HISTÓRICO MEDIUNICO
ADJUNTO ADEJÃ
Meus irmãos em
Cristo Jesus,
Salve Deus!
Salve Deus!
Estou apresentando, a seguir, a pedido de muitos missionários, e missionárias, um resumido histórico da minha trajetória como médium na Doutrina do Amanhecer, paralelamente aos fatos e acontecimentos bons ocorridos até a presente data, não com interesse de aparecer ou coisa semelhante e, sim, como meio de mostrar aos novos e lembrar às minhas irmãs e irmãos veteranos o grande esforço e dedicação de nossa querida Mãe Clarividente, para nos trazer o verdadeiro conhecimento cabalístico e da vida fora da matéria.
Siga os seus
ensinamentos:
Humildade, Tolerância e
Amor.
A humildade e a
tolerância, segundo ela, são envelopes que nos conduzem ao amor, o amor
incondicional e este é a mola que move o Universo, a energia que harmoniza os
três reinos de nossa natureza, nos proporcionando a faculdade da cura
desobsessiva e da cura do plexo físico.
Alguns irmãos
afirmam que, se estamos na Terra não conseguiremos ter o amor incondicional,
porque é uma característica dos espíritos de luz.
Puro engano, a
nossa Mãe nos ensinou que somente nos libertamos quando nada mais temos a fazer
na Terra, quando o espírito se liberta das forças animais.
O homem pode
constantemente sentir a força vital (animal), a força da terra e ter
o amor incondicional, de forma natural e espontânea, uma
coisa não elimina a outra.
Como é um resumo,
peço desculpas por estar omitindo muitos detalhes neste relato e o nome de
muitos irmãos e irmãs que participaram, também, dos diversos acontecimentos
aqui descritos, apenas estou querendo passar, principalmente, uma noção
geral de tudo que vivenciei e a nossa Mãe nos trouxe e fez, durante um breve
período de sua vida e ultima etapa de sua jornada física neste Planeta.
Ingressei na Doutrina em dezembro de 1.973, após duas consultas com Tia Neiva e realização de trabalhos especiais nos Tronos.
A segunda consulta
foi determinante, quando ela me esclareceu da necessidade de participar dos trabalhos
espirituais, mostrando-me que somente através do desenvolvimento da mediunidade
poderia solucionar os inúmeros problemas que tanto me afligia no momento e
outros que estariam por chegar, mesmo assim, antes de ingressar, apenas pela
ação do trabalho especial fui surpreendido por um fenômeno,
aconteceu uma cura desobsessiva, um dos principais problemas que me consumia
naquele momento desapareceu de imediato, o que ajudou na minha
decisão de ingressar na Doutrina do Amanhecer.
Naquela época não existia instrução teórica no desenvolvimento, comecei direto pela prática, fazendo convite da entidade, puxada do sofredor, a doutrina (evangelização), a chave de entrega do sofredor, o passe magnético, quando em 27/09/1974, recebi a Iniciação Dharma-Oxinto, realizada por Tia Neiva, ainda no templo de madeira.
Antes da minha iniciação
presenciei a realização do primeiro ritual para entrega do Diploma do
Doutrinador, seguido de outros.
Desta data para
frente iniciou-se a construção do novo Templo e os trabalhos foram transferidos
para o pomar, ao ar livre, debaixo das mangueiras.
Passados alguns
meses, basicamente no ano de 1.975, os trabalhos retornaram ao local anterior
já no novo Templo, com algumas partes ainda sem telhado.
No Castelo dos
Devas o Mestre Barros já fazia os primeiros registros dos médiuns, com a função
de Coordenador e, em seguida Filho de Devas.
Neste mesmo ano, a nossa Mãe Clarividente dava início aos preparativos para uma nova etapa, o Mestrado.
Começava chegar às
primeiras orientações dos Planos Espirituais e, em uma de suas aulas, no
domingo, fui chamado por ela, no Radar, quando me perguntou se gostaria de ser
um Devas e, ao responder que “sim”, ela pediu ao corpo mediúnico presente uma
salva de palmas, informando-me que a partir daquele momento eu teria que
assistir todas as suas aulas e atender as suas convocações, quando necessário.
