AULAS DE EVANGELIZAÇÃO
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TRINO TUMUCHY, Mestre Mário Sassi (1983) |
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1ª AULA |
Imaginem um mar encapelado, ondas muito fortes. Um mergulhador, mergulhando fundo, e, lá embaixo, toda uma tranqüilidade. Os peixes nem se dão conta da tempestade que está lá em cima!
Assim é, também,
esta Corrente. Ela trabalha no meio do tumulto e da confusão, mas, logo acima
de nossas cabeças, há toda uma tranqüilidade.
Pai Seta Branca navega neste espaço sideral, comandando
esta amacê com a rota sempre firme, cumprindo fielmente o seu roteiro, sem se
importar com o que possa estar acontecendo com os seus tripulantes. Nascem,
morrem, sofrem os tripulantes, mas a nave continua seu roteiro... E nós a bordo
dela! Isto é a grande segurança.
Esta Doutrina do Amanhecer, que é o Evangelho redivivo,
está cada vez mais se destacando. Nossa força reside em termos uma
concentração, porque uma luz concentrada na escuridão ilumina muito mais do que
muitas luzes na confusão. A concentração de luzes é a nossa grande força. É por
isso que sempre há dificuldade de se fazerem as coisas fora daqui.
Em termos desta concentração, pedimos ao Divino e Amado
Mestre Jesus que as forças possam descer sobre nós, para que nossos corações
fiquem abertos à recepção das coisas que serão trazidas nesta reunião e neste
curso.
Além da tranqüilidade e segurança habituais com que
trabalhamos, faça com que tenhamos a conscientização necessária à compreensão
das coisas.
Nós sempre falamos em Evangelho e, agora, a preocupação
da Espiritualidade é a Evangelização. Para o Vale do Amanhecer, a Evangelização
significa tornar os mestres conscientes dos fatos e das coisas que eles vêm
fazendo. Trata-se de transformar em síntese objetiva um fato que é diluído em
todos os recantos da vida.
Evangelizar é transformar em síntese este trabalho
ininterrupto, que já tem vinte e quatro anos de existência.
Quando se fala em Evangelho vem logo a idéia da Bíblia,
o que nos dá sensação de culpa, pensando que no Vale não se lê a Bíblia e,
portanto, não se conhece o Evangelho. Mas, em certa oportunidade, pensando
assim, comecei a ler o Evangelho – o do Pastorini, que me pareceu ser o de mais
fácil assimilação. Depois de determinado tempo, senti que começava a me
distanciar das coisas do Vale. Aí, fiz uma consulta à Clarividente, que me
aconselhou a não ler mais. É que eu estava entrando no caminho das mesmas
velhas estradas, de todo mundo que pega a partir do livro escrito como sendo a
base de tudo, para que se construíssem todas as religiões do planeta e que, até
hoje, não se entendem e vivem discutindo.
Existe muita gente que está ficando obsidiada pela
preocupação do formalismo do Evangelho. Este fato, que para nós parece
ridículo, tem impressionado milhões de pessoas!
No Vale do Amanhecer não existem estes fatos porque,
partindo da clarividência, Tia Neiva seguiu para a vivência do Evangelho em
todo o seu conteúdo. Vivência do Sistema Crístico, porque Jesus nada escrevia.
Os Evangelhos foram escritos depois, pelos seus seguidores. A preocupação
destes seguidores levou a que se colocasse tudo em torno deste livro.
O verdadeiro Evangelho –
a Boa Nova – é todo o sistema que Jesus implantou, mesmo antes de sua
encarnação. Já havia sido preparado o terreno, a reorganização de todo o
relacionamento do Homem com o mundo espiritual.
O Vale vive o Evangelho real como um todo, e nós, que
vamos lidar com pessoas preparadas em termos de hábitos, palavras, construções,
teremos, então, de conciliar em nossos espíritos, para ver onde se enquadra, no
Evangelho, aquela parte que está sendo tratada. Precisamos ter, portanto, uma
referência do livro sem, entretanto, ser necessário ter um livro para consultar
a todo instante. O que você precisa saber é a essência do Evangelho, que, em
nosso meio, se resume nas palavras: amor, tolerância e humildade.
Nós sabemos quais ensinamentos do Evangelho atingem mais
diretamente a nossa vida. Assim, quando nos foi ensinado o Sol Interior, quando
nos ensinaram que o ser humano é trinário e não binário, quando nos ensinaram
que o Homem, para se harmonizar, precisa ter os três reinos da Natureza em
harmonia e em sintonia, a partir daí estamos recebendo coisas que foram
contidas em todos os ensinamentos de Jesus, mas que nós recebemos da maneira
como se fosse uma novidade atual.
Na verdade, ela já existia, e nisto se constituiu a
verdadeira busca. Aqueles que tiverem mais tempo para ler vão descobrir
maravilhas a partir de agora, destas revelações que vão sendo feitas aqui, para
que depois, pegando o Evangelho, venham a encontrar aquelas coisas que são
explicadas.
Temos agora, em nossos corações, a chave do Evangelho!
Em um trecho do Evangelho, os apóstolos saíram com Jesus
num barco pelo lago de Genezaré. No meio da viagem, surgiu uma tempestade, e
logo as águas se encapelaram. Os apóstolos começaram a ficar preocupados com um
naufrágio iminente, enquanto Jesus dormia profundamente. Os apóstolos
resolveram acordá-Lo: “Mestre! Desperta que morremos!... Vamos naufragar!”
Jesus acordou e, calmamente, disse: “Ora, por que temeis, homens de pouca fé?” Ele fez um gesto. As águas se acalmaram e a
tempestade passou.
Só depois vim a perceber que aquele episódio era
simbólico. Jesus se referia às tempestades de nossa vida, em que temos
dificuldades para despertar nosso Cristo interior. O barco era o barco de nossa
própria existência, era nossa própria vida.
Vejam, pois, a interpretação literal e a interpretação
dentro do que já aprendemos aqui, nesta Corrente.
Falamos em individualidade.
Jesus disse: “Eu sou o
caminho da Verdade e da Vida!”.
“Eu” será Jesus? Não.
Jesus se referia à individualidade, ao “Eu Superior”, aquele “Eu” que existe dentro de cada um de nós.
É o “Eu” transcendental, que já existia antes de nós chegarmos à encarnação.
Então, se dentro de cada ser humano existe uma partícula crística, a partir do momento em que Jesus organizou o sistema todos os seres humanos nasceram com esta partícula dentro deles.
Se “Eu”, ser superior transcendental,
sou capaz de ser o meu caminho da Verdade e da Vida, eu estou com Jesus porque
Ele está dentro de mim!
O encontro do nosso espírito com o caminho da Verdade e
da Vida é que vai determinar a nossa Verdade. Pelo sentido de interpretação
literal, a frase significa que “fora de Jesus não há salvação!” Mas a verdade,
pura e simples, é que Jesus está dentro de mim, porque faço parte do Sistema
Crístico.
É aí que o Vale do Amanhecer está demonstrando sua
grande capacidade, pois recebe homens pouco ilustrados, de qualquer natureza e
de várias procedências, e os transforma em poderosos missionários, trabalhando
com precisão iniciática.
Assim, mergulhamos na nossa individualidade. Recebemos
nosso Cavaleiro, recebemos nossas origens, nossos graus hierárquicos, tudo na
nossa individualidade. Somos poderosos apóstolos, trabalhando com precisão
iniciática, porque foi despertado este “Eu Interior” que existe dentre de cada
um.
