Olá amigos e visitantes! Que bom receber vocês aqui no meu espaço! Estou reunindo um pouco das minhas experiências no Vale do Amanhecer. Vou ficar muito feliz se você se identificar com as matérias aqui postadas e com os relatos. Aproveite e compartilhe, afinal, tudo o que está aqui é NOSSO. Aprendi que é dividindo o conhecimento que se multiplicam as coisas belas e que ninguém é tão grande que não possa aprender e nem tão pequeno que não possa ensinar.

“A Doutrina do Amanhecer não tem “desenvolvimento a distância” ou “desenvolvimento on line”. Os conhecimentos e técnicas mediúnicas devem ser adquiridos gradativamente conforme a trajetória de cada médium em seu desenvolvimento dentro dos Templos".

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

APARÁ




A incorporação é o fenômeno pelo qual uma entidade utiliza um médium em toda sua totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar.

Tanto pode ser um Espírito de Luz como uma poderosa entidade das Trevas, um sofredor ou um obsessor.

Nos trabalhos do Templo, as incorporações são controladas pela força de IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro.

A energia de incorporação se projeta no plexo solar ou Sol Interior (*) do médium Apará e se escoa pelos chackras umerais (*), onde se aplica o passe magnético para eliminação de resíduos após uma incorporação.

Existe muita discussão em torno da veracidade desse fenômeno, principalmente por parte de pessoas que se dizem doutoras em Bíblia e alegam não ser esta uma manifestação dos santos espíritos.

Como poderíamos interpretar, então, o que descreve:

Isaías (XX, 2):
“Naquele tempo, falou o Senhor por intermédio de Isaías, filho de Amós” e, também,

Ezequiel (II, 2): 
“E o espírito entrou em mim, depois que me falou e me pôs em pé, e ouvi o que ele dizia” senão como puros exemplos de incorporações?

Na nossa Doutrina, o médium de incorporação é o Apará (*), que pode ser consciente ou semiconsciente. É muito difícil, raro mesmo, aquele que é inconsciente.

A faculdade mediúnica é força própria, individual, e cada um a pratica à sua própria maneira, sendo responsável pelos seus atos mediúnicos e sabendo que seu corpo lhe pertence. Nenhum espírito - de Luz ou Inluz - usará o corpo de um médium sem a permissão deste. Mesmo em casos aparentemente sem o conhecimento do médium, uma permissão é dada pelo seu subconsciente, movido pelo amor incondicional, para acontecer a manifestação.

A percepção do médium, sua sensibilidade e seu magnético animal controlam sua incorporação e isso ocorre de forma tão refinada e discreta em alguns casos que é confundida com inconsciência.

A incorporação é acompanhada da vibração do espírito que incorpora, e por ela o Doutrinador sente como deve agir, e caso se trate de um irmão Inluz, como fazer a sua doutrina e o momento preciso de fazer sua elevação. Da mesma forma que Deus permite as comunicações de espíritos elevados, para nos orientarem e instruir e, permite aquelas de  espíritos sem Luz, que procuram nos induzir aos erros e às mentiras, testando nosso amor e nossa confiança na Doutrina.

Em muitas ocasiões, nos Tronos, um espírito Inluz incorpora e passa a agir e falar como se fosse um Mentor. O Doutrinador, atento e harmonizado, vai sentir a diferença, e só lhe cabe fazer a elevação daquele espírito.

Na 1a. Epístola de João (IV, 1) nos é dito:
“Caríssimos, não creiais a todo espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que se levantam no mundo!” 

Com isso, nos alerta para que, especialmente os Doutrinadores, devidamente mediunizados, possam  estar certos de com quem estão lidando. Por ação de irmãos das Trevas podem ocorrer mistificações, o que geralmente é alheio à vontade ou controle do médium de incorporação. Por isso o Doutrinador deve estar mediunizado e alerta para lidar com espíritos dessa natureza, com caridade e compreendendo que aquele irmão deve ser tratado com muita sinceridade e muito amor, aplicando-lhe uma doutrina equilibrada e emanando paz e compreensão, até sentir o momento preciso para fazer a elevação.

Existem muitos casos de incorporações descontroladas, pois é um fenômeno milenar e poucos os que se preocupam em aprimorar suas faculdades mediúnicas, disciplinando a manifestação dos espíritos.

A maioria de brigas e violências são frutos de incorporações descontroladas, ação de espíritos das Trevas que se manifestam em condições propícias em bares, presídios, festividades e movimentos que envolvem muitas pessoas, descontrolando seus participantes e os envolvendo em sangrentos conflitos, de onde aqueles espíritos sugam o fluido magnético animal que os alimenta e dá força.