Assim foi realizada
a minha consagração como Filho de Devas.
A seguir, Barros e
eu fomos convocados por Tia Neiva para definir as classificações, as Falanges
do Mestrado, os grupos dentro de cada Falange, quando fomos classificados como
1º e 2º Filhos de Devas e a partir daí preenchemos as demais vagas.
Fizemos muitas
reuniões com Tia Neiva para definir os Orixás, as atribuições de cada falange,
classificar os médiuns e receber dela o ritual da Elevação de Espadas e, em
30/10/1975 foi realizado a 1ª Elevação no Templo Mãe, porém não tive condições
de ser consagrado na referida data, por falta de indumentária, ocorrendo
somente em 01/01/1976.
Antes deste
acontecimento já tinha participado, também, junto com o Barros, da preparação
das primeiras Falanges Missionárias (Nityamas, Magos e Samaritanas) que foram
trazidas para conduzir os rituais e compor o Aledá para a Elevação de Espadas.
Posteriormente,
cada Falange Missionária existente hoje foi chegando, conforme a
necessidade dos trabalhos e rituais que iam sendo implantados, sendo entregue
após a consagração dos Adjuntos Alufã-Barros e Adejã-Fróes, a responsabilidade
pela emissão, pelo desenvolvimento, atribuições e eventos designados a
cada missionária.
Neste meio tempo a construção da Estrela Candente já estava em andamento e foram realizadas várias Elevações de Espada até sua inauguração em 1º de maio de 1.976.
Antes deste evento
participamos junto com Tia Neiva e o corpo mediúnico de alguns ensaios para
definir as instruções sobre o ritual, o que deu origem mais tarde à Lei da
Estrela Candente.
Logo em seguida foi
construída a Cabala, hoje Turigano, representando o Oráculo de Delfos, onde os
mestres, na maioria consagrados Adjuntos em 1.978, fizeram a primeira
transferência de forças ou heranças, conforme texto abaixo:
As orientações sobre o mestrado não paravam de chegar da espiritualidade e sempre estávamos ao lado da Tia Neiva para elaborar as emissões, formar as falanges missionárias, fazer as devidas anotações sobre leis e rituais e receber instruções para o Ritual do 1º de Maio de cada ano, nas reuniões no Templo ou na Casa Grande.
As orientações sobre o mestrado não paravam de chegar da espiritualidade e sempre estávamos ao lado da Tia Neiva para elaborar as emissões, formar as falanges missionárias, fazer as devidas anotações sobre leis e rituais e receber instruções para o Ritual do 1º de Maio de cada ano, nas reuniões no Templo ou na Casa Grande.
Cada ano, segundo a
nossa Mãe, revivemos, nesta data, as heranças de uma ou mais encarnações.
Por exemplo, o 1º Maio de 1.980, revivemos Veleda, a conjunção de 5 raízes, o
prenúncio do 5º ciclo.
Ainda no ano de 1.976 o Nestor (1º Mestre Jaguar) foi autorizado a ministrar aulas de centúria (Pré-centúria), realizando em torno de 3 a 4 cursos antes da primeira consagração.
Paralelamente à
realização dos cursos, a nossa Mãe Clarividente ia recebendo o nome dos Povos
que, segundo ela, eram Cavaleiros com 3 ou 4 metros de altura
que representavam as forças das águas, das matas, das cachoeiras,
do ouro e da prata etc. e em 30/10/1.977 foi realizada a 1ª Consagração de
Centúria, da qual participei como Devas, juntamente com Barros, Capuchinho e
Jorgito, na montagem/execução do ritual, quando fomos consagrados centuriões.
Um pouco antes da data acima mencionada, alguns mestres que foram consagrados começaram a se definir na execução das atribuições no Templo e na Estrela Candente, destacando-se nos comandos dos trabalhos, buscando suas heranças e logo após algumas Consagrações de Centúria, no final do 1º trimestre de 1.978, aproximadamente, nossa Mãe Clarividente nos chamou para trabalhar na formação dos Adjuntos Koatay 108 Raio Adjuração Rama ou Raja 2000 (Arjuna Rama ou multiplicação divina), na implantação da estrutura hierárquica do Amanhecer, como doutrina iniciática, com o objetivo de se obter uma maior manipulação de energias, a força decrescente.