Nós vivemos o Evangelho sem nunca termos lido o
Evangelho! Ultimamente, sentimos que não estamos em condições de assumir, de
imediato, os graus hierárquicos que recebemos, porque temos que vencer
determinados carmas para podermos chegar lá. Recebemos um direito de herança,
mas precisamos nos colocar à altura dela.
Os mecanismos são muito simples: basta observar a idéia
da tolerância, do amor e da humildade, e chegar a compreender o que é o amor
incondicional. Assim, mergulhamos automaticamente no Sistema Crístico.
A filosofia cristã é toda esta série de controvérsias,
que há dois mil anos existe no planeta, por divergências de idéias, de palavras
e de construções. Mas, o Sistema é totalmente diferente. A filosofia faz parte
do Sistema como sua parte mais negativa. O Sistema é completo e a filosofia é
só uma parte do processo. Como nós recebemos o Sistema diretamente, não
precisamos de leituras de livros, etc.
O Evangelho redivivo,
como diz Tia Neiva, é o Cristo caminheiro, o Cristo que caminha!
Nós temos o
Livro da Vida para ler, todos os dias.
Basta analisar os fatos do dia a dia.
Quando nos desesperamos por qualquer fato adverso em nossa vida, por que não
despertamos o Cristo existente dentro de nós? Se o fizermos, vamos sentir que
aquilo estava previsto.
Como turma de Instrutores, temos que nos familiarizar
com os ensinamentos bíblicos, porque temos que transmitir os ensinamentos e
estarmos em condições de dialogar com todos os tipos de pessoas.
Vamos, então, nos colocar na situação de mestres e nos
conscientizar de que o Evangelho é a Vida, a “Boa Nova” da Vida! Vamos
transformar esta conscientização em fatos que possam melhor atender às nossas
obrigações de Instrutores.
As cartas, que estão publicadas desde 1976, têm todas
estas interpretações de forma bem discutida, para aqueles que desejarem mais se
aprofundar no assunto.
Quando Tia Neiva fala na formação do plexo, na formação
do interoceptível, são coisas que estão dentro do Evangelho, mas que já estamos
aprendendo de maneira direta, experimentando.
Sentimos quando nosso ectoplasma está pesado. Estamos
vivendo o Evangelho total, em todos os seus aspectos possíveis e imaginários. É
o Evangelho vivo, que nós estaremos transmitindo a vocês, até que Tia Neiva
tenha condições de fazê-lo pessoalmente.
Salve Deus!.
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2ª AULA |
Salve Deus!
Uma das coisas que mais me impressionou foi esta possibilidade fisiológica de nos encontrarmos com Jesus, este Mestre Jesus, que se tornou tão pequenino, se tornando uma partícula crística, para residir dentro de cada um de nós.
Esta partícula tão pequena, um
átomo crístico, que se incendeia dentro de nós e produz uma explosão atômica do
átomo crístico, principalmente no coração do Jaguar.
Nós, que já fomos bárbaros, que já
passamos por situações difíceis, atravessamos civilizações, nunca tivemos uma
realização espiritual tão grande como a que ora se nos apresenta. Nós
começamos, realmente, quando se iniciou a preparação do terreno para a vinda de
Jesus.
Tínhamos uma ansiedade milenar, um
desejo muito grande de encontrar um caminho para o Céu, ou seja, o retorno ao
nosso planeta de origem, nossa querida Capela.
Trezentos anos antes da chegada de
Jesus, começamos no Oráculo de Delfos, a nossa jornada, hoje relembrada no
trabalho de Unificação. Em nossa jornada, procurávamos um ponto comum de
referência que saciasse os desesperos íntimos dos nossos corações.
Este ponto de referência foi Pytia,
que hoje encarna nossa Clarividente Neiva.
Quando chegou o dia em que os céus
tiveram que se abrir para a chegada de Jesus, tremendas modificações
planetárias e sísmicas aconteceram. Não há registros, porque a História só
conta os fatos localizados. Na América, houve a desintegração dos
Homens-Pássaros; na Europa, que já existia, não houve qualquer notícia a
respeito.
O ser humano, em sua encarnação, vive
numa escuridão muito densa e é limitado. Compara-se a um escafandrista que só
possui aquele tubinho para respirar. É como os peixes, que só podem viver
dentro da água.
O ser humano só tem pela frente um
visor, que é o seu carma, sua vida. Só percebe aquilo que vê, que ouve e que
apalpa. Seus sentidos são reduzidíssimos. Mas vem Pytia, a grande missionária,
e estabelece uma abertura para o Céu, para as coisas que estão em torno de nós
e que, na verdade, fisicamente não percebemos. Nossa Clarividente nos trás,
então, o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e nos ensina a viver, alheios
ao que os outros estão fazendo em outras religiões.
Nós só vislumbramos aquele farol crístico
que seguimos, que é Tia Neiva. Achamos tão natural seus ensinamentos que ela é,
para nós, simplesmente Tia Neiva, nossa Mãe.
O grande fenômeno da Clarividente, que
desvendou para nós todos os mistérios do Sistema Crístico, deste mesmo Jesus,
por quem tanto esperamos durante tantos milênios, é que, com a sua chegada, nos
proporcionou muita confiança, desvendando tudo isso para a nossa
individualidade, para a nossa percepção transcendental, para tudo aquilo que
representa o nosso acervo de velhos Jaguares, experimentados, que conhecem
todas as formas religiosas e sociais da Terra.
Isso explica nossa indiferença por
outras formas de religiões, cultos, etc. Estamos nesta tribo coesa, temos uma
nave com a segurança de Pai Seta Branca e desses Espíritos Iluminados que nos
assistem, e a segurança da Clarividente.
Mas, agora, nesta partida, chegou o
momento de colocarmos nossa roupagem de gala, chegou o momento em que a
Humanidade já não está encontrando nada, em lugar nenhum, para poder se
agarrar.
Tudo indica que a esperança somos nós,
porque estamos com aquele Jesus, aquele átomo crístico desenvolvido. Conhecemos
e desenvolvemos o nosso Sol Interior e, por isso, somos chamados magos e
cientistas do Evangelho!
Qual o médium desta Corrente que não
sabe o que é carma, Sol Interior, Sol Simétrico, plexo físico, etc.?
Além do “Eu”, temos, para aprender
estas coisas com mais facilidade, o 1º Mestre Jaguar, com seu grande Ministro
Araken, que vem, como um raio, penetrando no coração dos Centuriões, jogando lá
dentro aquelas palavras candentes.
O Jaguar não faz quaisquer comentários
sobre esta Doutrina – ele a vive intensamente.
Estamos vivendo Jesus, o Grande
Mestre que nos trouxe abertura para todos os planos espirituais.
Ele chegou e percorreu todos os caminhos
da Terra, permitiu as soluções cármicas para todos os seres humanos e se fez
tão pequeno nos nossos corações. Este é o Jesus vivo de Reili e Dubale, como
diz nossa Mãe Clarividente. Mas este Jesus, que se fez tão pequeno, aproveitou,
também, todos os ódios, todas as guerras, todas as manifestações de energia
humana-animal e tornou tudo aquilo improdutivo, para que os espíritos pudessem
se libertar das coisas da Terra.
Em nossa vida de Jaguar estão contidas
todas as experiências humanas de violência, grosseria, descrença, comando,
encarnações de reis, de escravos, etc.
