O plano civilizatório da Terra, iniciado pelos Equitumans,
foi sendo alterado pelo próprio desvio daqueles espíritos de sua missão.
Os contatos com Capela foram rareando e redobrados os
esforços para guiá-los na direção certa.
A volúpia da autonomia foi dominando e os afastou cada vez
mais dos planos originais, sendo determinada sua extinção pelos Grandes Orixás.
Desencarnados, aqueles espíritos não tinham condições para
encarnar em Capela e nem poderiam reencarnar na Terra sem um plano estabelecido
pelo Planeta Mãe - Capela.
Permaneceram, então, no etérico, exercendo suas influências nos terráqueos. Foram-se organizando em poderosas legiões de seres etéricos, em cujas consciências mal penetravam a voz do espírito.
Aprisionados entre duas dimensões, esses espíritos se
apegaram aos corpos físicos, iniciando um processo obsessivo em massa, fazendo
com que os últimos cinco mil anos antes do nascimento de Jesus fossem marcados
por violentas guerras e destruições.
Ambições, ganância, violência, vaidade, ódios, impiedade e um barbarismo cruel eram frutos da desagregação progressiva da mente humana, sujeita às almas deformadas, surdas de suas consciências, da voz de seus próprios espíritos.
Formou-se, assim, a grande massa de sofredores.
Para nossa Doutrina, o sofredor é um espírito sem Luz,
desencarnado em tristes condições, que não consegue seguir sua jornada e fica
pairando em planos perto da Terra, porém sem luz solar, sem sons ou quaisquer
outras formas energéticas do plano físico, influenciando espíritos encarnados
com suas vibrações pesadas, especialmente os médiuns de incorporação, que
sentem seus efeitos com sua aproximação.
Ele se liga ao ser humano pelo padrão vibratório e só tem acesso quando a vibração do encarnado desce até a sua.
Geralmente o espírito sofredor continua com as impressões do
mal que o levou ao desencarne - dores de doenças terminais, de desastres - e
tem grande apego pelas coisas materiais que lhe pertenceram em vida.
Na verdade, ele não tem consciência do desencarne, e sofre,
em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo físico.
É submetido a todas as necessidades de um corpo físico –
dores, fome, desejos carnais, enfim, tudo o que o ser vivo busca – somente com
a diferença de que, no plano físico, não são percebidos.
Fisicamente, está morto;
espiritualmente, continua vivo!
Isso demonstra como somos escravos dos nossos pensamentos.
Devemos ajudá-los, principalmente na Mesa Evangélica, onde
são levados por seus Mentores, para que possam receber a doutrina e o choque
magnético animal que lhes proporcionará condições de serem elevados a outros
planos, onde serão recolhidos em albergues, hospitais e dependências de Casas
Transitórias, para poderem ser recuperados.
O sofredor absorve, com nosso trabalho, nossos fluidos mais pesados, permitindo que nosso organismo físico e nosso psiquismo se equilibrem.
Por isso, o médium de incorporação deve constantemente
incorporar sofredores.
Como estes têm menos técnica nas incorporações, deve o médium
ter consciência disso, soltando mais ectoplasma e procurando fazer o mínimo de
ruídos e gestos.
MUITA ATENÇÃO!
“Não há qualquer espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega obrigatória”!
Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina!
Não aceitamos, em hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores, espíritos doutrinários!
Mesmo fora do Templo, consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos.
A obrigação do Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito, procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo seu padrão doutrinário.
Entre eu e os exus há um laço de compreensão e respeito mútuo.
Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.
(Tia Neiva, 7.5.74) |
HINO DO SOFREDOR
(deve ser emitido pelas missionárias, quando na Imantração, ao entrarem na área da Mesa Evangélica)
Ó, Jesus, Criador do Universo,
Nós queremos Te servir!...
Tu és paz, Tu és glória, Tu és luz!
Jesus, Jesus, Jesus!...
Nós queremos Te servir!...
Tu és paz, Tu és glória, Tu és luz!
Jesus, Jesus, Jesus!...
Altaneiro, em Teu nome, ó, Jesus,
Hindu Rei chegou e ensinou!
Abrem-se as portas, com amor,
O Evangelho Hindu Rei ensinou...
Hindu Rei chegou e ensinou!
Abrem-se as portas, com amor,
O Evangelho Hindu Rei ensinou...
Construímos, em nossos corações,
Abrigos de paz aos nossos irmãos!
Doutrinai, aqui, com amor,
O Evangelho Hindu Rei ensinou...
Abrigos de paz aos nossos irmãos!
Doutrinai, aqui, com amor,
O Evangelho Hindu Rei ensinou...
Vem, meu bom irmão, te chamo eu,
Compadeço porque és sofredor!
Tua incompreensão causou-te escuridão!
És filho de Deus, és meu irmão...
Compadeço porque és sofredor!
Tua incompreensão causou-te escuridão!
És filho de Deus, és meu irmão...
Não agradeça a nós e, sim, a Deus
Este tão belo acolher!
Siga, siga, não peques mais, te peço eu!
Nesta Corrente Indiana, siga com Deus!...
Este tão belo acolher!
Siga, siga, não peques mais, te peço eu!
Nesta Corrente Indiana, siga com Deus!...
Graças a Deus.
Eliane de Pádua
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