De uma forma geral,
a referida estrutura era composta dos seguintes mestres:
Tia Neiva, Trinos
Presidentes e Trinos Herdeiros, Adjuntos, 7º raios, 6º raios, Ninfas e Ajanãs.
O trabalho foi
intenso até a data da Consagração em 1º de Maio de 1.978.
Nesta época já
existia em torno de 5.000 mestres e para se definir quem eram os Adjuntos, os
Sétimos de cada Adjunto, os Sextos de cada Sétimo, os Ajanãs e Ninfas para cada
Adjunto, tivemos que transportar os arquivos do Templo para a Casa Grande, onde
Tia Neiva nos orientava na montagem do organograma, no formato oval semelhante
ao Templo.
Lembro muito bem
que junto com o Capuchinho (in memória) fomos até um profissional (desenhista)
para transferir a estrutura montada para papel manteiga, com a finalidade de se
fazer cópias reduzidas para o preenchimento dos nomes de cada Adjunto e componentes.
Na gráfica do
Jorgito foi impresso o Sol Simétrico, contendo o nome dos Trinos
Presidentes, Trinos Herdeiros e Adjunto e no dia do ritual todos assinaram, na
presença da Clarividente, para certificar a consagração de cada mestre Adjunto.
Com o desencarne da
Tia Neiva não sabemos onde foi parar o original do organograma.
Em fim,
relacionamos todo corpo mediúnico por Adjunto e fizemos um quadro na entrada da
Estrela Candente para o posicionamento dos componentes.
O ritual teve
início às 6 horas da manhã e término às 10 horas da noite e foi realizado no
Santuário (Oráculo de Amon Ra), local situado no Lago de Iemanjá, no sentido
oposto à Pirâmide, onde o Adjunto pediu a permissão para se espiritualizar,
fazendo o juramento em frente à Clarividente e, próximo à Cabala, colocamos
três tronos (Vale dos Reis), onde os Trinos Tumuchy, Araken e Sumanã,
entregava a Lei do Arjuna Rama, devidamente assinada, após se espiritualizar no
Oráculo de Amon Ra e sua solicitação em nome da Mãe Clarividente.
A nossa Mãe não se
afastou do local durante todo o ritual.
Segundo ela
qualquer deslize seria muito perigoso, porque foi aberto um portal de
desintegração de forças, aonde as heranças chegavam e eram manipuladas e
transformadas em eflúvios luminosos.
Dois meses após foi
realizada uma nova consagração para a transferência dos Rajas para Ramas.
Todos receberam a
classificação de “ADJUNTO KOATAY 108 RAIO RAMA ADJURAÇÃO”, incluindo os que
eram “Solitários Decrescentes”.
Os ensinamentos chegavam incessantemente através de nossa Mãe Clarividente, por cartas, aulas no Templo, na Casa Grande.
Após o Trabalho
Oficial, acompanhávamos a Tia até a Casa Grande, com o pretexto de tomar um
cafezinho, onde as instruções continuavam até 4 ou 5 horas da manhã, o que
apelidamos de “CORUJÃO” e o café com leite e pão tinha um sabor muito especial.
Nestes corujões
recebíamos muitas lições e algumas vezes tínhamos a presença do Pai Seta
Branca, Pai João, Mãe Tildes, Tiãozinho e outros trazendo novos trabalhos e
decisões importantes para a Doutrina, inclusive fazíamos muita
mentalização em favor dos nossos governantes.
Em alguns momentos
manifestavam, também, espíritos sofredores, como um ex-colega de trabalho do
Mestre Mário Sassi.
Após a Consagração foi permitida, por um período, a migração dos componentes de um para outro Adjunto, com a finalidade de ajustes. Contudo, somente em maio de 1.984, com o surgimento da Lei Dharma Oxinto restringiu-se por completo a mudança de Adjunto, com exceção dos casos excepcionais, após avaliação de Tia Neiva e dos Trinos Presidentes.