Jesus aproveitou as coisas claras e as
ocultas, as coisas terríveis e as boas, as pestes, os terremotos, as
violências, as guerras, etc. Tudo isso Jesus envolveu naquele grande sistema
que permitiu a grande dor e a recuperação cármica dos seres humanos.
A Clarividente constantemente reaviva
fatos passados para que penetrem em nossos corações.
Reili e Dubale são figuras simbólicas
extraordinárias. Quando os componentes passam pelo Radar, todos se parecem no
mesmo turno. Eles se completam, e parece que, naquele momento, está passando um
exército. Naquela hora, em que passamos ali, estamos levando conosco todas as
recordações e a saudade daquele tempo, em que lutávamos por razões variadas.
Ali, passamos a ver a inutilidade da vida terrena.
Agora, estamos em outra guerra e esta
é contra os vales negros da incompreensão.
Os mesmos soldados, os mesmos
cavaleiros, os mesmos príncipes daqueles tempos estão aqui lutando, e todas
estas coisas nos foram dadas por Jesus.
Neste mundo – que não é só dos
Jaguares mas, sim, que é de Jesus – estamos oferecendo a Ele nossos préstimos e
nosso trabalho.
É por isso que mantemos nossa Doutrina
em constante operação. É a nossa ansiedade de dar ao mundo aquilo de que ele
precisa e que temos sobrando, e que precisamos usar, para poder nos redimir, na
Lei do Auxílio.
Respeite as outras religiões. Não se
preocupe com elas, pois cada uma está dentro de sua faixa cármica e cada uma
tem a sua sensibilidade.
É preciso viver o Evangelho lembrando
de todas as coisas. Precisamos tomar cuidado para não cairmos nas velhas
estradas, porque nossas heranças não o permitem. Mas, devemos ter cuidado pelo
que poderá nos acontecer, por causa da dor que resulta.
Tudo o que se passa na Terra, todos os
nossos atos, todas as coisas que acontecem, todas as coisas da nossa vida,
todas as dores, os percalços, tudo isto faz parte de um sistema perfeito que
Jesus aproveitou, inverteu a polarização e permitiu que estas dores, a partir
do ponto em que Ele iniciou o seu sistema, viessem a se transformar em
combustível para a evolução do espírito.
A base principal do Sistema Crístico
implantado é a Lei do Auxílio. Mas, como as pessoas, para serem auxiliadas, não
se contentam com um simples toque de mão, Tia Neiva constituiu um sistema para
a Lei do Auxílio, com indumentárias brilhantes, com posicionamentos
ritualísticos, elegantes, etc. que, além de facilitar a própria recepção do
médium, oferecem maior possibilidade aos espíritos que nos procuram, dentro da
Lei do Auxílio.
Dentro do processo do Evangelho, tudo
que nós temos e vivemos é o Evangelho vivo, de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele
deixou uma parte oculta, para aqueles que têm olhos para enxergar.
Isto ocorre porque, se todos tomassem
conhecimento do segredo do Sistema Crístico, poderiam destruir o próprio
Sistema. É por isso que transmissões iniciáticas, de mestre para discípulo, são
feitas de maneira verbal. Não adianta ensinar aos que têm a mente despreparada
para receber o ensinamento.
Jesus preparou o Sistema.
A
Clarividente veio e, antes de nos dar esta fase atual, ela passou pelo Angical,
passou, no Século XVII, com Pai João e Pai Zé Pedro, e preparou todo o Sistema
que, hoje, está pronto. Preparou, também, o nosso Sol Interior.
Chegou a hora de procurarmos avivar
mais a nossa memória e começarmos a utilizar mais a nossa experiência para a
nossa própria vida.
Estas são as coisas que eu gostaria
que começássemos a recordar, porque temos milênios para trás, e o Terceiro Milênio
está batendo à porta.
Não sabemos o dia de nossa partida,
mas uma coisa é certa: nosso trabalho vai começar agora, no Terceiro Milênio.
Nós transmitimos amor, paz e humildade.
Mas, será que os discípulos estão
recebendo os ensinamentos?
Até que ponto estamos sendo autênticos em nossas
palavras?
Temos a segurança de nos encontrarmos
na aura de nossa Mãe Clarividente. Imaginem os discípulos de Jesus, quando se
encontravam na segurança de Sua aura!
Neste momento, será que estamos ouvindo a voz de Jesus?
Será que ela penetra em nosso coração?
Será que não estamos
fazendo dominar a nossa personalidade, os nossos maus hábitos e mesquinharias?
Para os que nos procuram, a Corrente
está no caminho certo. Mas será que, individualmente, estamos atingindo nossos
objetivos?
A nave de Seta Branca está fazendo
circunvoluções, evoluções, soltando as correntes magnéticas, e nós vamos
recebendo os eflúvios.
A Corrente vai nos envolvendo, e vamos vivendo o
Evangelho redivivo.
Só existe uma aura real:
É aquela que
leva à possibilidade do amor dentro da pessoa, o desenvolvimento da partícula
Crística dentro da pessoa.
A cura desobsessiva consiste em
libertar o indivíduo das cargas pesadas dos seus cobradores, afastar os
espíritos para dar a eles a possibilidade de Luz. Nós tiramos as cargas
magnéticas, cargas pesadas que estão presas na pessoa, abrindo espaço para que
a Luz possa penetrar. Depois, impregnamos aquele espírito com ectoplasma do
nosso fluido magnético animal, manipulado com a nossa Doutrina. O espírito, então,
cresce e se desliga ao receber esta energia benéfica. As células daquela pessoa
que é beneficiada começam a receber as energias da Corrente Mestra e vão se
reativando, se revitalizando, e o espírito recebe a cura, a cura desobsessiva,
porque aquele esclarecimento tirou a obsessão e fez com que ele, mesmo sem
saber, tivesse clareado o seu Sol Interior e iniciasse o caminho para Deus.
Esta é a verdadeira cura!
Agora, se pegarmos uma pessoa,
independentemente de saber qual o seu carma, só porque sabemos que temos muito
poder de cura mediúnica, mal assessorados, porque, na nossa Doutrina, o poder
está na reunião de forças dos Jaguares, aí estaremos interferindo no carma
daquela pessoa. E, depois, como é que vamos afastar uma doença que Deus, em Sua
infinita misericórdia, concedeu àquele espírito em sua trajetória cármica, para
ele sofrer na Terra através daquela doença e poder chegar até Deus, pagando seu
carma? É o carma daquele espírito. E seus reajustes, como ficarão? E nós, como
poderemos ser felizes se utilizamos nosso sacerdócio para prejudicar aquele
espírito? Entraremos em choque conosco mesmos, em dúvida com o nosso trabalho.
Então, queremos que todos percebam a
diferença entre uma visão puramente humana do Sistema de Jesus e a visão
espiritual de quem tem uma individualidade.
Daqui por diante, só nos será
permitida a visão da nossa individualidade.
Salve Deus!
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3ª AULA |
Salve Deus! Nossa Corrente entrou em uma forma interpretativa completamente diferente e vai se encontrando, na sua forma expressiva, com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É o caso da frase: “Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida!”
Houve, inicialmente, uma dúvida quanto à semântica desta
frase, com a versão: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!”
Mas, nossa
intuição mediúnica nos dizia que a primeira versão seria a mais correta.
