as Linhas honestamente, é preciso conhecer, fundamentalmente. as Linhas da
Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva, 7.9.77)
(Veja: SIMIROMBA)
LIVRE ARBÍTRIO
O Homem estabelece suas próprias condições de Vida
tendo como base a noção de liberdade, exercida através do livre arbítrio, que é
a verdadeira coordenação do espírito subordinado à individualidade. O espírito,
encarnado ou desencarnado, emite raios de vibração, exteriorizando a energia de
que é portador, superior ou inferior, conforme a formação que adquire pelo seu
livre arbítrio, que preside todos os seus atos. Existe toda uma progamação
cuidadosamente feita com a anuência do espírito que vai reencarnar. Todavia,
após o reencarne, em sua jornada aquele espírito se recusa a aceitar as condições
às quais ele mesmo se propôs e foge do cumprimento de seu programa. Essa fuga
provoca angústias, sofrimento e infelicidade, transferindo suas provações e
reajustes para uma futura reencarnação. Isso torna o Homem irrealizado e
infeliz. O livre arbítrio é a vontade exercida em toda a sua plenitude. Não
pode o médium deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade, sem
atentar para suas metas cármicas e para uma correta conduta doutrinária, sob
risco de morrer em dois planos. A Espiritualidade respeita o livre arbítrio, e
os Mentores sofrem ao ver um filho se perdendo nas escuras veredas da Vida, mas
nada podem fazer. Mesmo após o desencarne, o espírito se conduz pela vibração
que construiu com seu livre arbítrio. É uma constante luta que travamos em nosso
cérebro com nossas idéias e pensamentos, julgamentos e decisões, que resultam
em nosso padrão vibratório, no que estamos sendo em nossa jornada. Temos que
usar nossa percepção e saber diferenciar os estímulos oriundos dos planos
físico, psíquico e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciência - a voz
do espírito - para nos mantermos em nossa caminhada dentro do que concordamos
em enfrentar com a finalidade de vencer mais essa provação, numa oportunidade
arduamente conquistada. Uma certeza do que queremos, do que pretendemos,
nascida no íntimo de nosso ser, nos ajuda em nosso livre arbítrio. Quando
ingressamos na Doutrina do Amanhecer sabemos que temos que caminhar para dentro
de nós mesmos, tentar retomar o verdadeiro sentido da nossa existência,
manipulando a energia e as forças fantásticas que nos são reveladas e
transmitidas, temos intruções e leis a serem cumpridas, independentemente do
livre arbítrio. Para se entender isso, damos um exemplo: quem quiser ir de carro de Brasília para São
Paulo tem muitas escolhas, pode usar seu livre arbítrio e ir por Goiânia ou por
Catalão, ou até mesmo por Belo Horizonte. Mas, se usar o livre arbítrio
aloucadamente, pode pegar a estrada para a Bahia ou para Mato Grosso, e vai ser
muito complicado chegar a São Paulo. Por aí vemos que nosso livre arbítrio deve
ser colocado dentro de parâmetros seguros e definidos, objetivando cumprir a
meta que desejamos. Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de
preconceitos e julgamentos teremos melhores condições de exercer o livre
arbítrio, isto é, nossa escolha por onde iremos caminhar. São Francisco de Assis nos legou grandes
ensinamentos, entre eles: “Senhor,
dai-me forças para aceitar as coisas que não podem ser mudadas; dai-me amor
para mudar as coisas que devem ser mudadas; e dai-me sabedoria para distinguir
umas das outras!” Essa, na verdade,
é segura orientação para nosso livre arbítrio, conduzindo-nos através da Vida
sem gerar conflitos e nos ensinando a ser úteis. Não temos ilusões de que
podemos ter atos ou ações independentes de nossa vontade, pois tudo está dentro
de nós. Todos os nossos pensamentos e nossas ações têm fatores determinantes -
conscientes ou subconscientes. Por isso, ao agir, o Homem exerce o seu livre arbítrio com consciência
difusa da sua responsabilidade, com a convicção de que sua vida está em suas
mãos, movido pelos seus desejos íntimos, suas ambições, seus motivos pessoais.
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arbítrio,
disciplinando-o em função de um desejo real de melhorarmos a nós mesmos,
aplicando-nos na Lei do Auxílio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real
harmonia e sintonia com os Planos Espirituais.
LUA
A Lua não é somente um simples
satélite de nosso planeta. Ela é o polo negativo das forças magnéticas que agem
na Terra, enquanto o Sol é o positivo. São verdadeiras usinas de forças, que
mantêm a vida na Terra, ao mesmo tempo em que regulam o equilíbrio magnético
que representa todo o campo de forças do planeta. Porque trabalham sob sua regência,
os médiuns de incorporação são chamados de Mestres e Ninfas Lua. Tiãozinho
explicou à Tia Neiva que a Lua tem
funções de grande importância, que estão em pleno funcionamento, muito além do
conhecimento do Homem; na Lua existem
seres lunares, espíritos ocupando corpos de acordo com as condições locais,
tendo como principal função o controle das gigantescas usinas em seu interior,
e que são desintegrados ao simples contato com um ser humano. Daí o perigo que
oferecem as viagens à Lua.
LUVAS
As luvas protegem as mãos da ninfa,
deixando livres os chakras de suas palmas, concentrando energias de modo que,
como acontece com a capa, possam ficar ali armazenadas, sendo usadas,
ocasionalmente, quando necessário, pela
espiritualidade, como no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua aplicam
passes magnéticos nos pacientes. A ninfa deverá usar obrigatoriamente luvas e
pente quando usar capa forrada, o que só é permitido após ser consagrada
Centuriã.
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