Sem muita precisão nas datas, a partir do final de 1.978 até 1.985 muitos fatos e eventos ocorreram, destacando-se os seguintes:
Os Trinos
Presidentes recebem o título de Arcanos e posteriormente os Adjuntos.
Em seguida chegaram
os Cavaleiros dos Trinos e Adjuntos, dando nova forma às emissões.
Os 7º Raios e 6º
Raios começaram a emitir com o mesmo Cavaleiro do Adjunto, utilizando os
prefixos “Randyê” e “Katon”, respectivamente.
Algum tempo depois
os Trinos e Adjuntos recebiam o nome dos seus Ministros e a cada classificação
a emissão sofria os ajustes necessários sob a supervisão da Clarividente e
elaboração dos Adjuntos Alufã, Adejã.
Mais um pouco,
vieram os Cavaleiros na individualidade com o prefixo “Anday” e para o
Ajanã “5º Yurê” substituindo os Cavaleiros do Adjunto e mais na frente a
chegada das Guias Missionárias, para Ninfas Sol e Lua, sob regência dos
Turnos Reili e Dubali, Sabarana e Doragana.
Depois dos
Cavaleiros e Guias, se apresentaram à Clarividente, os Ministros dos mestres
Adjuração e Ajanã.
Para entrega dos
nomes foram organizados os rituais, no Aledá do Templo, Turigano (Via Sagrada)
e por último Casa Grande até o desencarne de nossa Mãe Clarividente.
Poucos meses após a Consagração do Adjunto, a preocupação de nossa Mãe Clarividente tornava-se evidente, uma vez que a nova estrutura montada não estava produzindo os resultados esperados, as forças não estavam chegando, devido a falta de entendimento de nós outros, Adjuntos e componentes e, consequentemente, da quebra de uma contagem.
Ela promoveu várias
apresentações do Adjunto com o seu povo para corrigir as falhas e não
conseguiu.
A contagem
estabelecida era perfeita, contudo, não era obedecida. Alguns Adjuntos
apresentavam mais de 7 Sétimos e outros menos e cada Sétimo mais de 6 Sextos e
outros não conseguiam chegar à quantidade desejada.
Foi quando o Pai
Seta Branca sentindo o esforço e a preocupação de nossa Mãe Clarividente trouxe-lhe
a solução, acabando a obrigatoriedade de uma quantidade fixa e
transformando a estrutura do Adjunto em um “CONTINENTE”, chegando, ao mesmo
tempo, novas classificações, as Estrelas e Turnos de Trabalho, para
garantir a “CONTAGEM” e uma preparação melhor do Jaguar para outros
eventos.
Diante do exposto
fomos convocados para definir junto com Tia Neiva, na Casa Grande (denominado
SÉTIMO), quais as classificações que deveriam permanecer, uma vez que várias
classificações anotadas por nossa Mãe, apesar de textos diferentes, eram
semelhantes ou tinham as mesmas características.
Quase ao mesmo tempo, outros trabalhos foram sendo implantados, como Unificação (Quadrantes), Turigano, Randy, Cruz do Caminho, Leito Magnético, Abatás, Alabá, Estrela Sublimação e os Sandays, sempre com a participação dos Devas Arcanos (Alufã, Adejã e Umaray), nos ensaios e muitas vezes na elaboração das instruções, assim como nas Consagrações de Falanges Missionárias, Consagração de Enlevo, Consagração de Falanges do Mestrado e de Adjunto.
A nossa Mãe Clarividente deixou a mesa posta e após a sua partida o Doutrinador deu continuidade aos trabalhos, aos rituais e consagrações.
Além dos rituais e
escalas no Templo Mãe, os Devas assumiram, também, a missão nos Templos do
Amanhecer há, aproximadamente, 25 anos, presenciando muitas conquistas do povo,
dos Presidentes e suas ninfas, principalmente do Trino Ajarã, em todo
território nacional.
Desde já, me coloco à sua disposição, para quaisquer esclarecimentos mais detalhados sobre este e outros assuntos doutrinários.
ADJUNTO ADEJÃ-FRÓES
2º FILHO DE DEVAS
2º FILHO DE DEVAS
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