Coloquemos de lado a parte intelectual, uma vez que,
em nosso meio mediúnico, todos são semelhantes e aprendemos pelo processo do
ensino intuitivo mediúnico.
Aprendemos pela nossa mediunidade, e não pelo nosso
intelecto.
Nossa memória não seria capaz de gravar todas as
coisas que são ditas em nossa Doutrina. Se isto acontecesse, seríamos doutores
em Teologia.
Em nossa individualidade, estamos alertas às coisas
que se passam. Mesmo considerando nossos conhecimentos, nossos problemas e o
nosso cansaço, vamos recebendo uma emanação e uma imantração das mensagens que
deveremos ouvir.
Em nossas mensagens, somos sempre assistidos por
espíritos maiores, que nos orientam. Na última aula, fomos assistidos pelo Mago
de Arimatéia, um espírito extraordinário, do tempo de Jesus.
Nós deixamos, então, a transmissão dos conhecimentos
por conta dos mentores, que vêm e transmitem, através de nossa mediunidade.
Todos os seres humanos partiram de um átomo
crístico. É uma partícula divina que, segundo informações, fica situada no
ventrículo do coração. Jesus, quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a
Vida!”, quis dizer: “Eu sou a própria Verdade!” Mas Jesus, falando assim na
primeira pessoa – Eu – não ficaria muito de acordo com sua humildade.
Há, portanto, alguma coisa diferente na
interpretação destas palavras. Aí, surge, então, a individualidade, o espírito,
é que seria o caminho da Verdade e da Vida. O “Eu”, no caso, é a nossa
individualidade, o nosso espírito, a parte superior do nosso ser.
Nossa parte negativa, isto é, a parte inferior do
nosso Triângulo, é representada por dois ângulos, que seriam a vida positiva e
a vida negativa, o Jeová Branco e o Jeová Negro. As duas partes caminham para a
nossa individualidade, lá em cima, no terceiro ângulo do Triângulo.
O tamanho do Triângulo corresponde à evolução de
cada um. Todas as virtudes daqui da Terra, os sistemas de vivência, moral,
etc., a Lei do Perdão, a Lei do Evangelho, formam esta parte humana que tende a
se absorver na individualidade.
Os conflitos da Terra não existem na
individualidade, porque esta é o ponto de encontro, o símbolo do
transcendental, é eterna e está muito acima destes valores.
O caminho da Verdade está situado na ponta superior
deste Triângulo.
O nosso espírito não é afetado pela vida. Ele afeta
o plexo físico e o micro plexo, mas não é afetado pelos dois. O espírito traduz
sempre, em todos os atos, a nossa transcendentalidade, nossa individualidade, e
nessa individualidade nós mergulhamos no Triângulo, aqui na Terra. Então, o
“Eu” é o ser superior que contém a partícula crística.
Naquela época, o próprio Jesus, que estava na Terra e que, apesar de ser um espírito muito evoluído, se submeteu a todas as condições da Terra, inclusive da destruição da matéria, através da morte física.
Nós, na nossa individualidade, somos, também, o
caminho da Verdade e da Vida – mas, da nossa Verdade e da nossa Vida! Através
da individualidade é que vamos ter a percepção da nossa personalidade, dos nossos
compromissos, do dia a dia da nossa vida.
A Verdade é um problema individualizado. Cada um tem
a sua Verdade, de acordo com suas possibilidades, dentro do universo das
coisas. E, por isso, temos que cuidar de nossa individualidade, para termos
nosso espírito iluminado, Ele só estará bem quando emitir em harmonia com a
nossa Verdade.
Todos nós vivemos subordinados aos vários padrões de
comportamento e pontos de referência, onde medimos nossos critérios de certo e
errado. Quando passamos a admitir que somos uma vítima do destino, é porque
tudo está errado e estamos sob a ação do nosso carma.
A falta de aceitação dos nossos problemas provém do
desconhecimento da nossa Verdade. À proporção que vamos conhecendo nossa
Verdade, vamos, também, começando a orientar nossa vida particular. O
conhecimento de nossa vida – nossa Verdade – depende do nosso esforço,
trabalhando na Lei do Auxílio, e da nossa conduta doutrinária.
Através do trabalho adquirimos uma série de bônus,
que são traduzidos em energia celular. Esta energia, então, é traduzida em
pranas, adquiridos pela nossa permanência dentro do ambiente da Corrente.
À medida que
vamos penetrando em nossa individualidade, nossa luz interior vai ficando mais
intensa. Ela ilumina nossa consciência, e vamos ficar sabendo o porquê e a
resposta de tudo em nossas vidas.
A vida mediúnica é o desenvolvimento da vida
intuitiva, à revelia da dedução e da indução. O pensamento humano, adotado na
nossa civilização – civilização que adotou oficialmente esta posição filosófica
do conhecimento que os gregos tinham do conhecimento humano – basicamente, é o
seguinte: ou se aprende do particular para o geral, ou se aprende do geral para
o particular.
O Vale do Amanhecer não se preocupa com estes fundamentos de dedução e indução. Aqui, nos preocupamos com a intuição. Não nos preocupamos em discriminar as pessoas.
Perante nossa Doutrina, todos são iguais
e procuramos ensinar pelo processo intuitivo.
Cada um vai recebendo os ensinamentos e vai construindo o seu conhecimento, porque cada um é uma Verdade e uma Vida.
A nossa individualidade é o caminho para encontrarmos nossa Verdade
e nossa Vida. É isto o que significa “Eu sou o caminho da Verdade e da Vida!”
Nossa individualidade se assemelha a um computador,
que vai acumulando cargas de informações. Nosso computador é como se estivesse
ligado em série com outros computadores. Para o nosso computador convergem as
informações de nossas encarnações anteriores. Mas só temos acesso a essas
informações quando mergulhamos em nossa individualidade.
O maior problema que se apresenta para a vida de
nossos médiuns e para o progresso desta Corrente é a capacidade, que um numero
cada vez maior de médiuns tem, de mergulhar na sua individualidade e, através
dela, adquirir a clareza, o esclarecimento e o conhecimento da sua Verdade, de
maneira que, ao conhecê-la, se harmoniza com o seu próprio destino.
A adaptação à realidade é muito simples, mas, ao
mesmo tempo, muito difícil. Toda explicação e todo conhecimento dos problemas
que estão contidos dentro de nós têm, como solução, nada mais, nada menos, do
que a nossa adaptação a uma realidade. Se quisermos nos equacionar para
vivermos felizes, precisamos nos harmonizar com a nossa Verdade! Ao fazermos
isso, estaremos nos enquadrando completamente no processo evangélico.
Estas explicações não são para os intelectuais – são
para serem entendidas por todos nós. Assumimos compromissos muito sérios com a
espiritualidade e vamos ter que deslanchar com observadores presentes
ininterruptamente. Vamos ter que nos deslocar, e dar respostas a todos que nos
abordarem.
O Vale do Amanhecer começa a se apresentar como uma
opção de vida, e teremos que equacionar os problemas, tanto no sentido da
experiência de vida como retransmitindo os ensinamentos àqueles que serão
instruendos.
Vamos nos preparar, porque vamos receber discípulos
com condições intelectuais muito superiores às nossas, e estas pessoas só
aceitarão os ensinamentos se eles tiverem um mínimo de coincidência com a
maneira que eles têm de encarar a vida.
Não poderemos mais ser agressivos, como vem
ocorrendo. Precisamos transmitir os conhecimentos de acordo com as pessoas que
vão recebê-los, pela intuição e com muito amor, tolerância e humildade.
Para terminar, lembramos a história daquele
barqueiro, que sempre viveu à beira do rio. Um professor foi atravessar o rio e
começou a brincar com o barqueiro: “Você conhece São Paulo?” O barqueiro, muito
humilde, disse que não. O professor continuou: “Então, você está perdendo a sua
vida... Você já leu Homero?” O barqueiro respondeu que não sabia ler. De novo,
o professor disse: “Você está perdendo a sua vida...” A viagem continuou e,
quando estavam no meio do rio, surgiu uma tempestade. O barqueiro perguntou ao
professor: “O senhor sabe nadar?” O professor respondeu que não. Então, o
barqueiro disse: “O senhor já perdeu a sua vida!...”
Para apresentarmos nossa Doutrina, só precisamos ter
amor, tolerância e sermos humildes. Assim, não teremos nenhum problema ao
transmitirmos os ensinamentos. Precisamos conhecer o Evangelho que praticamos
para poder explicá-lo aos que chegam e só conhecem o Evangelho do livro.
A maioria das pessoas conhecem o Evangelho em torno
de frases e não sabem o que é uma experiência mística, que é a nossa
especialidade.
É por isso que Pai João determinou a execução dessas
aulas evangélicas.
Salve Deus!
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4ª AULA |
Salve Deus!
Agora, mais do que nunca, estou ficando convencido de que a nossa partida evangélica vem se tornando efetiva.
Vamos estabelecer uma ponte entre o tempo de Jesus e a nossa vivência atual, e vamos ver que, cada vez mais, vamos nos aproximando da semelhança das situações.
Vivemos intensamente as coisas, mas não as avaliamos
devidamente! É como as grandes pinturas, às quais só podemos avaliar com
profundidade quando as olhamos a uma certa distância.
Para fazermos a avaliação do que estamos
vivendo, precisamos sair do corpo, para assim podermos perceber como é vivo
este Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Já dissemos que, aqui, não aprendemos pelo
intelecto, mas, sim, pelo processo intuitivo. Todo nosso trabalho é intuitivo,
é a assimilação direta do fenômeno mediúnico.
Assim, procuramos fazer uma relação entre o nosso
grupo e aquele grupo iniciático que trabalha com Jesus, principalmente os
Apóstolos. João, por exemplo, que foi um dos Evangelistas, era, também um
pescador, e foi ele quem escreveu o Apocalipse. O Apocalipse, que é uma
projeção do futuro, foi um trabalho especial realizado por João.
Como um pescador poderia realizar um trabalho
de tamanha profundidade? Nós, também, somos pescadores, e estamos realizando o
verdadeiro trabalho evangélico, por inspiração direta.
Muito recentemente, aprendemos com Tia Neiva que o
traçado entre o Tibete e a Palestina tem uma situação muito especial. No
Tibete, durante séculos, foram preparados muitos iniciados, que trabalharam em
concentração, como verdadeiros espíritos extraterrestres. Não há explicação
para tal concentração de intensidade de conhecimentos transcendentais e de
construções nas montanhas, nas condições mais adversas. Só se pode assemelhar
aos grupos dos Equitumans, que chegaram em naves espaciais, nos Andes.
A Palestina continua sendo, até hoje, o
centro de onde parte a maior quantidade de informações, de conhecimentos, de
concentração de gente e a maior área de conflitos. A Palestina era, justamente,
a porta entre a área ocidental e a área oriental. A ela tinham acesso todas as
informações do Tibete. Esta era a situação no tempo em que chegou Jesus: uma
preparação, que havia se iniciado no Tibete, e a Palestina, área escolhida, que
havia recebido a preparação direta. José de Arimatéia era um lhama tibetano.
Ele era o mesmo Simão Sirineu, que ajudou a Jesus carregar a cruz, e era,
também, um rabino. Portanto, tinha várias personalidades. Foi também ele que
conseguiu, com Maria e José, a preparação de Jesus, tendo ele como tutor. Só
ele tinha condições para tratar de um espírito tão elevado.
Jesus passou por tudo porque a Lei assim
determinava. Só não passou pelo casamento, porque não tinha carma. Isso nos dá
idéia de que casamento é carma. Uma das determinações do carma é que a pessoa
não pode deixar de casar. E é por isso que os sacerdotes católicos não casam,
em busca de se assemelharem ao Grande Mestre Jesus. Como se isso fosse possível
a um ser humano!...
Na verdade, Jesus não veio para se redimir, mas para
confirmar a Lei Natural, física, que rege o sistema estabelecido por Deus.
Para se entender o espírito do Evangelho é preciso
entender o sentido das leis naturais. O mundo de Deus não tem nenhuma segurança,
nem nada certo. Ninguém sabe a hora da morte, nada sabemos sobre o dia de
amanhã, etc.
Todos os fenômenos da natureza, tanto físicos como
sociais, são sempre em termos de insegurança, e esta insegurança é que traz, ao
espírito, a busca da segurança transcendental. Se não houvessem os estados de
insegurança, os conflitos e as guerras, o Evangelho não falaria em armas, como
a lança, a espada, etc.
Para que possamos encontrar a tranqüilidade, é
preciso que subamos em busca do vértice do Triângulo, ponto comum e mundo do
espírito, ponto de purificação.
Só existe tranqüilidade da individualidade. Fora
disto é impossível porque o organismo físico impede que ocorra. A todo momento
estamos vivendo, intensamente, a vida e a morte.
A paz só existe na individualidade, no espírito, na sede do transcendental.
À medida em que a parte física vai enfraquecendo, o
conflito vai diminuindo, vamos caminhando para as soluções cármicas, vamos ao
encontro da paz, e nos encontramos livres do fator físico-psíquico, do fator luta
e do fator conflito.
Assim, é preferível enfrentar as lutas, as dúvidas e
os conflitos, do que fugir deles. A maioria dos prejuízos financeiros resulta
da tentativa constante de fugir à luta.
Daí resulta o mundo que progrediu tanto
tecnologicamente, em busca do conforto, que perdeu completamente a realidade de
poder chegar à área de paz. A busca de fugir à luta, pelo conforto, é tão
intensa, que levou o Homem a se apegar, cada vez mais, ao mundo físico, se
fixando na base do Triângulo.
No tempo de Jesus aconteceu a mesma coisa. Os homens
já tinham ultrapassado todas as faixas de encaminhamento para o ângulo superior
do Triângulo, e ficaram anulados em termos de percepção espiritual. O Homem ia
se anulando em relação a seu próprio espírito, face à luta natural pela vida.
Todo o Evangelho fala que os judeus seriam o bode
expiatório do Cristianismo. Na verdade, toda aquela humanidade o era, exceto o
Tibete e outras áreas de mosteiros, onde estavam situados os focos crísticos
realmente atuantes. Houve uma transferência daquele foco crístico para a área
onde estavam concentrados os vários tipos de humanidade, na Palestina. Foi aí o
lugar escolhido para a chegada de Jesus.
Entre o Tibete e o Oriente Médio havia uma
comunicação, apesar da distância imensa. A comunicação era rápida, e José de
Arimatéia era o responsável por estas comunicações. Inclusive, Maria e José
visitavam Jesus, no Tibete! O povo tibetano atuava sobre as pessoas que estavam
com Jesus, da mesma forma que, hoje, entidades atuam sobre nós.
Quando trabalhamos e emitimos, nós somos a própria
entidade, ela atua sobre nós. É por isso que dizemos: “Eu, Cavaleiro Verde,
Cavaleiro Especial...” Naquela hora, quem fala é o próprio Cavaleiro que está
incorporado em nós, não fisicamente mas espiritualmente.
Então, os lhamas tibetanos, que eram, talvez,
descendentes dos Equitumans, vindos, quem sabe, de Capela, prepararam toda a
infra-estrutura para a chegada de Jesus. Os lhamas projetavam sobre os
Apóstolos e eram eles que falavam através deles.
Daí a ligação entre os tempos mais remotos, mais
longínquos, e os Grandes Iniciados, que estavam preparados para receber aquele
impulso crístico.
Aí vemos que Jesus foi parte do Sistema. O Sistema,
como um todo, é o Verbo Divino, e sempre existiu em todos os tempos.
Do Tibete, aquela força poderosa se projetou na
Palestina. Os judeus carregavam com eles a Arca da Aliança, que, para eles, era
um instrumento intergalaxial. Para conter a Arca, no Templo de Salomão se fez
necessário uma construção especial. O Templo de Salomão era uma construção
essencialmente iniciática, tecnicamente construído, assemelhado a uma usina
atômica atual. Dentro dele havia o lugar onde somente os santos sacerdotes
podiam penetrar, equivalendo aos sacrários da Igreja Católica.
Há, portanto, uma série de relações das coisas que
são sistemáticas. Todas as técnicas iniciáticas do Templo de Salomão foram
levadas do Egito, por Moisés. Moisés se iniciou no Egito e, depois, utilizou
seus segredos contra os próprios egípcios, porque lá ele se rebelou, libertando
seu povo da escravidão. Na realidade, ele estava se rebelando contra a
degeneração dos sacerdotes egípcios.
Quem denunciou estes sacerdotes foram os Tumuchy,
como vem ocorrendo, atualmente, no Vale do Amanhecer.
O Vale é uma forma de denúncia de todos os
sacerdócios, de uma maneira indireta, porque nada cobra de ninguém. Falamos
alto e em viva voz que nós é que agradecemos a honra de servir ao Mestre Jesus.
Então, Moisés, quando percebeu a decadência dos
sacerdotes, fugiu, levando com ele os segredos iniciáticos, entregando-os na
Terra Prometida. Foi onde nasceu Jesus, já com o terreno preparado para a Sua
chegada. Aquela humanidade que se transferiu para a Terra Prometida, ali formou
o começo de sua individualidade.
Mas os sacerdotes que foram se formando, geração
após geração, foram, também, se degenerando, e quando Jesus chegou, estava tudo
preparado segundo os planos espirituais, mas os homens permaneciam concentrados
na base do Triângulo, presos às coisas da Terra.
O Templo de Salomão representou, em princípio, o
sacerdócio iniciático – a capacidade de comunicação entre os planos. Um templo
iniciático funciona durante um certo tempo. Depois, começa a degeneração, os
formalismos, as ambições humanas. Os sacerdotes começam a dominar a situação;
estabelece-se uma política e termina com um sacerdócio desorganizado, como é
até os dias de hoje.
Qual o perigo que corremos em nosso sacerdócio? É,
exatamente, o que aconteceu com os outros. Se não nos alertarmos, se não
fizermos esta Partida Evangélica, nosso Templo vai caindo dentro da rotina.
Para que isto não aconteça, devemos, primeiro, não
ficarmos presos somente à organização. Devemos viver os fatos extraordinários
que se passam em torno de nós, e procurar entendê-los.
São importantes o ritual, o formalismo, o uniforme,
mas é muito mais importante a nossa missão simétrica, para a qual trazemos um
mundo assimétrico.
Portanto, procurem em seus íntimos, porque a riqueza
está lá dentro, e não aqui fora.
Temos que enriquecer esta Partida Evangélica dentro
desta Corrente. Vamos transformá-la numa realidade.
Resumindo: o Sistema Crístico já existia antes da
chegada de Jesus; existiam pontos focais, onde se concentravam os ensinamentos
do Sistema Crístico; houve uma transferência de concentração humana para a
Palestina; vieram egípcios e judeus, e, pelo céu, chegavam amacês, com os
Grandes Iniciados projetando sobre a comunidade, como acontece, hoje, com os
nossos Cavaleiros; então, foi preparado o clima para a chegada de Jesus, que
veio confirmar a Lei Crística; Jesus se reúne aos Apóstolos, únicos seguidores,
naquela época.
Não esqueçam, como grande ensinamento:
“A riqueza está dentro de nós, na partícula crística!”
Salve Deus!
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5ª AULA |
Salve Deus, meus mestres!
Estamos entrando numa fase decisiva desta Corrente nesta Partida Evangélica, que diz respeito diretamente ao teste prévio dos Jaguares nesta nossa era. É o teste pelo qual estamos passando, antes de entrarmos em nossa jornada mais difícil.
As armas já nos foram distribuídas, e nossa
Clarividente está aproveitando cada minuto de sua vida para nos deixar todo
este sistema pronto e em funcionamento, o sistema composto pelo Turigano,
Estrela de Nerhu e Estrela Candente, em funcionamento conjugado com os Oráculos
em confronto.
Ela vem, durante todos esses anos, distribuindo as
armas, individualmente, e, hoje, já existe um número suficiente de Jaguares
credenciados para enfrentar esta jornada.
O problema, entretanto, repousa em um exame de
consciência, e esta Partida Evangélica nada mais é do que um alerta em torno
das coisas fundamentais desta Corrente, e a respeito mais diretamente da nossa
individualidade.
Temos que tomar uma consciência individualizada das
nossas posições estratégicas dentro desta Corrente, porque os prenúncios de tempestade
são muito claros e nos parece que o princípio do fim está chegando.
Periodicamente, nossa Corrente recebe influxos,
trazendo à tona uma série de recordações. As inspirações mediúnicas que se
apresentam nestas aulas nos chegam à semelhança de situações que se externam
nesses milênios e das quais nós participamos.
Nossas situações são mais ou menos as mesmas,
e começam as definições. É por isso que, em nossos cantos, sempre aparecem
algumas alusões aos dramas que vivemos em outras oportunidades e, quando
chegamos nos momentos das batalhas decisivas, entramos em revisão de todo o
nosso passado.
Cada Jaguar, de acordo com seus carmas e com sua
personalidade atual, está passando por um verdadeiro fogo cerrado, que dá uma
idéia bem clara das vacilações quando chega a hora da batalha.
É preciso, pois, que cada um de nós tenha uma
compenetração cada vez maior e individualizada, que mergulhe no conflito e que
veja qual o seu posicionamento, porque, daqui a pouco, não haverá mais tempo
para preparação.
Por exemplo: a emissão de cada um irá se tornar o
passo mais importante do nosso trabalho, porque vamos partir para a cura pelo
plexo.
O mestre, em qualquer circunstância, faz a sua
emissão, e com sua emissão e uma elevação feita por um outro mestre, um paciente
poderá ser curado instantaneamente.
Ora, as curas instantâneas foram realizadas, em
grande número, por Jesus, através dos tempos, sempre como um alerta, como
demonstração do poder do amor e do perdão. Traçamos uma ponte entre as coisas
que foram realidade no tempo de Jesus e a nossa realidade atual.
O Sistema Crístico é um organismo vivo, que nunca
parou de funcionar.
Quando realizarmos uma cura pela emissão,
naturalmente haverá uma repercussão muito grande, pelo fato em si, porque o
mundo está preocupado com a saúde, com a sobrevivência física. Então, o Vale do
Amanhecer irá ser alvo da corrida de muitas pessoas e, nesta altura, nós,
Jaguares, deveremos estar preparados para enfrentar as situações. Esta é a
razão básica desta Partida Evangélica. É a hora do combate.
A repercussão se fará sentir, também, nas
universidades negativas, nas sombras, e estes espíritos milenares serão
trazidos para se acertarem, se curarem.
Temos, pois, que estar preparados em nossa
individualidade, para que, juntos, formemos um verdadeiro exército.
Mestres, as coisas que brotaram, em termos de
informações, do tempo de Jesus, nos levaram a pensar em muitas coisas aqui na
Terra.
Espíritos que estiveram empenhados na preparação
daquela tarefa, naquele momento crítico de passagem de um milênio para outro,
tiveram muitos momentos de contradições. Participamos, com muito sofrimento, em
Esparta, em Roma, e hoje estes espíritos continuam tendo suas contradições.
Segundo nossa Clarividente, são sete as tribos que
povoam nosso planeta e, curiosamente, estas sete tribos estão representadas
aqui em Brasília.
Da mesma forma que, no tempo de Jesus, estamos nós
aqui preparados, dentro da implantação da idéia de Jesus. Estamos preparados
dentro de um sistema milenar e, de tempos em tempos, recebemos um toque de
Jesus para o cumprimento de uma determinada missão.
Se não existir um amor realmente incondicional
dentro de nós, é quase impossível enfrentar a realidade.
Uma amostragem disto está à nossa frente, aqui
dentro do Vale do Amanhecer, quando enfrentamos um problema de população, com
dificuldades terríveis. São pessoas irrecuperáveis, que se intrometeram entre
nós, e criam problemas insolúveis.
Segundo nossa Mãe, quem ama não precisa ter
tolerância, pois tem a força do amor assimilado, vivido e expontâneo, porque
esta situação é a mesma em que estávamos em Jerusalém, no Oriente Médio, no
período de Jesus e quando surgiram as perseguições.
Graças a Deus, não estamos sós e somos assistidos
pela força do amor que recebemos através do canal de nossa emissão.
Assim, quando estamos à frente de um obsessor
grudado em sua vítima, duas forças se apresentam: uma para a libertação daquele
espírito, e outra para seu maior acrisolamento.
Quando fazemos nossa emissão, se não
colocarmos nela toda a intensidade do nosso amor, os canais são abertos, mas
não nos atingem. É preciso, portanto, que, além da nossa preparação milenar,
nós nos conscientizemos, em nossa individualidade, da realidade de nossa
emissão, dando todo o nosso amor.
Quando Jesus implantou o Sistema Crístico, procurou
dar uma definição aos sete planos da Vida, que se antecipam ao Canal Vermelho.
O Canal Vermelho é uma organização feita depois destes sete planos, onde o
primeiro é o plano físico. Estes planos estavam indefinidos, misturados.
O plano é o ponto até onde a mente humana alcança.
Todo o sistema da Justiça Divina passa através do
próprio Homem, que define sua posição. Por exemplo: se eu me culpo de alguma
coisa, eu procuro me colocar no plano daquela culpa. Porque os planos não eram
definidos, os espíritos ficavam na Terra, amarrados, formando legiões e
assediando uns aos outros.
Quando Jesus acionou o Sistema, passando por todas
as exigências da Terra, os sacerdotes da época entraram em confrontação – uns,
cumpridores fiéis dos rituais, e outros, que complicavam as doutrinas –
formando cismas.
Esta confrontação era uma atração para os espíritos
de correntes negativas, e eles ficavam todos no plano da Terra.
Jesus organizou o Sistema e, com auxílio da força do
Sol e manipulação desta força, individualizou os sete planos e permitiu que os
espíritos se individualizassem dentro de cada plano.
Esta Justiça Divina é a prova de tudo, porque nos
julgamos a nós mesmos, nos colocando no plano em que nos achamos merecedores.
Todos estes conhecimentos faziam parte do
acervo dos sábios dos Himalaias, dos monges e dos lhamas, e estes espíritos
trabalharam na implantação e complementação do Sistema Crístico – e estávamos
no meio disto tudo!
Hoje, novamente, estamos realizando um trabalho tão
ou mais importante do que naquele tempo, e a nossa participação se faz em
termos de um julgamento ou de uma autoconsciência.
Cada um se coloca dentro de uma posição, mais ativa
ou menos ativa, de acordo com aquilo que conseguimos de nós mesmos.
Nossa responsabilidade, como grupo sacerdotal, é tão
séria como era a posição dos sacerdotes egípcios de outrora: muitos vacilaram e
outros tomaram decisões – como acontece, também, atualmente. É por isso que
estamos tomando a decisão desta Partida Evangélica, cada um de acordo com suas
possibilidades e confissões cármicas.
Salve Deus!
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6ª AULA |
Salve Deus!
Uma carta de Tia Neiva diz: “... a vaguear na amplidão circunstancial desta Doutrina.” Esta frase é importante em nossos contatos, nestas informações sobre evangelização, pelas circunstâncias e atitudes das coisas.
Se quisermos entender a nós mesmos, se quisermos entender esta Doutrina, temos que nos colocar mentalmente nas circunstâncias que rodearam o Mestre Jesus.
Não esqueçamos o fato
fundamental de que, enquanto Ele não fez sua aparição pública, Ele estava
interligando todos os pontos do Sistema.
No mundo anterior a Jesus –
talvez dois milênios – toda uma civilização, aqui nas Américas, lá no Oriente
Médio, na Índia, no Tibete e em outras regiões do mundo, tudo estava
acontecendo de terrível e problemas estavam se acumulando, da mesma forma como
está ocorrendo atualmente.
Hoje, o fator básico humano,
fundamental, determina, pelo mecanismo natural, o fator religioso que já entrou
em fase de abstração. Os homens falam da doutrina de Deus, mas de maneira
totalmente abstraída. Da mesma forma, predomina em certas regiões o formalismo
religioso, em detrimento de seu sentido mais profundo, que é a religiosidade
natural.
O mecanismo sempre foi o mesmo:
O espírito vem para a Terra e prepara o seu retorno.
Seria absurdo pensar que
Deus Pai Todo Poderoso houvesse criado o mundo e não houvesse criado os
mecanismos para cada geração, para cada milênio. Todo o mecanismo do Sistema
Crístico está no interior do Homem, porque sua religiosidade acontece
naturalmente.
Em todos os quadrantes do planeta, todos os
seres humanos dispõem do mesmo mecanismo: nascem, crescem, reproduzem e, quando
se completam, começam a se preparar, conscientemente, para sua partida de volta.
Assim, cria-se o culto, a
reverência a Deus, exteriorizada em termos de individualidade.
Os índios, por exemplo,
adoram o Sol e a Lua. Os fatores Sol e Lua estavam previstos nas antigas
religiões, há milhares de anos.
Periodicamente, o excesso de
formalismo fazia cair no dogmatismo, isto é, o indivíduo abandonado, no impulso
natural de encontrar dentro de si a divindade, põe em prática as coisas que lhe
são ensinadas por fora. Este fenômeno cíclico se repete, periodicamente, e
estava acontecendo, também, no tempo de Jesus. Os homens haviam abandonado a
percepção interior e buscavam os mecanismos das coisas exteriorizadas nos
livros dos sistemas de cultos, dos templos, etc.
Se nossa assistência
doutrinária não fosse ininterrupta, poderíamos cair, também, no mesmo
formalismo, e isto acontece quando o médium de afasta do seu trabalho de
elaboração interna, do seu interior, se afasta da observação dos fatos que
ocorrem consigo mesmo. Ele fica só no exterior, desligado, e quando chega a
hora da cobrança cármica, ele está despreparado e desguarnecido.
Segundo o próprio Jesus,
isto ocorre com o Homem que construiu sua casa em terreno arenoso. Quem
constrói em terreno firme, tem sua casa segura. As coisas seguras só podem ser
obtidas na elaboração individualizada, isto é, ninguém pode lhe dar segurança.
Você terá de obtê-la no raciocínio interior, próprio, na percepção
interiorizada.
Aí, sim, estaremos fazendo
religião.
Jesus começou desbastando
toda aquela camada pesadíssima, onde os homens não perderam o instinto normal
de religiosidade, não perderam o impulso natural de derivação. Eles perderam a
percepção e começaram a se agarrar ao exterior, ficando dominados pelo orgulho
e procurando fazer de Deus a sua imagem e semelhança.
Os homens começaram, então,
a pensar de acordo com seus interesses e suas imaginações, e até criaram uma
suposta legislação vinda de Deus, que determinava as maneiras de proceder.
Este é o mesmo mundo que
estamos vivendo hoje, mundo em viveram, naquele tempo, os homens do Oriente Médio.
A falta de funcionamento do
organismo mediúnico atrofia os impulsos do Homem, e ele vai vivendo ao sabor
das circunstâncias, agarrando-se às idéias que lhe são fornecidas, porque
perdeu sua capacidade de elaboração própria.
Surgem, aí, as seitas, como
esta do Reverendo Moon, que é um exemplo dos mais fantásticos e terríveis. A
mente humana chega à alienação total.
O Homem abriu mão de seu
poder decisivo, de seu poder de livre arbítrio. Cada vez mais ele se transforma
em massa. Seus mecanismos de comunicação, neste plano, se atrofiam, e ele
começa a viver um Deus falso e uma nuvem negra cobre o planeta, não deixando
passar mais nem a voz.
O neutrom se satura de tal
maneira que fica quase impossível transpô-lo.
Jesus, quando chegou,
iniciou a primeira fase do trabalho da preparação, e tudo o que aconteceu, a
partir daí, foi feito no silêncio do recolhimento dos grandes espíritos
missionários, que tinham suas sedes, seus lugares e sua triangulação de forças,
como temos aqui, em
nosso Templo.
Nossas três elipses formam uma triangulação
de forças. Isto significa estabelecer um sistema que irradia para todos os
quadrantes, para todos os lugares, do centro para a periferia.
A triangulação de forças
tornou possível a transferência de espíritos.
É preciso que, para se
entender bem as coisas, se mantenha a mente ligada nesta ponte que estamos
formando entre o que estamos fazendo aqui e o que foi feito no tempo de Jesus.
Ele preparou tudo, organizou o Sistema e, depois, quando tudo estava preparado,
iniciou o ensinamento público, dando exemplo público.
Os Grandes Mestres tibetanos
trabalhavam diretamente com os Apóstolos, no Oriente Médio. Eles tinham a
capacidade da percepção e da emissão. Muito pouca coisa ficou registrada e nós,
através da Clarividente, podemos ficar sabendo
destes detalhes, que estamos trazendo.
A amplidão circunstancial
desta Doutrina de Jesus é casual e está sendo transmitida pelos espíritos. Os
Grandes Iniciados não aprendiam a Doutrina de Jesus como era ensinada, mas,
sim, aprendiam o que era Jesus, o que era o Sistema.
Aí a diferença entre a
Filosofia Cristã e o Sistema Crístico. O Sistema Crístico é o aprendizado
transmitido de mestre para discípulo, através dos tempos. Esta é a segurança da
comunicação interplanos.
Estamos vivendo
intensamente, hoje, situações similares às do tempo de Jesus. Quando a massa
maior vai entrando no processo de alienação, da não percepção e da não individualização,
este processo de integração com a mente integrada nos formalismos, nas formas
preestabelecidas, surge a necessidade do carma coletivo, porque os indivíduos
viram massa.
Os espíritos entram em
catástrofes, e são transferidos para outras escolas, conforme o tipo de
atividades religiosas.
Nós estamos caminhando para
um destes carmas coletivos e já há quem esteja fazendo planos de sobrevivência.
Assim foi, no tempo de
Jesus, quando Ele transferiu multidões de espíritos através dos canais de
comunicação dos mestres preparados. O Sistema Crístico foi se impregnando na
Humanidade através dos fenômenos que aqueles homens faziam.
Os Iniciados de Jesus
transformavam verdadeiras multidões pela iluminação dos resíduos
ectoplasmáticos, das cargas magnéticas pesadas, e as pessoas começavam a sentir
as suas percepções. Jesus já havia, antes, preparado aqueles espíritos, mas,
durante aqueles três anos, foram as demonstrações práticas, pois, a partir
daquele instante, Ele apareceu publicamente e começou a pregação, a
demonstração prática e mediúnica de execução dos trabalhos.
Todos os supostos milagres de Jesus não eram
mais do que técnicas, que eram ensinadas e que Ele demonstrava para os
discípulos como fazer. Aquela região foi escolhida porque ali havia uma
amostragem da Humanidade daquele tempo. As coisas que hoje estamos aprendendo
foram ensinadas por Jesus àqueles, naquele tempo, para que as transmitissem à
frente, dando alicerces ao Sistema Crístico.
Estas coisas não estão
escritas, porque os segredos iniciáticos só são transmitidos de mestre para
discípulos, verbalmente. Através da percepção mediúnica estes ensinamentos são
transmitidos e recebidos até hoje.
Nossa grande dificuldade,
hoje, não está no perdão que a Doutrina possa nos dar, mas sim na nossa
capacidade de perdoar a nós mesmos. As coisas só são erradas quando nos atingem
pessoalmente. Para aprendermos a nos perdoar, temos que ser humildes, e seguir
Jesus.
Toda esta filosofia que
existe entre nós é o Sistema Crístico em funcionamento. É a nossa vibração
própria que irá estabelecer os campos magnéticos.
Uma sensação de culpa pode
levar muito mais ao desespero e ao fracasso do que qualquer agressividade que
possamos ter.
A religião, no sentido
restrito da palavra, é aquele desenvolvimento que nós aqui fazemos como mestres
e que se refere ao nosso Sol Interior. Nosso Sol Interior é alimentado com as
coisas que são tão vivas como no tempo de Jesus. Nós vivemos o Cristo Redivivo,
como diz nossa Mãe Clarividente.
É assim, porque temos
Iniciação, consagrações, ligações com os nossos Cavaleiros, nossos Ministros,
nossas Princesas, etc.
Quando ligamos nosso
espírito, colocamos nossa mente na condição de percepção das coisas que dominam
o nosso espírito. Saímos da personalidade e ingressamos na individualidade e,
através dessa vivência, vamos alimentando nosso Sol Interior.
Salve Deus!
SALVE DEUS!
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